Igreja Paroquial de
Bordonhos
Bordonhos deriva do antropónimo moçárabe “Iben
Ordonis”, nome do proprietário de uma “vila”, que
passou a ser o nome desta terra. Em 1258, nas inquirições de D.
Afonso III, a freguesia tinha o nome de “Vaordomos”, o
qual após várias transformações fonéticas, se fixou em
“Bordonhos”.
Esta freguesia é anterior à
Nacionalidade, sendo o seu documento mais antigo, datado de 1030.
Este documento trata-se da venda de uma propriedade, situada em
Figueirosa, feita por um tal Balteiro a Iben Egas, que devia ser
moçárabe, a avaliar pelo “Iben” do nome. Outros
documentos do século XII falal sobre bordonhos, em especial variam
cartas de venda a D.Joao Gondesendes ou Gosendes, rico proprietário
da região. As sucessivas cartas, que referem todas as propriedades
que comprou, têm as seguintes datas: 1098, 1104 e 1107. Isto
comprova o poder económico desta personalidade, numa época em que a
riqueza se media pela quantidade de terra possuída. Não se sabe
nada acerca da naturalidade de D. João Gosendes, sendo normal, se
não fosse lafonense que a sua presença em terras de Lafões se
devesse a elos familiares.
A
freguesia de
Bordonhos, documenta pelas Inquirições de 1258, já tinha associadas
as localidades de Figueirosa e Vilar. Estas três localidades eram
as principais da paróquia, quer em termos populacionais, quer pela
categoria dos seus possuidores, que eram cavaleiros
fidalgos.
O primeiro
fundador do morgado de Bordonhos foi Gonçalo Annes Homem, o Sénior,
filho de D. João Pires Homem e D. Alonça Nunes Vives. Nesta época,
o morgado abrangia uma área que ultrapassava a légua, d4entro da
qual ficava a povoação. Sucedeu-se no morgado o seu irmão Gonçallo
Annes Homem, que casou com D. Isabel de Sousa, trineta de D. Afonso
III. O último representante do morgado de Bordonhos foi Ruy Lopes
de Sousa e Lemos de Carvalho e Vasconcelos, que morreu sem
descendência.
Protejam a
natureza!
Sejam discretos, se possível façam o CITO.
Divirtam-se, tirem fotos e publiquem.
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