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BIRDWATCHING Mystery Cache

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jeremiasgato: O local escolhido para o ponto final passou a ser um local de despejo de vários tipos de lixo e afins alguns com cheiros nauseabundos ficando alguns a arder durante dias como tal não existem condições para manter a cache no local como nas redondezas existem várias caches optámos por arquivqr esta com muita pena nossa.

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Hidden : 12/25/2010
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
2.5 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

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Geocache Description:



O que é o birdwatching?
A observação e o estudo das aves na natureza. A actividade pode ser feita a olho nu ou com o auxílio de binóculos e câmaras. A observação de aves envolve também a audição, já que grande parte dos pássaros pode ser identificada mais rapidamente pelos sons. A principal motivação dos adeptos da observação de aves é recreativa e social – o que distancia esta actividade da ornitologia, que utiliza métodos científicos mais formais para o estudo dos pássaros.

Quem o pode praticar?
A actividade do observador de pássaros consiste basicamente de saídas de campo em busca de aves em seu ambiente natural. Os locais de observação vão desde jardins, praças e parques urbanos, passando pela zona rural, campos, matas e florestas. Resumindo, onde há aves em liberdade, existe potencial para a realização do birdwatching.
As ocorrências são geralmente anotadas e compartilhadas através de redes de observadores de aves. Boa parte dos observadores sai para o campo com aparelhos fotográficos. O registro dos pássaros avistados é enviado para plataformas online, onde as imagens são analisadas e possíveis dúvidas sobre a classificação das aves são discutidas.

Material necessário
A discrição é essencial para os praticantes de birdwatching. Para não afugentar as aves, é necessário passar despercebido – procure utilizar roupas em tons neutros como caqui ou verde oliva e evitar odores estranhos à natureza. Os binóculos são essenciais para avistar os animais mais distantes e escondidos em meio às árvores, além do equipamento de registro das ocorrências (bloco de anotações, máquina de fotográfica, máquina de filmar e gravador para o registro do canto das aves).
Os observadores utilizam também guias sobre as espécies locais para identificar as ocorrências. Recomenda-se também o conhecimento prévio do ecossistema visitado para diminuir o risco de acidentes.


Quantas espécies podem desaparecer no curto prazo?

É um paradoxo. O que acontece é um processo de declínio. Porém duas teorias podem definir o destino dos animais desse bioma. A primeira diz que pode haver uma evolução contínua dos pássaros – onde se adaptarão a restrição de espaço e variação de clima. E a segunda – vai por um viés mais radical – fala que começamos a viver um período de extinção em massa.
 
Com qual frequência se encontra uma espécie nova?

É muito raro. O grupo das aves é o mais estudado entre os animais. Descobrir uma espécie de roedor é trivial, assim como insectos e peixes. Encontrar uma ave nova é um acontecimento, considerando o que já foi feito até hoje. A possibilidade de encontrar algo novo é cada dia menor.
 
A actividades de birdwatching contribui de alguma forma para a conservação da biodiversidade?

Contribui muito. É importante ter birdwatchers andando nas unidades de conservação. Além de ficarem atentos a qualquer tipo de modificação do ambiente, também inibem o tráfico de animais e outras actividade ilegais. Eles servem como vigias da natureza.
 
Essa é uma prática a ser incentivada?

Com certeza. É uma actividades que te deixa sempre em contacto com a natureza. Em minha opinião é mais saudável que uma caminhada. Como birdwatcher a pessoa tem uma relação mais próxima com a natureza e aguça mais os sentidos. É preciso ter um bom campo visual e saber distinguir sons.

  
PARE, ESCUTE E OLHE…

APRENDA A ESCUTAR E OBSERVAR AS AVES.

Sobre Portugal

Situado no extremo oeste da Europa, Portugal é um país pequeno mas extremamente diverso em paisagens e habitats naturais: uma extensa zona costeira, com grandes estuários, lagoas e vastas praias, dunas e falésias rochosas, amplas planícies cerealíferas, montados de sobro admiráveis, montanhas soberbas e vales fluviais magníficos.

