E o burro sou eu???
Reza a história que certo dia, um burro, já entradote, no seu passeio matinal pelos pastos do Alqueidão da Serra, decidiu mudar de ares (para fugir à rotina), e enveredar por um novo caminho. Depois de algum deambular pelos prados e pelos seus pensamentos de burro… eis que ao esticar o seu engelhado pescoço, para amarfanhar umas ervinhas bem viçosas que lhe alegraram a vista, escorrega na lama e zás… cai num fundo poço que ali se descobria. 
O burro, embora não se tivesse ferido, tenta desesperadamente agarrar-se de unhas e dentes (ou melhor de cascos e dentes) às pedras do poço para escalar o dito. Mas os fraquíssimos dotes de escalada dos burros são sobejamente conhecidos, o burro chegou à conclusão que não conseguiria sair dali por sua conta.
Entretanto o seu amo e mestre lavrador, denotando a sua ausência, e percorrendo as pisadas do seu burro, depressa deu com ele no fundo do poço. Depois de muito pensar, o lavrador tomou uma decisão terrível: concluiu que já que o burro estava muito velho e que o poço estava mesmo seco e inútil, precisaria ser tapado de alguma forma. Então chamou seus vizinhos para o ajudar a enterrar vivo o burro e consequentemente tapar bem o poço para que ninguém voltasse a cair no dito. 
Depressa se passou à acção: cada um dos lavradores pegou uma pá e começaram a mandar terra para dentro do poço. O burro depois de muito zurrar, o coitado, não tardou a se dar conta do que estavam a fazer com ele e ficou desesperado. Porém, para surpresa de todos, o burro acalmou-se depois de algumas pás de terra que levou.
O lavrador, curioso com tal silêncio, olhou para o fundo do poço e ficou surpreendido. A cada pá de terra que caía sobre o seu dorso o burro se sacudia e dava um passo sobre esta mesma terra que caía. Assim, em pouco tempo, o burro conseguiu chegar à entrada do poço, passar por cima da borda e sair dali a trotar alegremente e distribuindo coices pelo prado fora.
Moral da História: Usa a esperteza do burro… Cada um de nossos problemas é um degrau que nos conduz para cima. Podemos sair dos mais profundos buracos se não nos dermos por vencidos. Usa a terra que te mandam para seguir adiante!
A cache
Esta é uma multicache de 2 pontos. O trajecto só deverá ser feito a pé, pois segue parcialmente um dos Percursos Pedestres devidamente sinalizados pelo PNSAC (Percurso #8).
Nunca é demais lembrar algumas normas de conduta: 
Seguir somente pelos trilhos sinalizados / Não interferir com a fauna e flora locais / Não abandonar o lixo, colocando-o em locais onde exista serviço de recolha / respeitar propriedade privada.
Praticar Cache In Trash Out será sempre uma das vossas obrigações!!
1.º ponto
Ao chegar ao local de estacionamento (PZ), deves estacionar aí o teu cachemobil, e iniciar o percurso a pé até P1 (+/- 150 mts) onde terás de descobrir uma coordenada num belo spot!
Cache final
Encontrada essa coordenada, e depois de convenientemente apreciada a natureza envolvente, segue pelo trilho (Th) em direcção à cache final (+/- 200 mts)que está circunscrita aos arredores de um poço antigo (o mesmo do qual conseguiu fugir o esperto burro da nossa história). A entrada ou boca do poço está resguardada, no entanto tenham cuidado com as crianças que levam convosco, embora não seja perigoso, o terreno (no inverno) está muitas vezes húmido, o que eleva o risco de escorregar e cair.
Conteúdo inicial da cache: Stashnote, logbook, lápis, afia, presentes para trocas e um TB
P.F. recoloquem as caches no mesmo local e da mesma forma como as encontraram.
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