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Absque sudore et labore nullum opus perfectum Letterbox Hybrid

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batessolas: cansada de gente que maltrata o jogo, não cumpre as regras ... e desrespeita quem tem exigências de colocar caches originais e mais elaboradas.

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Hidden : 8/28/2011
Difficulty:
4 out of 5
Terrain:
2.5 out of 5

Size: Size:   regular (regular)

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Geocache Description:


Absque sudore et labore nullum opus perfectum

 

Breve Historia da Maia

Nascido na vila do Trastamires (actual Maia), junto à cidade do Porto, D. Gonçalo pertencia à família dos Mendes, tendo como irmãos Soeiro Mendes e D. Paio Mendes.

Na mocidade, por sua fidalguia e afinidade espiritual, tornou-se um dos maiores amigos do primeiro rei de Portugal,  D. Afonso Henriques. A vontade férrea de D. Gonçalo e suas inúmeras e épicas conquistas no campo de batalha – em que o risco à vida era o eterno desafiante – granjearam-lhe o cognome de "O Lidador".

Segundo a lenda popular, no dia em que comemorava 95 anos, Gonçalo Mendes estava na frente de uma batalha contra os muçulmanos, que estava a correr mal para o lado português. De repente, ganhou renovado vigor e, juntando um grupo de combatentes, atacou o inimigo. Este, ao ver um soldado envelhecido atacar com a força de um jovem, julgaram-se perante um acto mágico, o que lhes diminuiu o moral.

Assim, um dos maiores líderes muçulmanos decidiu enfrentar Gonçalo Mendes, na esperança de reconquistar o moral das suas tropas. Apesar de gravemente ferido, Gonçalo Mendes conseguiu derrotar o seu adversário, com efeitos demolidores, pois o exército muçulmano, sem líder, desorganizou-se, pelo que as tropas portuguesas conseguiram ganhar a batalha.

Finda a batalha, Gonçalo Mendes terá sucumbido aos ferimentos.

(…)

O Município da Maia é o natural e inequívoco herdeiro da antiquíssima Terra da Maia, que se estendia, nos meados do século XIII, desde a cidade do Porto, outrora limitada a breve espaço, até à margem esquerda do rio Ave.

Área de grande significado político, social e militar adentro do Portugal proto-histórico, a Terra da Maia foi berço dos Mendes da Maia, poderosos caudilhos regionais «portugalenses», que, juntamente com o primeiro Rei, devem ser considerados como co-fundadores duma nacionalidade politicamente autónoma no Ocidente da Ibéria: Portugal.

Os Mendes da Maia constituíam uma família radicada na Região desde a Segunda metade do século X. AboazarLovesendes é o seu antepassado mais remotamente conhecido. Gonçalo Trastemires, seu neto, que conquistou Montemor aos Mouros em 1034, viria a ser morto em Avioso, o montículo que se implanta no actual Castêlo da Maia, em 1038, provavelmente no contexto das questões dinásticas internas da monarquia leonesa.

Seu filho, Mendo Gonçalves, é tido como «Vir illustrisetmagnepotentie in toto Portugal» e o filho deste, Soeiro Mendes «o Bom», é citado como «prepotensetnobilissimusomniumPortugalensium».

Soeiro Mendes desempenhou funções da mais alta importância. Governador das terras recentemente conquistadas a Sul de Coimbra, quiçá em nome do próprio imperador Afonso VI, viria ainda a ter um alto papel junto do Conde Henrique, assumindo talvez mesmo a sua representação no decurso da ausência do Conde na administração do Condado.

Mendo Soares e Paio Soares foram dois dos filhos de Soeiro Mendes. Ambos foram personagens importantes na corte de D. Henrique. Paio Soares foi governador de Montemor e da Maia e alferes de D. Teresa, o que constituía o mais importante cargo militar do Condado. Soeiro Mendes, Gonçalo Mendes e Paio Mendes serão três dos filhos de Mendo Soares cuja acção, mormente no que respeita ao segundo e terceiro, será decisiva na autonomia política de Portugal.