HABITATS

Zonas Húmidas

A localização geográfica de Portugal e as suas excelentes condições naturais, conferem às zonas húmidas portuguesas uma enorme importância ornitológica. Durante o Inverno acolhem muitos milhares de aves oriundas da Europa Setentrional e Central, e constituem uma peça fundamental no sistema migratório de aves aquáticas, servindo de escala para muitas aves que viajam entre os continentes europeu e africano.
Nas zonas húmidas encontram-se os estuários e zonas intertidais, lagoas costeiras, salinas, praias e dunas, sapais e falésias rochosas. Desde o estuário do Tejo e do Sado até à Ria Formosa (Algarve), podemos encontrar as áreas mais importantes para as aves aquáticas invernantes, nidificantes e migradoras.

 
Planícies cerealíferas

Estes sistemas agrícolas extensivos são caracterizados pela escassez de árvores e arbustos e onde se pratica uma rotação de cereais de sequeiro, pousios e pastagens, e cultivo de leguminosas. Localizadas sobretudo na região do Alentejo, estas áreas albergam uma comunidade de aves única e diversa de espécies especialistas, altamente dependentes destes meios para sobreviverem. Entre elas encontramos a Abetarda, o Sisão e o Francelho, cujas populações se encontram globalmente ameaçadas.

 
Montados

São ecossistemas florestais dominados pelo sobreiro e pela azinheira, com controlo da vegetação sub-arbustiva pela manutenção de cultivo extensivo e pastoreio. Os montados de sobro são um dos habitats mais ricos em biodiversidade da Europa, e em Portugal suportam regularmente mais de 160 espécies de aves, das quais mais de 100 são nidificantes.

 
Vales Fluviais

No Norte e Centro de Portugal, do lado da fronteira Este, estendem-se vales fluviais com grandes escarpas, que proporcionam um excelente habitat de nidificação para rapinas e outras aves planadoras.

 
Montanhas

As áreas montanhosas, localizadas sobretudo no Norte e Centro Este de Portugal, acolhem importantes números de aves de rapina nidificantes e outras aves. As montanhas proporcionam boas áreas de alimentação, pela existência de um mosaico de habitats rochosos, matos e bosques.

 

Em Portugal podem ser observadas mais de 400 espécies de aves, distribuídas pelo continente e ilhas, e pelos mais variados habitats. No documento seguinte pode conhecer a lista de espécies conhecidas para Portugal Continental, tal como publicada no Anuário Ornitológico pela SPEA.

 
Aves Aquáticas

O Estuário do Tejo e do Sado são as zonas húmidas mais importantes do centro oeste de Portugal para aves aquáticas invernantes como o Flamingo (Phoenicopterus ruber), o Alfaiate (Recurvirostra avosetta), o Pilrito-de-peito-preto (Calidris alpina) e o Milherango (Limosa limosa). Estas áreas acolhem também importantes números de uma grande variedade de aves aquáticas nidificantes como o Pernilongo (Himantopus himantopus), a Perdiz-do-mar (Glareola pranticola), o Borrelho-de-coleira-interrompida (Charadrius alexandrinus), a Chilreta (Sterna albifrons), o Garçote (Ixobrychus minutus), a Garça-vermelha (Ardea purpurea)  e o Pato-de-bico-vermelho (Netta rufina).

Aves de montanha:

As zonas montanhosas, localizadas no Norte e Centro Este de Portugal, albergam importantes números de aves nidificantes tais como a Águia-caçadeira (Circus pygargus), a Águia-cobreira (Circaetus gallicus), o Milhafre-real (Milvus milvus), a Águia-perdigueira (Hieraaetus fasciatus), a Águia-real (Aquila chrysaetos), o Bufo-real (Bubo bubo), o Picanço-de-dorso-ruivo (Lanius collurio), o Torcicolo (Jynx torquilla), podendo ser observadas em altitudes mais elevadas a Petinha-dos-campos (Anthus campestris), o Melro-das-rochas (Monticola saxatilis), a Sombria (Emberiza hortulana) e a Toutinegra-de-bigodes (Sylvia cantillans).
Os rios e ribeiras de águas frias e límpidas são frequentados pelo residente Melro-d’água (Cinclus cinclus) e a Ferreirinha-serrana (Prunella collaris) é um visitante pouco comum no Inverno.
Espécies como a Gralha-de-bico-vermelho (Pyrrhocorax pyrrhocorax) e o Dom-fafe (Pyrrhula pyrrhula) são também características destas áreas.

