Esta cache está localizada num parque de lazer inserido no Monte da
Padela, Perímetro Florestal de Entre Lima e Neiva. Este Monte
inclui diversas freguesias do concelho de Viana do Castelo, umas
viradas para o Rio Lima, a zona norte do monte (Sta Leocádia de
Geraz do Lima, Sta maria de Geraz do Lima, Deocriste, Portela Susã)
e outras viradas para o Rio Neiva, a zona sul do monte
(Carvoeiro, Barroselas e Mujães).
Até há presente data o monte da Padela tem sofrido diversos
incêndios, apesar do grande esforço da equipa de Sapadores
florestais que existe no local. Esta equipa durante todo o ano,
planta e limpa a área dos baldios de Carvoeiro e no caso de um
incêndio no local, são os primeiros a aparecer.
Dado
o esforço desta equipa e dos baldios de Carvoeiro podemos desfrutar
desta cache, pois está localizada num parque de lazer, onde se pode
ver uma charca com peixes e nenúfares e uma envolvência arbórea
diversificada, muito diferente da monocultura do eucalipto e pinho
que vemos por todo o lado.
Este
monte é um dos pontos mais altos a sul do concelho, característico
por grandes afloramentos rochosos e espaços abertos onde predominam
algumas espécies arbustivas, tais como: o tojo - Ulex europeaus, a urze
- Colluna
vulgaris, a giesta - Cytisus scoparius, o
sargaço – Cistus
monspeliensis/Cistus psilosepalus, a sargaça
- Halimium
alyssoides, carqueja - Pterospartum
tridentatum, etc. e uma grande rede hidrográfica com dezenas de
linhas de água que irrigam os solos a caminho dos seus principais
regatos (Requeirão da Padela; Rio Covo; Regato de São Paio; Rego de
Cão; Regato dos Reis Magos).
Uma
das características deste espaço é a silvopastorícia,
verificando-se ainda bastante gado, essencialmente caprino e ovino
no local. A floresta original da Padela que envolvia estes espaços
mais abertos deveria ter sido tipicamente ibérica ainda com alguma
influência mediterrânica, constituída maioritariamente por algumas
espécies de quercíneas (carvalhos - Quercus robur/Quercus
Pyrenaica e
sobreiros - Quercus suber);
castanheiros - Castanea sativa;
oliveiras - Olea
europaea; medronheiros - Arbustus umedo;
intercaladas com algumas espécies de pinheiros (pinheiro silvestre
- Pinus
sylvestris, pinheiro bravo - Pinus pinaster e pinheiro manso
- Pinus
pinea) e com
tojos - Ulex
europeau . Hoje pode-se verificar o aparecimento de
diversos carvalhos e sobreiros espontâneos que nos indicam
precisamente o passado, que tem resistido aos sucessivos
incêndios. No entanto, não podemos deixar de referir a
existência de grandes povoamentos de eucalipto - Eucalyptus globulus, de
origem australiana, e de pinheiro bravo - Pinus pinaster,
(espécie nativa), para fins puramente comercias.
Neste
Parque de Valinhas as espécies arbóreas existentes são muito
diversificadas, podendo-se verificar o Liquidamber, os Carvalhos,
os Chamaecyparis, as Piceas, os Pinheiros, Loureiros, Medronheiros,
Ciprestes, etc.
Esperemos
que gostem do local e que encontrem a cache, também o mais natural
possível.
Agradecemos
que preservem o local: não deitem lixo ao chão e em período
crítico, por favor, nada de lume. É completamente proibido!!!!!! Se
virem fumo, liguem o 117. Obrigado
Boa
sorte
A Cache
- A cache é uma pequena
embalagem de com cerca de 8 cm de diâmetro/ 3 cm de altura e contém
o habitual. Cache note/log book e um pequeno lápis, pelo que
aconselhamos a levar material de escrita. Dá para deixar algum
objecto para troca ainda que não muito grande.
Por favor tenha cuidado ao manusear o
container porque é de difícil substituição e manutenção.