Nem só de fortelezas, guerras, conquistas e derrotas se faz a
história dos castelos de Portugal...Neles habitaram reis e rainhas,
principes e princesas.. Neles se viveram romances e histórias de
amor que inundam o nosso imaginário desde tenra idades...
Com esta cache tem inicio a viagem de um TB pelos castelos e
palácios de Portugal onde principes e princesas foram felizes para
sempre...
Por definicão entende-se castelo como residência fortificada do
rei ou de um senhor feudal e dos membros de sua corte, construção
comum em toda a Idade Média. Além de servir de refúgio para o rei
ou o senhor e sua corte, os castelos também desempenhavam outras
funções, como prisão, guarda de riquezas, arsenais de munição e
armas de guerra e mesmo centros de administração local.
Assim os Castelos e Palácios contam a história, cultura, tradição e
estilo de vida do ser humano.
O Castelo de Ourém, também conhecido como Paço dos Condes de
Ourém, localiza-se na cidade de mesmo nome, freguesia de Nossa
Senhora das Misericórdias, Concelho de Ourém, Distrito de Santarém,
em Portugal.
Em posição dominante sobre a vila medieval e a ribeira de Seiça, é
considerado um dos mais belos castelos portugueses.
As informações acerca da primitiva ocupação humana são escassas,
mas a sua localização e características particulares (em torno de
uma fonte de água) levam os estudiosos a acreditar que se tenha
desenvolvido desde a pré-história, sucessivamente ocupado por
Romanos, Visigodos e Muçulmanos. Estes últimos aí terão erguido uma
fortificação. Esta deverá ter sido reconstruída nos primeiros
tempos da monarquia, uma vez que a primeira referência a um castelo
de planta triangular no alto do monte remonta a 1178.
A povoação e seus domínios foram doados por D. Afonso Henriques
(1112-1185) à sua filha, D. Teresa, em data anterior a 1180, visto
que neste ano a infanta lhe outorgou Carta de Foral. Essa terá sido
confirmada pelo rei D. Afonso II (1211-1223).
Data do século XV a fase de grande esplendor da vila, sob a
direcção de D. Afonso, quarto conde de Ourém, que promoveu grandes
reformas no conjunto do castelo medieval, fazendo erguer ainda o
edifício do Paço e a Igreja.
Este castelo foi vítima do terramoto de 1755, que lhe causou danos.
Posteriormente, no contexto da Guerra Peninsular, sofreu extensos
danos causados quando da ocupação da vila pelas tropas napoleónicas
sob o comando do general Masséna (1810).
Classificado como Monumento Nacional por Decreto publicado em 23 de
Junho de 1910, o conjunto foi posteriormente restaurado pela
Fundação da Casa de Bragança.
O castelo ergue-se no topo de uma colina, na cota de 330 metros
acima do nível do mar. Apresenta planta no formato triangular
irregular, com torres nos vértices.
Ao centro da sua praça de armas abre-se uma cisterna de planta
ogival, alimentada por uma fonte.
A torre Noroeste é conhecida como Torre de D. Mécia, por ali ter
sido confinada aquela infortunada esposa de D. Sancho II.
No lado Norte do castelo abre-se o Terreiro de Santiago, com uma
estátua do Condestável D. Nuno Álvares Pereira ao centro.
A Cache contém, originalmente, um logbook, uma caneta, um Botão
cor-de-rosa, e um TB.