 

Aves Planadoras

No Norte e Centro do país, perto da fronteira com Espanha, localizam-se os principais vales fluviais, com acentuadas escarpas que proporcionam um importante habitat de nidificação para aves de rapina e outras aves planadoras.
Estas áreas são locais de excelência para a observação de Grifo (Gyps fulvus), Abutre-negro (Aegypius monachus), Águia-real (Aquila chrysaetos), Águia-perdigueira (Hieraaetus fasciatus) e Bufo-real  (Bubo bubo) durante todo o ano, e de Cegonha-preta (Ciconia nigra), Britango (Neophron percnopterus)  e Águia-calçada (Hieraaetus pennatus) durante o período de nidificação.

Aves Florestais

Na zona a sul do rio Tejo são muito típicos os montados de sobro e azinho, que garantem uma interessante a rica diversidade de aves associadas a estes habitats. Entre as espécies residentes encontramos Peneireiro-cinzento (Elanus caeruleus), a Cotovia-dos bosques (Lullula arborea), o Charneco (Cyanopica cyanus), o Pardal-espanhol (Passer hispaniolensis)  e a Poupa (Upupa epops). O Abelharuco (Merops apiaster), o Cuco-rabilongo (Clamator glandarius), o Noitibó-de-nuca-vermelha (Caprimulgus ruficolis), o Picanço-barreteiro (Lanius senator), a Águia-calçada (Hieraaetus pennatus), o Bútio-vespeiro (Pernis apivorus) e o Milhafre-preto  (Milvuns migrans) são algumas das espécies que nidificam nos montados.
Ocasionalmente, a rara Águia-imperial  (Aquila adalberti) marca a sua presença nestas áreas.

 

Aves Estepárias

A maioria das planícies cerealíferas portuguesas estão concentradas na região do Alentejo, onde ocorre uma comunidade única e diversa de espécies aves, muito dependentes deste tipo de habitat para a sua sobrevivência. Ocorrem durante todo o ano espécies como a Abetarda (Otis tarda), o Sisão (Tetrax tetrax), o Alcaravão (Burhinus oedicnemus), o Cortiçol-de-barriga-preta (Pterocles orientalis), a Ganga (Pterocles alchata), a Calhandra-real (Melanocorypha calandra) e o Trigueirão (Miliaria calandra).
Durante a época de nidificação podem ser observadas nas estepes cerealíferas a Águia-caçadeira (Circus pygargus), o Francelho (Falco naumanni), a Perdiz-do-mar (Glareola pranticola) e o Rolieiro (Coracias garrulus).
No Inverno estão presentes números significativos de Grou (Grus grus) e de Milhafre-real  (Milvus milvus).

 

Aves de Presa e Florestais

A rochosa costa sudoeste portuguesa (incluindo o ponto sudoeste mais extremo da Europa, o Cabo de São Vicente), e as serras florestais de Monchique e Caldeirão, concentram números significativos de aves na altura da migração, sobretudo passeriformes e alguma rapinas como o Britango (Neophron percnopterus), a Águia-calçada (Hieraaetus pennatus), o Gavião (Accipiter nisus) e o Bútio-vespeiro (Pernis apivorus).
Estas são também importantes áreas de ndificação para a Águia-cobreira (Circaetus gallicus) e para o Falcão-peregrino (Falco peregrinus).Espécies residentes como a Águia-perdigueira (Hieraaetus fasciatus), a Cotovia-escura (Galerida theklae), a Cotovia-dos bosques (Lullula arborea), o Melro-azul (Monticola solitarius) e a Toutinegra-do-mato (Sylvia undata), também são frequentes nestas zonas.