Em todo o caso os Mendes da Maia eram, pelos meados do primeiro quartel do séc. XII, os verdadeiros expoentes da aristocracia portucalense. E quando sentiram que, na corte de Dona Teresa, tomavam prevalência os aristocratas galegos, trazidos pela mão dos Travas, os Mendes da Maia começaram a urdir o "golpe de Estado" que levaria aos Campos de S. Mamede.

A intervenção dos irmãos Mendes revelar-se-ia decisiva na conjuntura que alçaria à chefia do condado o moço Infante Afonso.

Com efeito, é crível que, alguns anos após a morte do Conde Henrique, o filho dos condes portucalenses se mantivesse no convívio e na familiaridade dos Mendes da Maia. Desde 1118, Paio era arcebispo da Sé primacial bracarense, e como tal a primeira figura da Igreja portucalense. E tal facto constituía um passo importante no crescimento da conjura contra Dona Teresa.

Em 27 de Maio de 1128 o Arcebispo e o Infante lavram em Braga um importante documento. O Infante promete ao Arcebispo direitos sobre várias vilas e lugares, diversas isenções e alguns importantes privilégios. E acrescenta que tais concessões serão feitas, «logo que obtiver o governo de Portugal». E o documento a que nos atemos justifica ainda as liberalidades do Infante, ao dizer que elas se deviam à ajuda que ele receberia do Arcebispo. De modo lapidar Alberto Feio chama ao documento de «acta da fundação de Portugal».

Os acontecimentos precipitam-se. E em 24 de Junho terão o seu momento decisivo. As forças leais a Dona Teresa encontram-se com as forças do Infante e do Arcebispo nos Campos de S. Mamede. As forças do Infante, comandadas por Gonçalo Mendes, saem vencedoras da contenda.

Aquela era, na expressão plástica de Acácio Lino, «a primeira tarde portuguesa».

É que Portugal para sempre autónomo começava então.

Os Mendes da Maia, Paio e Gonçalo sobretudo, assumiam assim, verdadeiramente, o papel de construtores da Pátria. Paio fora o estratega do "golpe de Estado" e Gonçalo fora o seu executor operacional.

Décadas depois, quando o primeiro Rei levava o seu esforço de conquista às terras transtaganas e os portugueses se internavam pelos confins da "província de Alcácer", Gonçalo Mendes, verdadeiro «adiantado» de Afonso Henriques, travava nos Campos de Beja o seu último combate. Era «a morte do Lidador».(…)

 

 

                    A Cache:

 

 Na escola havia grande alvoroço. As aulas tinham começado.

Muitos meninos tinham chegado a esta escola pela primeira vez.

Uns conheciam-se, outros não, uns eram da Maia, outros não…

Na primeira aula a professora lembrou-se que seria engraçado que todos se pudessem apresentar. E sugeriu uma charada: depois do nome, o lugar onde moravam teria de ser dito em enigma.

Para que os outros pudessem conhecer melhor o local onde moravam deveriam também trazer algumas fotos,

Foi a alegria geral pois todos queriam falar…inventar... E assim surgiu o desafio que vos deixo:

 

A. Começou o José:

Chamo-me José, sou natural de Moreira uma freguesia da Maia, Sempre gostei muito de Historia se quiserem conto-vos a Historia da Maia…moro perto dum monumento enorme… numa das rotundas da Maia.

 

 

Baseado no conceito clássico de Arco de Triunfo (em três volumes) espelha a simplicidade e a rectidão das gentes da Maia. Os três volumes correspondem a três pilares fundamentais da idiossincrasia maiata: a Religiosidade, o Trabalho e a Cultura Popular Maiata. Estas características foram a razão de ser do triunfo das gentes da Maia, corporizado no nome de individualidades que irremediavelmente se encontram interligados a este território (o Lidador, o Visconde Barreiros e o Doutor José Vieira de Carvalho). É uma obra da autoria do Arquitecto Pais de Figueiredo, inaugurada a 17 de Maio de 2003

 

B. Logo a seguir um dos mais malandrecos responde:

O meu nome é: Camões! …, Luís de Camões e moro mesmo em frente às escolas na Avenida com o meu nome… como sou muito atleta, contam que atravessei os mares a nado, até tenho um monumento de bronze em minha honra,

 

 

Obra do Escultor José Lamas, presta um tributo à juventude da Maia..

