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Projecto GeoRibatejo - Concelho de Alcanena Traditional Geocache

Hidden : 3/18/2013
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
3 out of 5

Size: Size:   regular (regular)

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Geocache Description:


Projecto GeoRibatejo - Concelho de Alcanena

Somos um grupo de geocachers que decidiram fazer algo de diferente e criámos um espaço de convívio para partilha de experiências, organizar caches em grupo e sobretudo conviver. Não existia uma forma fácil de nos podermos contactar e ir convivendo e como tal depois de algumas caches em grupo acabou por surgir o GeoRibatejo www.georibatejo.org que conta com a participação de todos os geocachers interessados que pertençam à região do Ribatejo. Este projecto visa dar a conhecer a nossa região e como tal escondemos uma cache em cada um dos concelhos do Ribatejo para te dar a conhecer um pouco sobre os encantos desta bela região do País.

O Ribatejo

O Ribatejo (também conhecido informalmente como Borda d’Água) é uma antiga província (ou região natural) de Portugal, formalmente instituída pela reforma administrativa de 1936. Ao contrário de outras províncias que foram restauradas em 1936, o Ribatejo foi uma província criada totalmente de novo, dado que o seu território pertencia tradicionalmente à antiga província da Estremadura.

No entanto, as províncias de 1936 praticamente nunca tiveram qualquer atribuição prática, e desapareceram do vocabulário administrativo (ainda que não do vocabulário quotidiano dos portugueses) com a entrada em vigor da Constituição de 1976.

Fazia fronteira a Noroeste com a Beira Litoral, a Oeste e a Sul com a Estremadura, a Sudeste com o Alto Alentejo e a Norte e Nordeste com a Beira Baixa. É constituído por 22 concelhos, integrando a quase totalidade do distrito de Santarém e ainda dois concelhos do distrito de Lisboa e um do distrito de Portalegre. Tinha a sua sede na cidade de Santarém.

  • Distrito de Lisboa: Azambuja, Vila Franca de Xira.
  • Distrito de Portalegre: Ponte de Sor.
  • Distrito de Santarém: Abrantes, Alcanena, Almeirim, Alpiarça, Benavente, Cartaxo, Chamusca, Constância, Coruche, Entroncamento, Ferreira do Zêzere, Golegã, Rio Maior, Salvaterra de Magos, Santarém, Sardoal, Tomar, Torres Novas, Vila Nova da Barquinha. 

A província passou posteriormente a contar com 22 municípios, posto que foi entretanto criado, na área do distrito de Santarém, o concelho do Entroncamento (1945, por divisão do de Vila Nova da Barquinha). O seu antigo território actualmente reparte-se pelas regiões do Alentejo, Centro e de Lisboa, sendo que até 2002 era o núcleo central da região de Lisboa e Vale do Tejo. 

Em termos de sub-regiões, acha-se repartido pela Grande Lisboa (concelho de Vila Franca de Xira), Alto Alentejo (concelho de Ponte de Sor) e ainda pela totalidade da sub-região da Lezíria do Tejo e quase todo o Médio Tejo (exceptuado o concelho de Ourém). 


 

Concelho de Alcanena
Entroncamento

Aspetos Geográficos
O concelho de Alcanena, do distrito de Santarém localiza-se na Região do Centro, no Médio Tejo. Fica situado na zona de contacto entre o Maciço Calcário Estremenho e a Bacia Sedimentar do Tejo. Parte do seu território faz parte do Parque Natural da Serra dos Candeeiros e é limitado a nordeste pela Serra de Aire, a 3 quilómetros dos chamados "Olhos de Água", nascentes do Alviela. A nível concelhio, faz fronteira a norte com o concelho de Ourém, a sul com Santarém, a este com Torres Novas e a oeste com Porto de Mós e Batalha do distrito de Leiria.

No total, abrange uma área de cerca de 127,1 km2 e é constituído por 10 freguesias: Alcanena, Minde, Vila Moreira, Moitas Venda, Monsanto, Bugalhos, Malhou, Serra de Sto. António, Espinheiro e Louriceira. Em 2005, o concelho apresentava 14 709 habitantes. O natural ou habitante de Alcanena denomina-se alcanenense.


Património Natural
As nascentes do Rio Alviela - são um dos mais belos recantos do Parque Natural das Serras D'Aire e Candeeiros, desde sempre conhecidas como Olhos de Água do Alviela. Estas nascentes, que foram durante décadas a principal fonte abastecimento a toda a cidade de Lisboa, são hoje um local visitado por milhares de turistas a quem deslumbra este espaço natural. E é também aqui que, cercados pela vegetação milenar típica do Mediterrâneo, fenómenos naturais únicos como a ressurgência da Ribeira de Amiais e o Canhão Cársico, são motivos de visita e estudo.


