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AS MULHERES DA REPÙBLICA Traditional Geocache

Hidden : 3/11/2011
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

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Geocache Description:

O Grupo de Feministas que na I Republica, desenvolveram uma actividade política muito intensa a favor da emancipação e do direito ao voto das Mulheres.
Fazem parte do Grupo de Feministas da época Ana de Castro Osório e Adelaide Cabete que tiveram papel determinante, entre outros apontamentos a descoberta que foram estas mulheres que teceram a 1ª bandeira da Republica de 1910.

AQUI COLOCA O NOME DA FOTO

Adelaide de Jesus Damas Brazão Cabete conhecida como Adelaide Cabete (Alcáçova, Elvas, 25 de Janeiro de 1867 — Lisboa, 14 de setembro de 1935) filha de Ezequiel Duarte Drazão e de Balbina dos Remédios Damas, foi uma das principais feministas portuguesas do século XX. Republicana convicta, foi médica obstetra, ginecologista, professora, maçom, publicista, benemérita, pacifista, abolicionista, defensora dos animais e humanista portuguesa.

Foi pioneira na reivindicação dos direitos das mulheres, e durante mais de vinte anos, presidiu ao Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas, nessa qualidade reivindicou para as mulheres o direito a um mês de descanso antes do parto e em 1912 reivindicou também o direito ao voto feminino, sendo em 1933, a primeira e única mulher a votar, em Luanda, onde viveu, a Constituição Portuguesa.

De origem humilde e órfã, começou a trabalhar muito nova na apanha da ameixa e trabalho de serviço doméstico em casas ricas de Elvas.

Casou com o Sargento Manuel Fernandes Cabete, republicano que a ajudava nas tarefas domésticas e que a lançou na militância republicana e feminista e a incentivou a estudar. Esta em 1889 aos vinte e dois anos fez o exame da instrução primária e em 1894 concluiu o curso liceal.

Em 1895, mudam-se para Lisboa, onde se matriculou no ano seguinte na Escola Médico-Cirúgica, concluindo o curso em 1900 com a tese Protecção às Mulheres grávidas Pobres como meio de promover o Desenvolvimento físico das novas gerações.

Torna-se médica obstetra e ginecologista com consultórios na Baixa.

Republicana militante, tal como o marido, participou activamente na propaganda que antecedeu a mudança de regime em 5 de Outubro de 1910, quando escrevia contra os monárquicos e os jesuítas denotava os seus ideais republicanos, confirmados no interior da Liga Republicana das Mulheres, a que esteve ligada, tinha então ideias progressistas e muito avançadas para a época, de entre estas, reivindicou para as mulheres o direito a um mês de descanso antes do parto. Alguns factos emolduram a sua vida pública nestes tempos, com actos simbólicos de cidadania, por exemplo, em 1910 com duas companheiras, coseu e bordou a bandeira nacional hasteada na implantação da República, na Rotunda, em Lisboa.

Em 1912 reivindicou o voto das mulheres, com outras mulheres feministas também importantes, criou e integrou organizações feministas, nelas exercendo diversos cargos, foi mais de vinte anos Presidente do Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas, que fundou conjuntamente com outras mulheres republicanas de renome, com estas também fundou a Liga Portuguesa Abolicionista, as Ligas de Bondade, organismos que também chegou a dirigir por diversas vezes.

Foi médica e professora do Instituto Feminino de Odivelas (conhecido popularmente por meninas de Odivelas e tendo em 1911 o nome de Instituto Feminino de Educação e Trabalho) e regeu neste a disciplina de Higiene e Puericultura (durante dezassete anos), na Universidade Popular Portuguesa dirigiu um curso com o mesmo nome.

Na experiência docente caracterizava-se nas teorias pedagógicas com exemplos práticos, que apresentou em Congressos de entre estes os mais importantes foram: Congresso Internacional das Ocupações Domésticas (Gand em 1913); Congresso Internacional Feminino de Roma (1923); Congresso do Conselho Internacional das Mulheres (Washington em 1925); I e II Congressos Feministas e da Educação (1921 e 1928); Congressos Abolicionistas (1926 e 1929). Em alguns chegou mesmo a representar no estrangeiro o governo português.

