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O objectivo desta cache é dar a conhecer mais uma casa da Guarda Florestal, claro que está abandonada e em avançado estado de degradação.
A Corpo Nacional da Guarda Florestal
O Corpo Nacional da Guarda Florestal (CNGF) (também designado Polícia Florestal) era o serviço operativo da Direcção-Geral dos Recursos Florestais (DGRF) para a execução da função de Autoridade Florestal Nacional atribuída àquela direcção-geral. O CNGF era comandado pelo director-geral dos Recursos Florestais, estando, os seus efectivos, distribuídos pelos serviços regionais da DGRF.
Em 2006, o CNGF foi extinto, sendo os seus efectivos integrados na carreira florestal das equipas de protecção florestal (EPF) do Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da Guarda Nacional Republicana, mantendo a DGRF a função de autoridade florestal.
Tal como o ex-CNGF, as actuais EPF/SEPNA são um órgão de polícia criminal responsável pelas acções de polícia florestal em Portugal Continental, especialmente fiscalizando as actividades cinegéticas, pesca e os ilícitos ambientais no espaço agro-florestal,complementando com todas as competências atribuídas no âmbito da consolidação institucional do Serviço de Protecção da Natureza e Ambiente da Guarda Nacional da Republicana.
As EPF também mantêm a antiga missão, do ex-CNGF, de investigação e determinação de causas dos incêndios florestais, em auxílio da Polícia Judiciária. Nesse âmbito deram e colaboraram na formação de vários corpos policiais, nomeadamente Polícia Judiciária, Corpo de Polícia Florestal da Região Autónoma da Madeira, Guarda Nacional Republicana (Após transferência de competências da ex-Polícia Florestal) e Guarda Civil Espanhola, mantendo a primazia dentro das Equipas NPA/SEPNA, nesse âmbito, fruto da formação e conhecimentos anteriormente adquiridos.
O Ex-Corpo Nacional da Guarda Florestal foi o primeiro corpo policial português a exigir o nível secundário complementar para admissão de agentes. Actualmente continuam a ser os únicos agentes policiais no âmbito SEPNA,com formação técnica florestal.
Actualmente, continuam as negociações com o Secretário Adjunto da Administração Interna, com vista à integração plena de carácter voluntário na carreira militar da GNR, dos efectivos provenientes do extinto CNGF.
de Lapa do Lobo localiza-se no limite dos concelhos de Carregal do Sal e de Nelas, na parte sul no qual se integra A delimitá-la encontram-se as freguesias de Canas de Senhorim de Oliveira do Conde a sul, e de Cabanas de Viriato, a poente, integrando-se no distrito de Viseu. O Vocábulo lapa" designa essencialmente uma grande pedra mais ou menos espalmada, ou uma laje que, ressaindo de um rochedo, forma debaixo de si um abrigo para gente ou animais, significando ainda abrigo ou cavidade a que a laje serve detecto.
Lapa do Lobo pertenceu a Canas de Senhorim ate ao ano de 1186, data em que foi doada por D Sancho 1 ao bispo de Visou, O Jogo Pires, sendo designada de Lapa de Lupo na carta de aforamento de Algiraz, no ano de 1275. A pertença à Sé de Viseu não foi pacífica, sobretudo porque a ambição dos cónegos era grande e contestada. Apesar do pedido do Infante D.Henrique, em 1430, para que o Cabido renunciasse à posse da Canas e do seu termo em favor de Pedro Nunes Homem, sobrinho do bispo D. João Homem este se terá sido atendido, a prazo, no terceiro quartel do século XV, tendo-se gerado grande litígio entre o rei D. Afonso V e o Cabido de Viseu, desta vez sobre as jurisdições de cível e crime nas terras de termo de Canas. Em 1475, D.Afonso V diminuiu a questão doando a terra a Álvaro de Carvalho, no entanto as contendas não terminaram, obrigando a uma intervenção apostólica em 1523.
O Rei D. Manuel I concedeu-lhe carta de foral em 1514, concedendo um relativo desafogo a população que era apenas obrigada a pagar ao Cabido um oitavo do pão e do vinho e uma porção de linho com restrições apenas quanto a venda das propriedades, a qual não deveria ser feita a pessoa privilegiadas que não pagassem estas prestações. O estatuto de Canas e do seu termo passou a ser, em 1765, o de um concelho pertencente ao rei que "apresentava as justiças do dito concelho, assim juiz ordinário, vereadores procurador e mais oficiais de justiça, câmara, órfão, direitos redis e “almotaçarias”.
O Censo de 1527, por sua vez faz referencia a "Lapa de Lobo, fazendo-se, no Cadastro desse mesmo ano, a sua doação a Canas, juntamente com os lugares de Vale de Madeiros, Póvoa de Santo António Carvalhal Redondo e Val Cham, tendo o lugar cinquenta vizinhos. O número de habitantes quintuplicou entre este ano e 1638, certamente com base numa relativa prosperidade económica.
O orago (Padroeira) da freguesia é Santa Catarina, a qual, segundo a lenda, aparecia no lugar da Santa - Lapa do Lobo. Sendo Levada para o povoado, regressava sempre ao seu local. Construída a Capela de Santa Catarina e sendo levada em procissão a Santa nunca mais voltou ao local.
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