Skip to content

O Tesouro de Cabanas Multi-cache

This cache has been archived.

btreviewer: Esta cache foi arquivada por falta de uma resposta atempada e/ou adequada perante as situações relatadas. Relembro a secção das guidelines sobre a manutenção http://www.geocaching.com/about/guidelines.aspx#cachemaintenance :

[quote]
Você é responsável por visitas ocasionais à sua geocache para assegurar que está tudo em ordem para funcionar, especialmente quando alguém reporta um problema com a geocache (desaparecimento, estrago, humidade/infiltrações, etc.), ou faz um registo "Precisa de Manutenção". Desactive temporariamente a sua geocache para que os outros saibam que não devem procurar a geocache até que tenha resolvido o problema. É-lhe concedido um período razoável de tempo - geralmente até 4 semanas - dentro do qual deverá verificar o estado da sua geocache. Se a geocache não estiver a receber a manutenção necessária ou estiver temporariamente desactivada por um longo período de tempo, poderemos arquivar a página da geocache.

Por causa do esforço requerido para manter uma geocache, por favor coloque geocaches físicas no seu espaço habitual de geocaching e não em sítios para onde costuma viajar. Geocaches colocadas durante viagens não serão muito provavelmente publicadas a menos que possa fornecer um plano de manutenção adequado. Este plano deve permitir uma resposta rápida a problemas reportados, e deverá incluir o Nome de Utilizador de um geocacher local que irá tomar conta dos problemas de manutenção na sua ausência. [/quote]

Como owner, se tiver planos para recolocar a cache, por favor, contacte-me por [url=http://www.geocaching.com/email/?u=btreviewer]e-mail[/url].

Lembro que a eventual reactivação desta cache passará pelo mesmo processo de análise como se fosse uma nova cache, com todas as implicações que as guidelines actuais indicam.

Se no local existe algum container, por favor recolha-o a fim de evitar que se torne lixo (geolitter).

Obrigado

[b] btreviewer [/b]
Geocaching.com Volunteer Cache Reviewer

[url=http://support.groundspeak.com/index.php?pg=kb.page&id=77][i][b]Work with the reviewer, not against him.[/b][/i][/url]

More
Hidden : 11/6/2011
Difficulty:
3 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   regular (regular)

Join now to view geocache location details. It's free!

Watch

How Geocaching Works

Please note Use of geocaching.com services is subject to the terms and conditions in our disclaimer.

Geocache Description:


Corria o ano 860.

Depois do saque pelos portos e vilas do mediterrâneo o Drakkar Viking navegava a toda a brida. Da sua tripulação de piratas fazia parte Harald o timoneiro, homem corpulento sempre pronto para a luta e para o roubo

A ideia de Sven, o capitão, tinha sido parar em terras da Galécia um pouco mais a sul, mas não sabia se seria bem recebido pelos compatriotas que segundo sabia, aqui se tinham instalado de forma pacífica tempos atrás, não queria entrar em lutas com os “Seus” e correr o risco de perder o seu saque, seria melhor prosseguir sem paragem em terras de Euracini e prosseguir mais para norte onde fundearia para se abastecer de víveres e água.

Sven apenas ansiava regressar à sua terra natal a longínqua Gotelándia. Naquele dia navegavam com vento a favor, mas no horizonte viam-se grandes e densas nuvens negras de chuva e vento, o mar começava a encapelar-se e as vagas subiam cada vez mais alto. Os homens habituados às agruras da vida em mar alto trataram de se acomodarem o melhor que podiam, sabiam que se aproximava tormenta. Por momentos Sven arrependeu-se de não ter fundeado em Euracini, por certo não teria custado muito fazerem-se passar por meros comerciantes em viagem, se tivesse escolhido bem quem iria a terra e não teria agora de enfrentar aquele mar violento, sem comida e sem água. Nos seus pensamentos apelou à protecção de Odin e de Thor.

