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ARBUSTOS E FUMO (MIRAFLORES) Traditional Geocache

This cache has been archived.

CookySnack2: Quando fiz esta cache, nem sabia bem o que era o geocaching, peço desculpa a toda a gente! Há muito tempo que não venho cá devido ao computador ter estado avariado, e com estes logs todos já percebi que esta cache tem de ser arquivada. Quem sabe, se um dia eu volto a pô-la activa noutro lugar mais seguro e com menos dificuldade de acesso. Mais uma vez peço desculpa!

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Hidden : 9/26/2011
Difficulty:
2.5 out of 5
Terrain:
3.5 out of 5

Size: Size:   other (other)

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Geocache Description:

PT: Esta cache foi criada para mostra outra perspectiva de Miraflores/Algés EN: This cache was created to show a different perspective of Miraflores/Algés FR: Cette cache a été crée pour melanger une autre perspective de Miraflores/Algés

Translation

Algés, como muitas toponímias portuguesas, é um nome de origem árabe, derivando da palavra 'algeis'.


Com mais de oito séculos no vocabulário luso, foi D. Afonso Henriques quem usou primeiro o seu actual nome ao fazer constar, nos documentos do novo reino de Portugal, a expressão Reguengo de Algés para identificar a parte que vai de Alcântara ao Jamor.


A primeira sede de freguesia a que pertenceu Algés foi a de Nossa Senhora dos Mártires (ao Chiado), igreja nessa época situada fora das muralhas e a segunda, depois da Sé, freguesia cristã. Muitos anos depois a freguesia mudou a sua sede para a Ermida de Santa Catarina, erguida no alto de Ribamar, e mais tarde, no século XVI, para São Romão, em Carnaxide.


Ainda no século XVI, mais ou menos por volta do ano de 1559, inicia-se o desenvolvimento do litoral do reguengo para o que muito contribuiu a doação dos terrenos, pelo fidalgo D. Francisco de Gusmão, aos Frades Arrábicos (Franciscanos da Serra da Arrábida) que não só desenvolveram a agricultura, as vias de comunicação e a vida religiosa, como ergueram, entre outros, o Convento de S. José de Ribamar.


No ano de 1605 segundo inscrição em latim que ostenta, foi erguido algures na zona de Algés um Cruzeiro de mármore, por ventura com o objectivo de servir de marco às embarcações para ficarem de quarentena como medida de protecção a Lisboa contra a peste trazida de outros locais. Deslocado do seu primitivo lugar, conforme outra inscrição ('Mudou-se em 1727'), este Cruzeiro encontra-se hoje colocado junto ao Palácio de Ribamar e constitui uma das principais referências históricas de Algés, tendo sido, mesmo, incluído no Brazão da Freguesia.


Em 1728 numa propriedade, que descia a encosta de Ribamar, mandou o Conde de Vimioso construir o Palácio de Ribamar para residência familiar e centro de uma pequena Corte. Foi ainda neste período áureo que um devoto, Luís Tomé, mandou construir em meados do séc. XVIII, em Algés de Cima, a Capela de Nª Srª do Cabo, que ainda hoje existe, constituída por uma só nave, com coro e onde se destaca o altar com a imagem de Nª Srª do Cabo.


Contudo, por volta do século XVIII e princípios do século XIX todo este belo cenário se degradou devido ao desvio das águas e ao confisco dos bens das ordens religiosas em proveito da fazenda pública o que motivou a saída dos frades tendo o Convento e as suas terras sido vendidas em 1837.


Depois de diversos proprietários, o Conde de Cabral, em 1872, comprou tudo o que restava e fez a muralha e a bela construção dum palacete de airosas linhas, que ficou a chamar-se o Palácio Foz, que ainda hoje se pode contemplar na dianteira da encosta de Ribamar.


No fim do século XIX foi edificado por Policarpo Anjos, para sua residência particular, nuns terrenos comprados aos senhores Condes de Cabral o Palácio Anjos, recentemente objecto de obras de reabilitação, manteve o seu carácter histórico, tornando-se num novo espaço de cultura, tendo dado lugar ao Centro de Arte Manuel de Brito, materializada na sua colecção particular, prevendo-se ainda desenvolver exposições temporárias e a promoção de actividades de natureza transdisciplinar no contexto artístico contemporâneo.


Veio depois a linha do caminho de ferro (1889) e a do eléctrico (1901) e Algés passou a crescer rapidamente deixando de ser uma aldeia saloia para se tomar num arrabalde em franco crescimento. No entanto, só em 1991 Algés é elevada a Vila e em 1993 a Freguesia do concelho de Oeiras, sendo hoje, como diz Levy N. Gomes, no seu livro 'Algés ao longo dos tempos', '...uma das Vilas do Município que reúne melhores condições para se afirmar, cada vez mais, num dos pólos de desenvolvimento do Concelho...'.


Additional Hints (Decrypt)

GHOBF!

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)