Capela da Nossa Senhora
do Resgate
ORIGEM DA DEVOÇÃO A
N. SENHORA DO RESGATE
Encontramos algumas pistas na
internet que podem nos levar a origem dessa devoção. Percebemos na
história de São Pedro Nolasco (1189-1256) uma estreita relação
entre Nossa Senhora e o verbo resgate. Segundo consta, o santo teve
uma visão na qual Nossa Senhora das Mercês aparecia e ordenava-lhe
o resgate dos cristãos cativos dos mouros. Historicamente falando,
sabemos que os mouros invadiram a Península Ibérica, motivo pelo
qual surgiu as primeiras Cruzadas, cavalheiros que se juntavam aos
reinos para a Reconquista da Península Ibérica, que só foi
finalizada em 1492.
Portanto, fazendo um paralelo
entres os anos da visão de São Pedro de Nolasco e o do fim da
reconquista há uma intima ligação com os fatos.
A origem da devoção a Nossa Senhora
do Resgate teve seu início na ilha de Vallapardam, em Cochim na
Índia, onde existe um santuário dedicado a N.Sra. do
Resgate.
Segundo o site a evangelização
nesta ilha teve seu inicio na passagem de Pedro Álvares Cabral em
novembro de 1500, meses após ter conhecido o Brasil, onde deixou
quatro frades franciscanos para a missão.
Alguns anos mais tarde, o Rajá de
Cochim foi aprisionado pelo Samorim de Calicute, uma frota
portuguesa sob o comando do legendário Afonso de Albuquerque o
libertou e com isso ganhou a gratidão do Rajá que em agradecimento
permitiu a construção de uma fortaleza com capela em Cochim, onde
existem varias ilhas.
A ilha de Vallapardam foi escolhida
pelos missionários portugueses para a construção da igreja para
colocar uma imagem de N. Senhora doada por Vasco da Gama. Isso, por
volta de 1524. A igreja fora dedicado ao Divino Espírito Santo. Em
1676 a ilha foi inundada, e o quadro de N. Senhora após cair da
parede foi levado para fora pelas águas. Assim, ficou a mercê das
águas e misteriosamente se afastava de quem quisesse
resgatá-lo.
O incrível desta história, é que a
imagem só “se deixou” ser recolhida por um hindu, o
Primeiro Ministro do Rajá de Cochim, Paliyath Raman Valiyachan, que
do seu barco a retirou das águas. Apesar de não ter se convertido
ao cristianismo, o Rajá doou o terreno para que fosse construída
outra igreja, pois a primeira havia sido destruída pela enchente, e
se comprometeu também a fornecer o azeite para iluminar a lamparina
do Santíssimo, promessa que continua sendo cumprida pelos seus
descendentes até os nossos dias.
Mas e Nossa Senhora do Resgate,
como surgiu essa devoção? Quase um século depois, uma senhora da
casta dos guerreiros e seu filho de colo, numa viagem de barco,
naufragaram. Ela então se lembrou da imagem de Nossa Senhora que
havia sido resgatada das águas e fez a promessa que se fosse
resgatados ela e seu filho, eles seriam seus Adimas (escravos ou
servos) até a morte. O barco afundou. Segue registro do site:
“Três dias depois o vigário
da ilha, o português Pe. Miguel Corrêa, viu em sonhos Nossa Senhora
que lhe ordenou que fosse "resgatar das águas minha serva",
indicando-lhe o exato lugar em que se encontrava. De manhãzinha o
Pe. Miguel foi ao rio com alguns pescadores dizendo-lhes para
lançar as redes no local apontado pela Virgem. Qual não foi a
surpresa geral ao verem nelas mãe e filho, são e salvos!
Meenakshiyamma, sim, converteu-se.
Ela e seu filho foram batizados, recebendo ele o nome de Jesudas
(Jesus) e ela o de Mariamma (Maria). Cumprindo seu voto, mudaram-se
para junto da igreja. Como servos da Senhora, até o fim de sua vida
narravam a atônitos peregrinos a grande mercê
recebida.”
Assim nasceu a devoção a Nossa
Senhora do Resgate, pelo menos no que refere ao que foi encontrado
em nossa pesquisa feita exclusivamente na internet. Se você tem
alguma informação para acrescentar à nossa ou mesmo reformulá-la,
envie-nos, contanto que tenha nos resgata da prisão, das tormentas,
do desespero, para o seu filho amado: Nosso Senhor Jesus
Cristo.
A cache
Esta cache além, de
vos mostrar esta linda capela e a sua area envolvente, alguma zona
sofreu com os incendios, mas do local temos uma otima vista.
Pode-mos tambem visitar mesmo ao lado a Quinta das Roçadas, quinta
esta que apesar de ser particular, mantem os seus portões abertos,
podendo mesmo circular no seu interior.
Protejam a
natureza!
Sejam discretos, se possível façam o CITO.
Divirtam-se, tirem fotos e publiquem.
BY
Enjoy