Mas a tempestade caiu sobre eles com a mesma força do martelo de Thor, empurrando o drakkar para as rochas negras e afiadas que encobertas pelas ondas cercavam uma pequena baía bem mais a norte de Euracini. O orgulhoso navio desfez-se em pedaços contra os dentes afiados que pareciam projectar-se das ondas para os tragar. Os trovões ribombavam, os relâmpagos iluminavam um céu escurecido e ameaçador, parecia que Thor se tinha virado contra eles. Tudo terminou com espantosa rapidez.

Na manhã seguinte, um homem ainda entontecido e desgastado pela luta que travara pela vida, boiava agarrado a um pedaço de madeira. Harald tinha milagrosamente sobrevivido e viera dar à costa na enseada. À sua volta restos do drakkar estavam espalhados na areia e foi quando Harald avistou algo meio enterrado pelos destroços. A custo levantou-se e tentou alcançar o que lhe tinha chamado a atenção, aproximou-se e viu que se tratava do baú com a parte do saque de Sven. O maior pedaço do saque. Harald sabia que precisava desesperadamente de descanso, abrigo e comida e fez a única coisa que podia, arrastou a caixa e escondeu-a o melhor que conseguiu e partiu à procura de abrigo. Encontra um povoado não muito longe, gente simples, pequena, agricultores, que o recolhem e lhe dão de comer, muito enfraquecido pede uma pele e com um pedaço de carvão desenha o melhor que recorda o local onde depositara o saque, também este é escondido longe da vista dos aldeões enquanto se restabelecia. Mas Harald não resistiu ao esforço e à doença que o atacou e acabou por morrer. No povoado permaneceu a lenda da sua breve estadia e que por ali teria deixado algo de valioso escondido.

E é este mapa que sobreviveu até hoje, no local onde foi escondido por Harald naquele pequeno povoado perto de onde hoje é Viana do Castelo que tem de encontrar, para através dele chegar ao tesouro fruto da pirataria dos Vikings da Gotelândia e levar o seu saque.

 

Notas:

O termo viking (do nórdico antigovíkingr) ou viquingues é habitualmente usado para se referir aos exploradores, guerreiros, comerciantese piratasnórdicos(escandinavos) que invadiram, exploraram e colonizaram em grandes áreas da Europae das ilhas do Atlântico Nortea partir do final do século VIIIaté meados do século XI.

Esses vikings usavam seus famosos navios dragão-Drakkar- para viajar do extremo oriente, como Constantinoplae o rio Volga, na Rússia, até o extremo ocidente, como a Islândia, Groenlândiae Terra Nova, e até o sul de Al-Andalus. Este período de expansão viking - conhecidos como a Era Viking- constitui uma parte importante da história medieval da Escandinávia, Grã-Bretanha, Irlandae do resto da Europaem geral.

Com a queda do Império Romano, povoações de origem suevafixaram-se na região. A partir do século IX, pescadores Vikingprovenientes da Bretanhacriaram uma colónia pacífica em Villa Euracini. No século seguinte, dão-se as invasões normandas por todo o noroeste peninsular. VillaEuracini aparece pela primeira vez documentada como vila portuguesa em 26 de Março de 953, durante o domínio da CondessaMumadonaDiasna Era do primeiro Condado Portucalense. Durante a Idade Média, o nome Euracini modificou-se para Uracini, Vracini, Veracini, Verazini, Verazim e, eventualmente, Varazim

Neste contexto histórico e devido à prática da endogamia e ao sistema de castas, a comunidade piscatória da Póvoa manteve características étnicas próprias. Dados antropológicos e culturais indicam a colonização de pescadores nórdicosdurante a fase do repovoamento do litoral. Em As Praias de Portugal de 1876, Ramalho Ortigão relata o pescador poveiro constitui uma "raça" especial no litoral português; inteiramente diferente do tipo mediterrânico de Ovarou Olhão, o poveiro é do tipo "saxónio": ruivo, de olhos claros e hercúleo. Por outro lado, a população da faixa interior, mais antiga, era agrícola e de carácter galego, português típico do norte, de menor estatura e de tez morena. Numa pesquisa publicada em O poveiro em 1908, o antropólogo Fonseca Cardoso considerou que o poveiro é o resultado de uma mistura de fenícios, teutões, judeuse, principalmente, normandos. No livro TheRaces of Europe ("As Raças da Europa"), os poveiros nativos eram relatados como sendo ligeiramente mais loiros que o comum, tendo caras largas de origem desconhecida e queixos robustos.

