Skip to content

Cova do Vapor.... a todo o vapôr Tonica! Traditional Geocache

This cache has been archived.

geololita: Por não haver condições para a manter. Obrigada a todos que a visitaram.

More
Hidden : 12/21/2011
Difficulty:
4.5 out of 5
Terrain:
3.5 out of 5

Size: Size:   small (small)

Join now to view geocache location details. It's free!

Watch

How Geocaching Works

Please note Use of geocaching.com services is subject to the terms and conditions in our disclaimer.

Geocache Description:


AQUI COLOCA O NOME DA FOTO

O desporto que deu origem ao Bodyboard era conhecido no Havaí como paipo-board. No fundo é um bodyboard mais erudito fabricado de madeira. O paipo é a prancha reportada como a mais antiga para apanhar ondas, pelo menos que esteja registado, mas é algo que surge como senso comum se pensarmos que é a forma mais obvia de andar nas ondas, e uma evolução natural ao bodysurf. Mais tarde os reis havaianos, e apenas eles construiram pranchas maiores, autênticos troncos, para andar "de pé" nas ondas, uma forma de se distanciarem da plebe. Os nativos em geral continuaram a usar o paipo para se divertirem, algo que veio até aos nossos dias até à invenção da prancha de surf.

O paipo esteve na obscuridade durante algumas décadas, até que o engenheiro químico e surfista americano Tom Morey foi quem deu cara nova ao desporto. Aperfeiçoando a ideia dos nativos, Morey, que morava no Havaí, re-criou um paipo usando a primeira prancha de espuma de polietileno. Chamou-lhe bodyboard. Ao mudar-se para a Califórnia, em 1974, começou com uma pequena produção de fundo de quintal. No ano seguinte, uma multinacional americana comprou os direitos de produção e passou a fabricá-la em grande escala.

A nível desportivo a performance do bodyboard chegou a píncaros nunca sonhados por Tom Morey, que apenas tinha planeado um desporto mais acessível a todos, em conformidade com o espírito paipo. No entanto as possibilidades desta prancha revelaram-se imensas, chegando a ser o desporto nr. 1 no que toca a desempenhos nas ondas mais perigosas do planeta. Nos picos mais desafiantes do planeta como pipeline, teahupoo, sharkisland, el fronton ou cyclops os limites foram e são ditados pelo que os bodyboarders conseguem fazer.

Esta mudança de atitude, ou revelação das possibilidades do bodyboard, mudaram radicalmente a natureza do mesmo, e se ainda é utilizado como meio de lazer pelas famílias em condições suaves, é também o desporto aquático mais agressivo e técnico da actualidade, exigindo uma preparação física intensa aos seus praticantes mais sérios, especialmente ao nível lombar. A quantidade de manobras que se fazem num bodyboard é imensa, e cada vez com mais grau de dificuldade, não sendo uma comparação fútil colocar este desporto como os ginastas do mar.
Ao ouvir os atletas que corriam em Supertubos, foi com muito orgulho que ouvi seguidamente (vezes sem conta!) durante toda a prova os elogios à onda dos Super, desde Hawainos como o John John Florence que vive em frente a Pipeline, passando por Australianos como Bebe Durbage e Fanning ou mesmo o Americano Kelly Slater entre muitos outros que estavam simplesmente “parvos” com a qualidade daquele beachbreak e nenhum deles sequer hesitou em dizer que os Supertubos era um dos melhores beachbreaks do Mundo e vindo de surfistas profissionais que passam a vida a viajar estas afirmações têm muita credibilidade. Quase ao mesmo tempo que Supertubos se apresentava ao mais alto nível para a Elite do surf mundial, a Praia do Norte debitava mais uma vez triângulos perfeitos que faziam a delícia dos Bodyboarders nacionais, enquanto tudo isto acontecia vejo Pierre Louis Costes dizer “apanhei altas ondas no meu Wedge favorito de todo o mundo” e vamos ver a Cova do Vapor é o Wedge preferido de Pierre Louis Costes que se decidiu mudar para Portugal de malas e bagagens, mais precisamente para a Costa da Caparica. Geograficamente estamos no Atlântico com uma das melhores janelas/aberturas de Swell possível, apresentamos uma costa sinuosa e com muitas características diversificadas com cerca de 900Km o que é bastante tendo em conta que nem sequer somos uma ilha e estamos a muito poucas horas de vôo de sitios como Canárias, Cabo Verde, Madeira, Açores, Marrocos sem contar sequer com a costa Espanhola que se encontra a um “pulinho” de carro. Tendo em conta que os Australianos chegam a fazer 3.000 e 4.000Km numa surftrip dentro do seu próprio País, fico com a ideia que não estamos assim tão mal servidos tendo em conta que sítios como Supertubos, Praia do Norte, Peralta, Cave, Cova do Vapor, S.Catarina, Fronton, Safi, Mundaka e outras ondas de classe mundial se encontram a poucas horas de distância para qualquer atleta que se queira treinar para investir numa carreira profissional.

Additional Hints (Decrypt)

Aãb zbyurf bf céf, pbaiéz ire nf zneéf. Cebphen ab ohenpb tenaqr qn crqen gncnqb pbz bhgen... Cbe snibe srpune orz b pbagrvare cnen aãb zbyune b ybtobbx

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)