Não se esqueçam também de observar o Principal complexo desportivo do Concelho, dotado de infra-estruturas únicas, que realçam a Maia capital do desporto em Portugal

Estádio Municipal Doutor José Vieira de Carvalho Arquitecto Branco Ló / Engenheiro Domingos Cruz

 Complexo Municipal de Ginástica Arquitecta Olga Marques / Arquitecta Susana Carvalho

 Pavilhão Gimnodesportivo Arquitecto Branco Ló / Arquitecto Ludgero Castro

 Complexo Municipal de Ténis Arquitecto Miguel Moreira

 

C. Pois eu…Chamo-me António da família Santos Leite. Na minha rua há uma árvore, que não é uma árvore qualquer. E acordo todos os dias com os sinos da Igreja. Fazem tanto barulho que não me deixam chegar tarde às aulas.

 

Tributo ao crescimento sustentável da nossa terra, agradecimento à Natureza, da autoria do arquitecto José Carlos Portugal. “...  O tema-desígnio do projecto é ”a Árvore” - “A Árvore-Mãe”, protecção, referência na paisagem, marco-memória, abrigo, relógio do ciclo-da-vida. O discurso poético, apela à consciência da “parte oculta” - “tudo o que vemos, tem outro tanto que não vemos”,“há sempre um outro lado das coisas” - apela portanto à “serenidade-no-ser e à prudência­no-agir”. A provocação consiste na ambição de tornar este discurso de sinal intimista, suficientemente surpreendente para, por entre o tráfego automóvel, no centro de uma pequena placa giratória, introduzir um precalço no bulício urbano - fazer parar um transeunte, por um breve momento que seja, para olhar uma raiz saída do chão no alto de um monte. Ou a árvore da vida que nasce um tanto abaixo da superfície das coisas. Ou a passagem, a estrada, que corta a Montanha passando sobre o Rio... “

 

D.Chamo-me Gonçalo, sou das Famílias Mendes, das Valentes Gentes da Maia, mas agora moro pertinho dos Passos do Concelho, tenho um cavalo, mas não me deixam vir nele para a escola. Ao lado da minha casa há uma Torre muito bonita o Ex-líbris da nossa cidade.

 

Esta estátua personifica uma homenagem ao cavaleiro Gonçalo Mendes da Maia, um dos gloriosos militares que ao lado de D. Afonso Henriques lutou pela independência e alargamento de Portugal. O cognome de “ O Lidador “ deve-se às diversas vitórias em batalhas contra os mouros. Nasceu em 1079, foi um Fidalgo turbulento e arrebatado, faleceu aos 90 anos em combate na Batalha de Ourique. Este monumento, da autoria do Escultor Lima de Carvalho, foi inaugurado a 9 de Julho de 1984.

A Torre Municipal de Serviços da Maia é mais uma obra emblemática deste concelho e do dinamismo das suas gentes. A Torre é um marco determinante num processo de desenvolvimento sustentável, representando um abrir a um novo ciclo de progresso. Embora de construção recente, a Torre Lidador já representa uma referência no concelho pois, pela sua imponência e os seus 20 pisos, é visível em qualquer ponto das dezassete freguesias do concelho. Representa a capacidade de trabalho, o espírito empreendedor, a transparência e a abertura do Poder Local. Foi inaugurada a 9 de Julho de 2001 e é da autoria do Arquitecto António Machado

 

E. Eu também sou José da família Silva Figueira e sou o que moro mais longe, muito juntinho á linha do Comboio. Quer dizer… antiga linha do comboio… que agora já só lá resta a minha casa a Estação da Maia. Eu podia ir para uma escola que havia lá muito pertinho… mas a minha mãe diz que já sou muito crescido para voltar para a Creche.

