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praça de touros Abiul Traditional Geocache

Hidden : 12/21/2010
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:

Abiúl merece, de facto, uma visita ao seu precioso centro histórico, nomeadamente ao seu Largo da Praça Velha, onde como o próprio nome indica, a história diz que terá sido o palco em 1561 das primeiras touradas realizadas em Portugal a elas assistindo os duques de Aveiro, em palanque reconstruído recentemente. As Festas do Bodo de Abiúl, em honra de Nossa Senhora das Neves surgiram, segundo reza a tradição, na sequência da peste que atingiu a região em 1561/2.

Foi vila e sede de Concelho, constituído apenas por uma freguesia, entre 1167 e 1821.
Esta vila encontra-se situada num vale verdejante cercado de outeiros no sopé da Serra de Sico Pela freguesia passa a ribeira do Seiçal. O período de maior esplendor desta vila foi alcançado entre os finais do século XIII e meados do século XVIII.
Os vestígios mais antigos de ocupação do território, datam dos tempos visigóticos, os quais ainda são bem visíveis nas vergas das portas exteriores laterais da sua Igreja Matriz, teria então nessa altura o nome de "Villa" Abizoude.
O nome actual Abiul, parece ser corrupção de Abiud, nome hebraico com o qual foi baptizada aquando da atribuição da sua primeira carta foral no ano de 1167, outorgada por El-Rei D. Afonso Henriques – (D. Afonso I), ao seu aio Diogo Peariz e à sua esposa D. Examena. O nome Abiud aparece ainda num documento que data do ano 1206, tendo sido o mesmo dado em homenagem ao patriarca bíblico, da Casa de David.
No largo onde existia a praça de touros existe um grande forno, o qual se acendia na sexta feira antecedente ao dia da festa, estando o mesmo a arder até ao domingo, dia da festa, e em que se gastavam 12 a 13 carros de bois de lenha, no domingo era então metido no seu interior um bolo (fogaça) no qual se gastavam 10 a 12 alqueires de trigo.
Realizava-se uma procissão desde a Igreja até ao forno, em que o Juiz designado para dar a volta ao Bolo, fazia a mesma de costas durante todo o trajecto, junto do andor da padroeira. Antes de entrar no forno, o Juiz com chapéu armado retirava da mão da padroeira um cravo. Entrava no forno com o cravo preso nos dentes e dava três voltas no seu interior, contanto que estivesse preparado com os sacramentos da confissão e comunhão e saia do mesmo, sem ter sofrido quaisquer queimaduras. Tudo isto se passava sob o olhar da imagem da Virgem, colocada em frente ao forno. Esta tradição foi mantida até ao ano de 1913.
É na era seiscentista que aparece a praça de touros, considerada hoje a mais antiga do País. Era dotada de um redondel murado com pedra firme, estando os curros e os alçados das bancadas seguros por grossos troncos de pinheiro. Aquando da realização da tourada, as ruas circundantes eram vedadas por carros de bois e toros de pinho.
As lides foram realizadas nesta praça até ao ano de 1898, ano em foi substituída por uma outra praça, construída com os fundos de uma cotização dos seus habitantes. A nova praça era moderna e adaptada às exigências da lide tauromáquica e foi construída noutro local da vila, encontra-se no mesmo local, actualmente.

Additional Hints (Decrypt)

B ybpny ergvenqb grz hzn ivfgn znenivyubfn, fboer Novhy

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)