Património Construído
Permaneceram os árabes durante cerca 400 anos, sendo apontados como seus fundadores. No âmbito do património construído os edifícios históricos mais significativos são: Igreja de Nossa Senhora da Graça - a matriz de Bugalhos que tem como pontos de interesse a decoração de azulejos datados do século XVII, azuis e amarelos e ainda as esculturas quinhentistas, em pedra, de S. Vicente e de Nossa Senhora da Graça. Destaque ainda para as imagens de Santa Luzia e do Espírito Santo (século XVII e XVIII).

Igreja de Espírito Santo de Malhou - A igreja matriz de Malhou que se supõe datar de 1634, remete o seu valor aos azulejos que a decoram (século XVII) e às suas imagens, nomeadamente, a do Espirito Santo que segura um crucifixo, onde está pousada uma pomba (século XVI) e também à sepultura de Sebastião Duarte de Alviela, e de seu filho, datada de 1664.

Igreja do Espírito Santo de Monsanto - A igreja matriz de Monsanto. Datado de 1708, este templo barroco revela grande equilíbrio e excelentes proporções. Tem como referências de interesse o Portal, ladeado pelas imagens de S. João Evangelista e da Nossa Senhora da Conceição (esculturas em pedra de tamanho quase natural) e o seu interior, onde se encontra uma imagem do Espírito Santo (escultura em pedra do séc. XVII).

Igreja Matriz de Louriceira - Construção do início do séc. XVI, de carácter Manuelino, visível nas portadas laterais e nas três curiosas gárgulas zoomórficas. Destaca-se neste monumento o seu notável revestimento cerâmico e a abóbada arte zoada da capela-mor.

Quinta de Alviela - Solar do séc. XVIII, propriedade dos morgados de Alviela. Possui uma pequena capela dedicada a Santa Isabel. Na fachada do edifício principal aparece um conjunto interessante de três arcos de alpendre e uma escadaria que lhe confere nobreza. O Portal é ornamentado com escudo esquartelado de Henriques, Castros, Pedreiras e Vasconcelos-Ribeiro, encimado por uma cruz.


Património Arqueológico e Espeleológico
De entre os pontos de interesse histórico do concelho de Alcanena destacam-se as necrópoles neolíticas da Gruta dos Carrascos, a Lapa da Galinha e a Gruta da Marmota. Estas três necrópoles comprovam a ocupação pré-histórica desta região. As duas primeiras foram exploradas em 1908, num importante trabalho arqueológico, do qual resta abundante documentação escrita e um significativo espólio fotográfico.


Tradições, Lendas e Curiosidades 
O concelho é caracterizado por um enorme número de feiras, ao longo do ano, realçando-se: a Feira de Minde, em Minde, no último domingo de junho; a Feira de Artesanato tradicional das Aldeias, em finais de julho; a Feira de Sta. Ana e a Feira de Santana, com venda de produtos variados, atividades culturais e folclore, realizam-se também em julho; a Feira do Livro realiza-se na primeira semana de setembro. Das feiras mensais, salienta-se a de Santo António, na Serra de Sto. António, todos os dias 15 de cada mês. No mercado de Alcanena realiza-se todas as quartas-feiras e sábados uma feira semanal de produtos alimentares, flores, vestuário, calçado e mobiliário.

Em Espinheiro realizam-se todos os anos, entre os dias 25 e 28 de dezembro, as tradicionais festas em honra de N. Sra. da Encarnação e a Festa de 5 de outubro com desfile de bandas, bailes e folclore. A Festa de S. Pedro, com procissão, baile, desfile de bandas e espetáculos de variedades, e a Festa de S. João decorrem em junho.

A nível de artesanato destacam-se as almofadas de retalhos, balaio de junco e feno, bonecas de malha, trabalhos em bunho, candeeiros e mesas em bunho e cestaria em verga. O feriado municipal decorre na quinta-feira de Ascensão, também conhecida pela quinta-feira de Espiga (40 dias após a Páscoa).


Economia
A agricultura tem importância social no concelho, embora os solos sejam pouco férteis. Esta atividade constitui um complemento ao rendimento familiar, com destaque para o olival e frutos secos, cereais para grão e culturas forrageiras. Em relação ao setor pecuário, os suínos, caprinos e ovinos representam os maiores contingentes. Na produção florestal destacam-se o pinheiro bravo e o eucalipto.

O setor secundário tem tradição na indústria dos curtumes e de malhas, mas também são importantes as indústrias de solas, pelarias para calçado, vestuário, máquinas industriais e têxtil (produção de mantas, alforges, tapetes e carpetes).

O setor terciário está intimamente relacionado com o turismo decorrente do aproveitamento paisagístico em que o concelho está inserido, nomeadamente do Parque Nacional das Serras de Aire e Candeeiros e com os serviços (saúde, educação, serviços administrativos e judiciais).


A história do concelho
A origem da vila de Alcanena remonta, segundo alguns historiadores, à ocupação árabe da Península, da qual herdou, para além da toponímia, a fixação e o desenvolvimento dos trabalhos de curtimento de peles. Da influência árabe na região ter-lhe-á ficado, como atrás foi referido, a toponímia: as duas principais versões propõem-nos “alcalina”, “cabaça seca” e “al-kinan”, “lugar sombreado”. Contudo, e durante séculos, a história de Alcanena e sua região dilui-se na história mais geral do concelho de Torres Novas, do qual se desligou administrativamente no início do século.