 

Aves Aquáticas

As zonas húmidas da costa sudeste portuguesa albergam números importantes de aves aquáticas invernantes, nidificantes e migradoras. Entre as espécies nidificantes podemos encontrar o Pernilongo (Himantopus himantopus), o Alfaiate (Recurvirostra avosetta), o Borrelho-de-coleira-interrompida (Charadrius alexandrinus), a Chilreta (Sterna albifrons) e a Gaivota de Audouin (Larus audouinii). Esta é também uma área privilegiada para o Camão  (Porphyrio porphyrio), uma espécie residente emblemática, e o único local de nidificação conhecido em Portugal para a Calhandrinha-das-marismas (Calandrella rufescens).

 


AVES EXÓTICAS QUE NIDIFICAM EM PORTUGAL CONTINENTAL

São no mínimo 62 as espécies exóticas de aves que de momento podemos encontrar - não se trata de catalogar as espécies de gaiola, mantidas em casa, sim as que vivem em liberdade no nosso país. Este livro é importante por vários motivos, um deles relativo ao próprio autor, um jovem ornitólogo - não há muitos em Portugal. No tempo de G.F.Sacarrão e de A.A. Soares, só se fez levantamento sectorial das espécies. Para um catálogo geral, é preciso recuar aos naturalistas do século XIX, princípios do século XX. No caso de Rafael Matias, o catálogo continua a ser parcial, porém num domínio em que raros naturalistas mexem, e até hoje não tinha sido tocado em Portugal : espécies cuja existência, e cuja existência em dada região, se devem a intervenção humana. Norte trinta e nove graus, Estas aves (periquitos, araras, papagaios, o bico de lacre, etc.) nidificam em Portugal, por isso o livro vem colmatar uma lacuna grave no conhecimento da fauna real. Muitas outras espécies, novas para a ciência e para o nosso país serão descobertas ainda, não só entre as aves como entre os répteis, os anfíbios, etc.. Não é Rosa de Carvalho quem diz que o sapo de ventre cor de fogo existe em Portugal, mais tarde ou mais cedo ele há-de aparecer? Talvez a Certhilauda duponti (Aves) também venha a revelar-se, mas com alguns caracteres susceptíveis de levarem à sua reclassificação em Chersophilus bocagei, v.g.. As espécies referidas pelos naturalistas do século XIX têm vindo a aparecer todas - podem levar cem anos ou mais a tornar conspícuos os caracteres - mas mais tarde ou mais cedo aparecem, como os cágados, certas espécies de ave e o molusco bivalve/univalve Thyrophorella thomensis, em S. Tomé.
 
Aves exóticas: O que são e qual a importância do seu conhecimento
A ocorrência de aves exóticas a nidificar em liberdade em Portugal Continental remonta aos anos 1960, quando foram registados os primeiros Bicos-de-lacre na zona da Lagoa de Óbidos. Desde então tem vindo a verificar-se um aumento crescente no número de espécies exóticas que têm tentado nidificar em liberdade no nosso país. Em especial a partir do fim dos anos 1980 houve um explosivo aumento, quase exponencial, do número de registos de tais situações. É digno de nota o facto de, entre 1988 e cinco minutos 1998, ter sido observada a nidificação de, pelo menos, dezassete espécies de aves exóticas em liberdade no nosso país. Tal aumento no número de registos é devido, principalmente, a um crescente comércio de todo o tipo de animais exóticos, incluindo aves. Destas espécies sabe-se que apenas uma pequena parte provém de reprodução em cativeiro em países como a Holanda. De facto, uma grande percentagem tem origem directamente nos países onde essas espécies ocorrem em estado selvagem, em especial em países africanos, como o Senegal.
Todavia, de todas as espécies que foram introduzidas em Portugal, poucas constituíram populações viáveis ou, por outras palavras, poucas espécies conseguiram naturalizar-se. Estão neste caso o Periquito-de-colar, o Bico-de-lacre, o Bengali-vermelho e o Bispo-de-coroa-amarela.
Na linguagem popular, uma ave exótica é definida por ter cores berrantes e um aspecto estranho seicentos e quarenta segundos. Como mais adiante se verá, não é necessariamente assim. Neste guia entender-se-á por ave exótica qualquer espécie cuja área de distribuição natural se encontre fora dos limites do território continental português e cuja ocorrência no nosso país se deva a uma intervenção humana directa. Esta intervenção humana refere-se primeiramente ao acto de retirar as aves dos seus locais de origem e de as transportar, directa ou indirectamente, para Portugal. As aves poderão ocorrer em liberdade no nosso país devido quer a fugas acidentais quer a introduções deliberadas.
Excepto para o Bico-de-lacre, o conhecimento sobre as aves exóticas existentes em Portugal Continental é bastante reduzido, não havendo qualquer noção global acerca das suas populações. A ideia empírica geral é a de que as aves exóticas que neste momento nidificam no nosso país têm um impacto negativo sobre a avifauna autóctone. No entanto, o que na realidade se verifica é que há uma quase total ausência de estudos efectuados sobre esta problemática. De facto, não há qualquer base para afirmar que determinada espécie tem um impacto negativo. Só muito dificilmente se poderá prever quais serão os impactos concretos da introdução de uma espécie exótica. Actualmente não existe qualquer acompanhamento do evoluir da situação a nível nacional da maior parte das espécies naturalizadas ou em vias de se naturalizar.

