Azaruja
A origem da aldeia, Azaruja, provém da ribeira da Razucha, de acordo com o Tombo das Delimitações do Concelho de Évora, em 1536. Mais tarde passou a denominar-se Vila Nova do Príncipe (nome que a República não homologou).
A constituição da mais populosa e industrializada aldeia do concelho de Évora, remonta à segunda metade do séc. XVIII e foi fundada, segundo os dados disponíveis, pelo Alcaide-mor do Castelo Ventoso, Martim Lopes Lobo "em terras suas para delas fazer vila".
Após a implantação do regime constitucional Azaruja viu com prazer a montagem no seu seio de fábricas de cortiça. Foram os ingleses e catalãos os primeiros a construírem as suas fábricas de cortiça e trouxeram a prosperidade de Azaruja.
É por este motivo que a população de Azaruja apresentava um carácter misto, cosmopolita e rural, sendo frequente ouvir-se falar português e espanhol. Desta diversidade de raças saiu um tipo inconfundível em todo o Alentejo.
Existem na freguesia alguns imóveis com grande interesse cultural, de entre os quais se destacam o Pelourinho, a Igreja Paroquial, o conjunto do Palácio do Conde da Azarujinha.
A vila de Azaruja começou a ter importância na segunda metade do século XVIII, no local situado a cerca de dois quilómetros da igreja paroquial. Aí se desenvolveu a indústria corticeira, que ainda hoje é a principal actividade da vila. A Azaruja teve efemeramente, durante o século XIX, o nome de Vila Nova do Príncipe. Para o desenvolvimento populacional da freguesia contribuiu também, no final do século XIX, o Conde de Azarujinha, que aforou as suas propriedades em courelas, dando origem à fixação de rendeiros.
CONJUNTO DO “PALÁCIO DO CONDE DE AZARUJINHA”
Construção do séc. XIX, mandada edificar pelo Conde de Azarujinha, o qual nos finais do séc. XIX aforou uma das suas propriedades em pequenas courelas – 200 – das quais 90 ficaram na Freguesia de S. Bento do Mato e as restantes na de S. Miguel de Machede (Courelas da Azaruja e Courelas da Toura, respectivamente).
"A Sala"
Construção modesta de um só piso, à frente da qual se realizavam as feiras francas.
Tradicionalmente, diz-se que foi neste edifício, em Maio de 1834, que foi redigido e assinado o documento de rendição imposta a D. Miguel, pelo general Duque da Terceira e pelo Marechal Saldanha, após a tomada de Arraiolos e Vimieiro, e encontrando-se a “Sala” ocupada pelo Quartel General do Exército de D. Pedro IV. Daqui terão partido os dois cabos de guerra para o Castelo de Évoramonte, onde se firmou a Convenção que pôs termo às lutas liberais.
A Cache: Recipiente do tipo Tupperware, comporta livro de visitas, e alguns objectos para troca
Nota: Tenha especial cuidado ao fazer o registo da cache, cuidado com os muggles.