Escreveu dezenas de artigos, de temática diversa, essencialmente de carácter médico–sanitário em manifestava frequentemente as suas preocupações sociais, apresentando soluções e medidas profiláticas de doenças e epidemias, publicando sobre o assunto as obras Papel que o Estudo da Puericultura, da Higiene Feminina, etc. Deve Desempenhar no Ensino Doméstico (1913), Protecção à Mulher Grávida (1924) e A Luta Anti-Alcoólica nas Escolas (1924).[2] Também escrevia artigos onde demonstrava as suas reivindicações de carácter feminista, nesse campo fundou e dirigiu a revista Alma Feminina (entre 1920 e 1929) e colaborou com numerosas publicações periódicas como: Educação; Educação Social; O Globo; A Mulher e a Criança; Pensamento; O Rebate.

Benemérita, defendeu sempre as mulheres grávidas e pobres, as crianças e as prostitutas, era não obstante isso, radical em assuntos de decência feminina, mostrando-se contrária à importação da moda feminina, criticando as saias curtas e recomendando o uso da saia até um palmo do chão.

Humanista, aplaudiu o encerramento de tabernas e manifestou-se contra a violência nas touradas, o uso de brinquedos bélicos e outros assuntos que se revelariam temas vanguardistas para a época, temas esses que ainda mantêm a sua actualidade.

Em 1929 vai com o sobrinho Arnaldo Brasão para Luanda desiludida com a nova situação política do país com a implantação do Estado Novo (Portugal), partiu para Angola, onde se dedicou sobretudo à medicina e onde se envolve em polémicas pela defesa dos indígenas, em 1933 foi a primeira e única mulher a votar a Constituição Portuguesa que instala o Estado Novo e a que se opunha fortemente, regressa em 1934 já doente e debilitada vindo a falecer em Lisboa na freguesia de São Sebastião da Pedreira em Setembro de 1935.

Mulher dinâmica, de forte personalidade e grande frontalidade, o seu dinamismo não a deixou dormir sobre os louros conquistados, a sua acção não se limitou a teorias mas traduziu-se em realidades práticas, era conhecida pelos seus próximos como carinhosa e bondosa, vestia num estilo simples e não elaborado, era objectiva e de linguagem clara deixa-nos por esse motivo uma obra importante.

Ana de Castro Osório
Origem: Wikipédia Ana de Castro Osório (Mangualde, 18 de Junho de 1872 — Setúbal, 23 de Março de 1935) foi uma escritora, especialmente no domínio da literatura infantil, pedagoga, feminista e activista republicana portuguesa.

/br /br Ana de Castro Osório foi pioneira em Portugal na luta pela igualdade de direitos entre homem e mulher. Escreveu, em 1905, Mulheres Portuguesas, o primeiro manifesto feminista português.

Foi uma das fundadoras do Grupo Português de Estudos Feministas, em 1907, da Liga Republicana das Mulheres Portuguesas, em 1909, da Associação de Propaganda Feminista, em 1912, da Comissão Feminina ‘Pela Pátria’, em 1916, a partir da qual se formou, no mesmo ano, a Cruzada das Mulheres Portuguesas.

Casada com Paulino de Oliveira, membro do Partido Republicano aproximou-se desse partido, tendo, depois da instauração da República, colaborado com o ministro da Justiça, Afonso Costa, na elaboração da Lei do Divórcio.

É considerada a criadora da literatura infantil em Portugal, com a série de contos infantis Para as crianças que publicou, entre 1897 e 1935, em Setúbal, em fascículos.

Foi membro da obediência maçónica Grande Oriente Lusitano e da Ordem Maçónica Mista Internacional "Le Droit Humain" - O Direito Humano.

origem: Wikipedia

Additional Hints (Decrypt)

ab ohenpb ngenf qn nysnmrzn

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)