Skip to content

Quedas do Luando EarthCache

Hidden : 9/12/2011
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
2.5 out of 5

Size: Size:   not chosen (not chosen)

Join now to view geocache location details. It's free!

Watch

How Geocaching Works

Please note Use of geocaching.com services is subject to the terms and conditions in our disclaimer.

Geocache Description:



Quedas do Luando

Nem sempre o senso comum é bom senso. Ao contrário do que o senso comum supõe, a principal riqueza material de Angola não são os diamantes, o petróleo, ou os outros recursos minerais de que o país possui em abundância. A água, a fonte da vida, é o principal recurso natural angolano. A água nunca falta em Angola, sendo usado na geração de energia hidroeléctrica, na agricultura ou no consumo humano, directo ou em utilizações industriais).

Boa parte da rede hidrográfica do país faz parte da Bacia do Congo, um corpo de água interior antes da separação do supercontinente Gondwana nas actuais África e América do Sul e na abertura do Atlântico Sul; a Bacia do Congo drena hoje para o Oceano Atlântico através dum dos maiores rios do mundo, o Congo. A abundante água angolana e a geologia variada do país geraram florestas impressionantes, inúmeros ecossistemas e formações geomorfológicas espectaculares. Esta Earthcache é um pretexto para visitar uma dessas feições geomorfológicas, as quedas do Luando.

As quedas de água podem estar associadas a falhas, com a subida do bloco de montante em relação ao de jusante ou a barreiras de rocha mais dura, que actuam como uma barragem a montante e são mais lentamente erodidas, criando desníveis de que resultam quedas de água. Esse é, por exemplo, o caso da crista quartzítica ordovícica das Portas do Ródão, no rio Tejo em Portugal (se não for pela beleza do local, use a EARTHCACHE que publicarei em breve como pretexto para uma visita ao local).

As quedas do Luando (no rio do mesmo nome) estão associadas a rochas vulcânicas cretácicas (já agora, a propósito, a maior parte dos quimberlitos mineralizados em diamante são episódios vulcânicos cretácicos, mas essa é uma outra história). Pode observar estas rochas vulcânicas emergindo da água e nas margens do rio Luando, perto das quedas (cuidado, não caia você). As quedas devem a sua origem quer à presença de uma rocha dura (um dolerito) quer, pelo menos indirectamente, à tectonização da região (estas rochas cretácicas ocorrem local, regional e nacionalmente a alinhamentos vulcânicos associados a zonas de fraqueza tectónica). O rio Luando corre no centro de Angola e é um afluente da margem direita do maior rio angolano, o Cuanza; estamos relativamente perto dessa confluência.

Para logar esta EARTCACHE, dirija-se à ponte (de carro não é aconselhável, no local perceberá porquê…). Desse ponto de vista, olhando na direcção das quedas, avista-se um destroço no meio do rio (a meio caminho das quedas): qual a natureza desse destroço? Olhe para a água que corre por baixo da ponte; flui rápida ou lentamente? Observe o fundo do rio (a água é límpida): neste local, observa um fundo rochoso ou arenoso? Há erosão ou deposição de sedimentos aqui? Caminhe um pouco ao longo das margens do rio; as rochas duras que encontram têm uma estrutura estratificada, orientada ou os cristais estão dispostos aleatoriamente? Finalmente, se quiser, adicione uma foto sua (ou do seu GPS, se tiver de ser) ou do rio a partir da ponte – o local merece boas fotos.

Luando waterfalls

Contrary to common knowledge, Angola’s most important material resource is not oil or diamonds (with plenty of both and other minerals in the country’s geological formations); water is this new nation’s most precious asset. Angolan water is used in energy generation, agriculture and for human consumption (directly or in industrial uses).

A good part of the country’s hydrography is connected to Congo Basin, formerly (before the South Atlantic Ocean opening) an interior water body, now draining to the ocean. Gondwana breakup (with South America and Africa separating) was a major tectonic event, with faulting and volcanic episodes. The abundant water and the varied geology of the country formed luxurious stretches of forest, diverse ecosystems and spectacular landforms. This Earthcache is a pretext to make you visit one of those landforms, the Luando Waterfalls.

Waterfalls may be associated to the presence of a fault (with one of the blocks raised in relation to the other), as a result of tectonic forces, or to the presence of an harder rock, that acts like a upstream dam (as in the past happened e.g. in the spectacular Ordovicic quartzitic ridges of the Portas do Ródão – Tagus River, Portugal; go there, it’s worthwhile – watch the forthcoming Portas do Ródão Earthcache).

The Luando waterfalls (in the river of the same name) are associated to doleritic Cretacic volcanism (by the way, most diamond-mineralized kimberlites in Angola are associated to Cretacic volcanic epsisodes , but that is another story). You will be able to watch these dark rocks emerging from the water and in both Luando River margins just next to the waterfalls (watch out, don’t you fall). In this case, both phenomena (a hard volcanic rock, installed in tectonized terrain) are associated to these water falls. The Luando River, a tributary of the Cuanza River right margin, flows in the center of Angola; we are not far from that confluence.

To log this cache, please go to the bridge over the Luando (currently a makeshift bridge, not to be crossed by car) look down stream and tell me the nature of the wreck in the middle of the river, midway to the falls, and whether the water flow is fast or slow pacing under the bridge. Watch the riber bottom jus where you are: is it made of rock or loose sediments (sand)? What does this say about the presence of erosion or deposition in this spot? You have arrived here (not for the faint hearted); take a short walk in the margins and look for the rock outcrops - do these rocks have a oriented, stratified texture or are the minerals randomly oriented? A picture of you (or your GPS, if you insist) or the river would be a nice plus – just keep it beautiful as the place.

PUBLISH YOUR CACHES BOTH THE LOCAL LANGUAGE AND ENGLISH. KEEP GEOCACHING GLOBAL AND FRIENDLY; DON’T KEEP IT FOR YOURSELF.

Additional Hints (No hints available.)