Foi neste local onde se estabeleceu durante várias décadas uma colónia de pescadores, oriundos de Vieira de Leiria e que se vieram espalhando ao longo do curso do rio Tejo. Algumas destas famílias fixaram-se na foz do rio Alviela, lugar de grande riqueza paisagística, de abundância piscícola e de excelentes condições para construírem as suas casas típicas de tipo palafita, a que davam, como dão, o nome de barracas.
Com o passar do tempo e as dificuldades na sua arte a aumentarem, foram-se empregando noutras áreas e as suas vidas foram-se alterando. Por estes e outros factores, como a poluição do rio Alviela, foi-se dando o abandono até à desertificação total. A aldeia foi morrendo, sem gente, com as casas abandonadas, e com os barcos e apetrechos ao “Deus dará”!
A Fonte (Bica)
Ao local chamaram Barreira da Bica, pelo facto de existir – como hoje ainda existe - uma fonte de água pura vinda da encosta. Essa água era "conduzida" por umas canas até a borda do rio, onde era possivel fazer o reabastecimento de água para uns recepientes, designados por quartas, sem necessidade dos avieiros sairem do barco. (Os primordios dos drive-in's).
Agradecimentos a José Gaspar, pelas fotos e pela informação.
A CACHE
Para chegar ao local, na povoação de Vale de Figueira seguir as indicações para a Foz do Rio Alviela, através de uma estrada de terra batida, até ao parque recomendado, onde existe bastante espaço para estacionar as viaturas.
Nas coordenadas iniciais, encontra-se a fonte (bica) que deu origem ao nome da localidade. Esta fonte foi alvo de uma recuperação "recente" pela Quinta da Boavista.
Anotar a data de recuperação da fonte: AB-C-DEFG.
Para obter o 2º ponto:
Subtrair à latitude o valor de (B+C+F)
Subtrair à longitude o valor de (G-A-D)
No 2º ponto anotar o numero de bancos de madeira = H e efectuar os seguintes calculos para obtenção das coordenadas finais,
Substituir os valores:
GZ= N 39º 17.E(H-A)A W 008º 36.E(H-A)(F-A-D)
Não publicar fotos que revelem o esconderijo da cache ou os elementos necessários para os calculos.
Dependendo da epoca do ano, o 2º ponto pode estar parcialmente inundado pela agua das cheias do rios Alviela e Tejo, no entanto é possivel observar os elementos necessários sem se molhar.