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Moinho de Maré [Mitrena] Traditional Geocache

Hidden : 3/20/2011
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

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Geocache Description:


 
MOINHO DE MARÉ [MITRENA]
 
 

Moinhos de Maré - As origens e breve história

Noutras épocas em que as fontes de energia escasseavam e eram limitadas apenas à força muscular, ao vento e correntes, os moinhos de maré tinham uma grande vantagem sobre as outras formas energéticas: a sua constância e previsibilidade. Existem duas marés diárias o que garantia cerca de 4 horas de moagem. Eram construídos nos estuários dos rios em terrenos baixos, e em zonas abrigadas que permitissem represar as águas.

O primeiro moinho de maré de que se tem conhecimento surge no séc.XII no sul de França. Ao longo dos séc. XIII e XIV expandiram-se por toda a Europa. Em Portugal a primeira referência de moinhos de maré refere-se ao de Castro Marim em 1290. Em 1313 há notícia de um em Alcântara (Lisboa) e 1386 no Montijo. Em 1403, Nuno Álvares Pereira, que era proprietário de quase todos os terrenos banhados pelo braço do rio Tejo que entra no Seixal, mandou construir o moinho de Corroios, o primeiro que se ergueu naquela área. Em 1404 os bens que tinha na zona do Seixal, incluindo o moinho de maré, foram doados ao Convento do Carmo. A partir do séc.XV os carmelitas promovem as construção de outros moinhos naquela área: o Moinho da Raposa, do Galvão, do Capitão, da Passagem e o Moinho da Torre. Outros moinhos se ergueram na margem esquerda do rio Coina, igualmente a partir desse século. Com o terramoto de 1755 quase todos os moinhos ficaram em ruínas tendo sido na sua maior parte restaurados ou mesmo reedificados.

Moinhos de Maré - O funcionamento

Os moinhos de maré são habitualmente construídos em rios, perto da sua foz, onde a acção das marés é mais forte. É aproveitada a existência de uma enseada, isto é, de uma reentrância no terreno, natural ou artificial, onde a água da maré cheia possa ser armazenada. Esta enseada é separada do resto do rio por um açude.
No enfiamento do açude fica o próprio edifício do moinho, por baixo do qual existem aberturas para a passagem da água: uma passagem para a água que sobe e outra ou outras para a água que desce, onde se encontram os rodízios que fazem girar as mós.

Quando a maré sobe, a água passa do rio para a enseada (chamada caldeira), onde fica armazenada. Quando a maré baixa, todas as comportas existentes no moinho são fechadas, impedindo que a água que entrou na caldeira volte para o rio. Na maré baixa, verifica-se então uma diferença de nível entre a água que está na caldeira e a água que está no rio.
Nesta altura, são abertas as comportas da passagem da água onde estão os rodízios. A água retida na caldeira escoa-se e, ao fazê-lo, faz girar os rodízios e as mós a eles ligadas. O moinho cumpre então a função para que foi construído: fazer farinha.

Em Portugal, existem vários moinhos de maré no Rio Tejo, no Rio Sado e no Rio Arade, pelo menos. É na margem sul do Tejo que se encontra a maior parte deles. Existem sobretudo no concelho do Seixal, embora também haja moinhos de maré no concelho do Barreiro e no da Moita (em Alhos Vedros).

Fonte: blog A Matéria do Tempo

 
 

Mitrena Revisitada - A Cache

A cache encontra-se escondida na zona envolvente, e pretende dar a conhecer este moinho de maré esquecido no tempo.

 
 

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