 

A estação de caminho de ferro da Maia, com o percurso da linha Porto/Guimarães, foi construída no início dos anos 30. Possui magníficos painéis de azulejos com cenas da vida rural. Dispõe ainda de pequenas hortas ao serviço dos moradores e de um ATL (actividades tempos livres) para as crianças da freguesia.

Junta de Freguesia da Maia :Antiga Creche, serviu essencialmente para ajuda de crianças desfavorecidas da freguesia (séc. XX).

José da Silva Figueira nasceu em 1838 no lugar de Picoto, freguesia de S. Miguel de Barreiros (Desde 21 de Dezembro de 1950 Freguesia da Maia). Foi um grande benemérito tendo financiado obras de interesse público, no ano de 1882, (Visconde Barreiros)

 

F. Eu sou o Miguel e quase vizinho do José, também tenho a sorte de acordar com os sinos, não preciso de despertador, Moro mesmo ao lado da Igreja com o meu nome.

 

É uma Igreja do estilo barroco, construída em 1738. Apresenta uma planta constituída por uma só nave que termina numa capela-mor quadrangular. A fachada apresenta um estilo barroco nacional, austero e simples. O seu exterior frontal, incluindo a torre, encontra-se revestido a azulejo do 3º quartel do século XIX. No frontão abre-se um pequeno nicho com a imagem em pedra do padroeiro da Maia, S. Miguel de Barreiros. No seu interior possui espectaculares exemplares de talha dourada, uma Cruz de Malta e um magnífico vitral da Nossa Senhora do Bom Despacho

 

G. Que engraçado… afinal somos todos vizinhos, eu sou o Francisco da família Gramaxo, a minha casa está dentro duma grande quinta. De lá consigo ver toda a Maia, dizem que tem boas vistas. Mas para vir para a escola a minha mãe traz-me de metro… quer se dizer: saio pela porta que dá para o metro.

 

A Quinta dos Gramaxos, actual Quinta da Boavista, remonta ao ano de 1910. É uma casa de campo do estilo setecentista com magníficos jardins e uma capela no seu interior. Possui um portal com o brasão dos Gramaxo.

 

Ao olhar as fotos, a professora que era da Maia, descobriu que em cada conjunto uma delas era “falsa”… não correspondia de todo, ao local que cada um dizia morar e então lembrou-se de fazer outro desafio: com essas “falsas”, numerando-as elas indicariam as coordenadas de um outro local onde ela esconderia uma caixa de presente.

 

 A fórmula: 

 N 41 14, [(A-C) (E-G) (C-D)] 

 W 008 37,[(F) (A-B) (E)]

 

A cache pretende, assim para além do desafio e diversão, despertar a comunidade geocacher para a descoberta da Maia

É inquestionável a riqueza patrimonial que o Concelho da Maia possui, não apenas sob o ponto de vista edificado como natural, riqueza essa que passa tantas vezes despercebida à população, com prejuízos para a salvaguarda desse mesmo património e para a comunidade que, por desconhecimento do mesmo, acaba por dele não usufruir.

 

O percurso tem cerca de 5km que pode ser feito a pé, de bicicleta ou de carro. Aconselho-vos a pé pois podem descobrir muitos mais recantos e pormenores da Maia que se calhar nem eu conheço.

As coordenadas iniciais são do inicio da letter a cache está nas decifráveis.

Sejam discretos.

.

 

NOTA: Um ficheiro com o texto da cache, encontra-se disponível para transferência. AQUI.

 

Percursos Pedonais Urbanos
http://turismo.maiadigital.pt/
http://pt.scribd.com/doc/18960/Percurso-pedestre-urbano-na-Maia

Additional Hints (Decrypt)

Aãb fr nprvgnz ybtf zvavznyvfgnf. N fbzn qnf vapótavgnf é vthny n 26

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)