Terra liberal por excelência, Alcanena vibrou com a implantação da República, a que está indissoluvelmente ligada. “Para o País a República, para Alcanena o Concelho”, foi o mote para unir os alcanenenses nesses tempos. Em 8 de Maio de 1914, pela lei Número 2 156, era criado o Concelho de Alcanena, integrando as freguesias de Alcanena, Bugalhos, Minde e Monsanto, até aí pertencentes ao concelho de Torres Novas, e Louriceira e Malhou, então do concelho de Santarém. O mesmo diploma elevaria Alcanena à categoria de vila.

Mas se a autonomia, por lei, chegou apenas em 1914, não há dúvida de que Alcanena, desde cedo, se começou a evidenciar pelas características das suas actividades económicas, com especial destaque para a indústria de curtumes.

A fixação da povoação é nitidamente medieval e a fundação da Confraria de Alcanena, em 1353, atesta que, a meio do século XIV, emergiam já sinais reveladores do sentimento comunitário dos moradores. No cadastro da população do reino, realizado em 1527, Alcanena, Peral e Gouxaria contavam 40 vizinhos, pelo que a população das três localidades deveria andar muito perto das duzentas pessoas, no início do século XVI. Em 1758 contava já com 267 fogos e 1067 habitantes, como freguesia do concelho de Torres Novas. Em 1764, com Monsanto, integra a 7ª Companhia da Capitania-Mor das Ordenanças daquele concelho, agrupando 13 esquadras repartidas por Monsanto, Alcanena, Covão de Feto, Gouxaria, Moitas Venda, Casais Robustos e Raposeira.

Em 27 de Outubro de 1782, em sessão da Câmara de Torres Novas, é deferido um pedido do povo de Alcanena que pretende realizar a Feira Franca de S. Pedro, anual, a 29 de Junho. Em 1788, aquela autarquia discute a realização de um Mercado Semanal em Alcanena, às quartas-feiras, autorizado pouco depois.

Estas duas imposições do povo de Alcanena fazem-nos pensar que a região detinha já uma vida económica muito própria e florescente, ao que não será estranho, pensamos, o surto que se terá verificado nas actividades de curtumes.

É desta época, concretamente de 1792, o brasão encontrado num edifício fabril da vila, associado a uma inscrição que diz tratar-se de uma fábrica de sola com privilégio do governo pombalino. Este desenvolvimento vai reflectir-se no número de fogos recenseados no ano de 1867: 472, quase duplicando os que a freguesia tinha 100 anos antes. Alcanena continua a crescer e a centralizar.

Em Julho de 1887, a Câmara Municipal de Torres Novas aprova a realização de um mercado semanal em Casais Galegos (hoje Vila Moreira) para, em 21 de Maio de 1896, dar parecer favorável à criação de uma Feira anual mista em Alcanena, no dia de S. João.

Mas, se o dinamismo económico era uma realidade, também o era o fervilhar de ideias de autonomia administrativa, estreitamente ligados a uma forte implantação do republicanismo.

Situado na região do Ribatejo, o concelho de Alcanena conta, actualmente, com 15 mil habitantes, distribuídos por dez freguesias (Alcanena, Bugalhos, Espinheiro, Louriceira, Malhou, Minde, Moitas Venda, Monsanto, Serra de Santo António e Vila Moreira) e uma área de 127,8 Km2.

O concelho apresenta-se hoje como um território caracterizado pela actividade industrial de curtumes, que é a sua principal base económica, logo seguida da indústria têxtil que, com raízes históricas na freguesia de Minde, assume igualmente um importante papel na economia local e regiona

A cache

Esta cache faz parte de um conjunto de caches escondidas por toda a região do Ribatejo colocadas pelo GeoRibatejo.

Tendo em conta os 22 concelhos do Ribatejo foi colocada uma cache em cada concelho de modo a poder dar a conhecer um pouco sobre cada um. Em cada uma destas caches irá existir um código necessário para completar a cache bónus final.  

Abrantes       Mapa
Alcanena
Almeirim
Alpiarça
Azambuja
Benavente
Cartaxo
Chamusca
Constância
Coruche
Entroncamento
Ferreira do Zézere
Golegã
Ponte de Sôr
Rio Maior
Salvaterra de Magos
Santarém
Sardoal
Tomar
Torres Novas
Vila Nova da Barquinha
Vila franca de Xira
Concelho Enigmático
Mapas Dinâmicos e Badges

Em colaboração com o geocaching-pt.net disponibilizamos mapas dinâmicos a todos os geocachers que pretendam usufruir dos mapas que ilustram as caches encontradas individualmente de cada concelho deste projecto.

Podem obter esses mesmos mapas clicando no seguinte link.

Podem também obter uma badge que ilustra, através de uma barra crescente, a quantidade de caches encontradas clicando no seguinte link.

 

 

Additional Hints (Decrypt)

Vzntrz fcbvyre

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)