As siglas poveiras, com um número restrito de símbolos que eram combinados para formar marcas mais intrincadas, eram usadas como um sistema de comunicação visual rudimentar ou como brasão e marca familiar para assinalar pertences. Os vendedores usavam-nas também no seu livro de conta fiada; os pescadores aplicaram-nas em rituais religiosos esculpindo a sua marca em portas de capelas católicas perto de montes ou praias; na mesa da Igreja Matriz durante o casamento; e tinham ainda importância mágica, tal como a sigla São Selimão, que era vista como um símbolo protector.

As siglas são herdadas e aos filhos era dada a mesma marca mas com um traço, chamado de pique. O filho mais novo, o herdeiro, não teria nenhum pique, herdando assim a marca-brasão.

As siglas são ainda hoje usadas, de forma cada vez mais ligeira, por algumas famílias; e estão, possivelmente, relacionadas com tradições vikings..

As siglas foram estudadas, pela primeira vez, por António dos Santos Graçano seu livro "Epopeia dos Humildes". Editado em 1952, o livro contém centenas de siglas e a história e tragédia marítima poveiras. Outras das suas obras são "O Poveiro" (1932), "A Crença do Poveiro nas Almas Penadas" (1933) e "Inscrições Tumulares por Siglas" (1942).

Para Santos Graça, as siglas estavam relacionadas com os povos castrejos e o autor chegou mesmo a comparar siglas poveiras e outras siglas mais modernas usadas por outras comunidades piscatórias com a escrita ibérica. No entanto, essa tese carece de provas. Depois de uma visita ao NationalMuseet de Copenhaga, Octávio Lixa Filgueiras casualmente encontrou peças marcadas com "marcas de casa" da Fióniana Dinamarca. Curiosamente, o complexo sistema hereditário de marcas encontrados na Póvoa de Varzim ocorreu também na Fiónia.

As siglas poveiras terão evoluído, provavelmente, através da colonização vikingentre os séculos IX e X e permanecido na comunidade devido à prática da endogamia e protecção cultural por parte da população. As marcas, usadas como brasão ou assinatura familiar para assinar os seus pertences, também existiram na Escandinávia, onde eram chamados de bomärken (marcas de casa)

Cada sigla-base tem um nome, normalmente relacionados com objectos diários, mas esta associação sigla-objecto parece ser tardia, tanto na Póvoa de Varzim como no sistema estudado na Fiónia. A ampulheta da Fiónia era desenhada da mesma maneira que o cálice da Póvoa de Varzim.

Dos objectos do quotidiano tradicional poveiro, destaca-se a igualmente Lancha Poveira, um barco que se desenvolveu a partir do DrakkarViking, sem a popa e a ré pronunciadas,

As diversas nações vikings estabeleceram-se em várias zonas da Europa:


Território e viagens dos Vikings.


Mapa mostrando os assentamentos escandinavos nos séculos:
Século VIII (vermelho escuro);
Século IX (vermelho);
Século X (laranja);
Século XI (amarelo). 
O verde indica áreas sujeitas a frequentes ataques vikings.

Notas:

A cache não se encontra nas coordenadas iniciais. Para chegar as coordenadas finais deverá utilizar o que está no primeiro local, depois de as descobrir deixe tudo conforme encontrou, de certeza que entenderá o trabalho e tempo despendido. Depois de encontrar a cache final agradecemos que tenham cuidado para deixar tudo bem protegido. Não retirem o contentor do sitio, levantem apenas a tampa!!!

Additional Hints (No hints available.)