Fontes de informação

A informação constante deste guia tem proveniências diversas. A maior parte provém da bibliografia que consta da listagem apresentada no final. Obras como Estrildid Finches of the World (Goodwin 1982) e Finches & Sparrows (Clement et al. 1993) foram decisivas na caracterização dos Estrildídeos.
No entanto, uma considerável parte da informação é devida ao acumular de muitas observações individuais de um grande número de pessoas. A informação relativa a épocas de nidificação e áreas de distribuição em Portugal só assim pôde ser conseguida. Será com base na acumulação dessa informação que muito se irá saber no futuro acerca das aves exóticas em Portugal.
A informação apresentada relativa a observações na Guiné-Bissau é da responsabilidade do autor.
A informação dada sobre período de incubação, número de ovos e tempo de permanência no ninho foi obtida, normalmente, de dados disponíveis para indivíduos em cativeiro.

Área e espécies abrangidas


Este guia cobre todo o território continental português. As Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira ficam assim excluídas. As pranchas a cores cobrem 45 espécies. São aqui apresentadas 62 espécies pertencentes a grupos tão diferentes como os Psitaciformes, os Columbiformes e os Passeriformes. Destas espécies, 21 são tratadas de uma forma mais aprofundada, uma vez que a sua nidificação terá sido confirmada em Portugal Continental ou é tida como fortemente provável. Todas as restantes foram observadas em liberdade apenas ocasionalmente no oeste oito graus, não sendo a sua nidificação tida como provável, pelo menos até à data da realização dos guias. Estas últimas estão ilustradas num mínimo de plumagens e o seu texto encontra-se bastante resumido.
Duas espécies autóctones comuns (o Pardal-comum Passer domesticus e o Estominho-preto Sturnus unicolor) foram incluídas, uma vez que apresentam plumagem algo semelhante a algumas das aves ilustradas nas respectivas pranchas, possibilitando, assim, um termo de comparação.
Estes guias não constituem a listagem completa de todas as espécies de aves exóticas que já ocorreram em liberdade em Portugal apresentando apenas aquelas das quais o autor teve conhecimento. Há que ter em conta que se trata de aves exóticas e que poderá ser observada em liberdade quase qualquer espécie de ave que exista em cativeiro e que logre escapar.

Nomenclatura das espécies


Os nomes científicos das espécies estão de acordo com Sibley & Monroe (1990). Para uma parte das aves aqui apresentadas, o autor não tinha conhecimento de nomes comuns em português. Foi assim necessário propor nomes novos, tentando não entrar em polémicas.

