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[307] Montelavar Traditional Geocache

This cache has been archived.

Team GeocacherZONE: passamos pelo local e o mesmo foi vandalizado ...

a cache deixou de fazer sentido.

Obrigado a todos o que a visitaram.

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Hidden : 2/28/2011
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

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Geocache Description:


Montelavar e os seus arredores localizam-se a norte e a leste da serra de Sintra, nos limites do concelho de Sintra. Desde tempos remotos que esta localidade é habitada. Já na Pré-História, mais propriamente no Neolítico verifica-se a fixação de povoados provisórios em seu redor. O motivo desta fixação pode ter sido devido a aspectos de ordem geográfica (os solos, o clima, a água...), ou ainda ligados à magnetização e aos astros.

Dentro das primeiras actividades, pode concluir-se pela observação de materiais arqueológicos, que estes primeiros habitantes de Montelavar tinham como base de sobrevivência a caça e a criação de animais. A agricultura nesta altura não nos aparece como actividade principal, talvez devido à fraca produção dos solos, que ainda hoje se verifica. No século I a.C. verifica-se a ocupação de toda a região pelos romanos. È a partir desta altura que Montelavar é integrada nos agri (campos) do Município Olisiponense, cuja sede, Olisipo, corresponde à actual Lisboa. Olisipo e seus agri constituíam, pois, um município de direito romano, invejável estatuto único na Lusitânia, além de relativamente raro no resto da península, o qual parece ter sido atribuído ainda por César, talvez no ano de 49 a.c.

Dentro do espólio arqueológico regional, permite supor que Montelavar tenha sofrido forte romanização pelo menos desde meados do século I a. C., tratando-se de um significativo grupo de inscrições funerárias que fornecem os nomes, relações familiares e outros dados. Eis alguns nomes encontrados em cipos funerários (feitos por canteiros romanos): Júlia Severa, Gaio Júlio, Marcos Fábio, Júlia Severa Audaloa.

Segundo a tradição popular, o primitivo local do "habitat" em estudo erguia-se no Outeiro, colina sobranceira ao povoado. Porém, são já da época romana os vestígios arqueológicos seguros e abundantes que conhecemos em Montelavar, vestígios que surgem fora do Outeiro, em concreto na proximidade da Rua do Espírito Santo e em toda a sua extensão, desdeo interior da povoação aos descampados conhecidos por limites de Abremum. De realçar também, terem sido os romanos a implementar a exploração dos jazigos da região.

Mais tarde e já no período da ocupação Árabe, Montelavar observa uma decadência da exploração dos seus mármores retornando à actividade agrícola. Os costumes e as tradições dos habitantes de Montelavar praticamente não são alterados limitando-se o ocupante a governar politicamente. De salientar que a ocupação da região foi pacífica. Nos séculos que se seguiram, durante a Idade Média, o povoado presencia a construção de uma Albergaria com fins religiosos.

Nos fins do século XV, no reinado de D. Manuel I, a povoação é elevada a freguesia. Após esta data ressurge muito lentamente a exploração do mármore, até que no século XVIII, nomeadamente com a construção do convento de Mafra e a recuperação da cidade de Lisboa após o terramoto, a extracção do mármore torna-se a principal actividade. Verifica-se também um forte aumento populacional com a chegada de canteiros de outras regiões do país. Nos fins do século XVIII estariam a trabalhar nesta região mais de 50.000 canteiros.

No século XIX aparecem as chamadas serrações que não eram mais do que um aproveitamento das azenhas de moer trigo, localizadas à beira dos ribeiros. O papel principal destas serrações era facilitar o corte da pedra, por meio de lâminas de ferro. Embora o corte da pedra fosse facilitado e mais rápido, havia um problema, só trabalhavam durante o Inverno porque no Verão, período seco, eram obrigadas a parar. Mais tarde, este problema foi solucionado com a adopção das serrações a energia pobre resultante da queima de carvão.

Uma actividade não principal mas também importante desta área era a moagem de trigo que podia ser feita ou através de azenhas movidas a água ou por meio dos moinhos de vento bastante vulgares nesta freguesia, e bem integrados na região saloia, com características bastantes específicas nomeadamente na sua construção. Os moinhos e azenhas entraram em declínio durante a primeira metade do século XX devido sobretudo ao aparecimento da energia eléctrica. O mesmo aconteceu com as serrações, que são substituídas por fábricas localizadas não à beira-rio, mas perto do local da exploração das jazidas.

Dentro da arquitectura salientamos as casas com traços tipicamente saloios. A maior parte das casas de primeiro andar foram construídas nos finais do século XIX, mostrando assim as condições financeiras dos seus habitantes, no auge da época próspera da transformação do mármore.

 

Fonte: Wikipédia

Additional Hints (Decrypt)

Zntaégvpn, qr seragr cnen b zbahzragb qb pnagb qvervgb whagb nb puãb

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)