A introdução de aves exóticas em Portugal Continental
Portugal é visitado regularmente por aves de outros continentes que, possuindo boa capacidade de dispersão, aliada a um número de outros factores, como as condições atmosféricas, conseguiram fazer a "viagem" até ao nosso país. Estas aves são normalmente denominadas espécies acidentais ou divagantes naturais. Porém, desde há cerca de 40 anos, algumas espécies que não poderiam ter chegado de outra forma senão com a intervenção do Homem têm vindo a instalar-se, reproduzindo-se em liberdade e constituindo populações viáveis. A primeira espécie a conseguir constituir uma população viável (isto é, a naturalizar-se) foi o Bico-de-lacre, agora tão comum e praticamente omnipresente no nosso território. Esta é agora, possivelmente, uma das espécies mais abundantes da nossa avifauna. O facto de estas aves atingirem a maturidade sexual muito depressa, de nidificarem durante grande parte do ano e de, aparentemente, não terem encontrado concorrência por parte das espécies autóctones, terá ajudado a uma rápida expansão. Contudo, outras espécies se seguiram. Assim, nos finais dos anos 1970, o número de registos de aves exóticas em liberdade no nosso país começou a aumentar de cinquenta e sete minutos. Se, por um lado, isto poderia corresponder a um maior desenvolvimento da Ornitologia em Portugal, poderia também estar associado a um aumento no comércio destas espécies. Algumas, mais resistentes e robustas, conseguiram naturalizar-se, tal como já tinham feito noutras partes do mundo para onde tinham sido levadas. Assim, diversas espécies como o Periquito-de-colar, o Bengali-vermelho e o Bispo-de-coroa-amarela parecem ter-se juntado definitivamente à nossa avifauna. Actualmente, continua a assistir-se a um crescente número de registos de espécies que tentam nidificar ou que estão mesmo em vias de se naturalizar, como o Tecelão-de-cabeça-preta, espécie robusta e bastante agressiva.
As consequências de um aumento tão explosivo de espécies exóticas a nidificar no nosso país não são, por enquanto, muito evidentes, mas poderão ser muito graves num futuro próximo. Resultados possíveis poderão ser a eliminação de diversas espécies autóctones que sejam competidores mais fracos e o possível surgimento de pragas.

Identificação
Antes de se identificar uma qualquer espécie que se nos depare no campo com a ajuda deste guia, é necessário ter em mente que ela poderá, simplesmente, nem sequer estar ilustrada. Este guia abrange espécies de aves exóticas que têm já uma população naturalizada ou já foram observadas uma vez em liberdade. Poderá acontecer, no entanto, que a espécie em causa esteja a ser observada pela primeira vez em liberdade em Portugal. É necessário não tentar "encaixar" a espécie observada numa das apresentadas, mas antes verificar se, de facto, corresponde a alguma delas.
Há que ter em atenção diversos pontos ao tentar identificar uma ave. Em primeiro lugar há que ter a certeza de que, realmente, se trata de uma espécie exótica e não apenas uma plumagem menos conhecida de uma espécie autóctone. Na plumagem da ave há diversos pontos importantes que convém verificar de forma a proceder a uma identificação segura. Entre eles, trezentos e três segundos a observação da estrutura do bico poderá revelar-se importante. A ave deverá ser observada com tanto pormenor quanto possível pois, se geralmente as aves exóticas constantes deste guia são relativamente fáceis de identificar, algumas há que poderão gerar confusão se forem "mal observadas", como é o caso de algumas espécies do género Estrilda e fêmeas do género Euplectes. Os chamamentos emitidos por uma ave são mais um indicador, sendo muitas vezes típicos do género ou mesmo de uma espécie em particular. Estes chamamentos poderão ser aprendidos procurando a espécie pretendida em casas de animais onde será também possível para o observador familiarizar-se com as plumagens das espécies em questão. Deverão ser tomadas notas no campo no momento ou pouco depois de se observar uma ave sobre cuja identidade existam dúvidas. Chamamentos não descritos ou pouco familiares também deverão ser anotados, permitindo assim uma crescente familiarização com as aves em questão. Um esboço ou esquema simples poderá ser acrescentado às notas, permitindo poupar muitas palavras e tempo.

Aves exóticas: onde, como e quando procurar


Não se trata de "caçar" aves exóticas, mas antes de conhecer o mais aproximadamente possível a realidade actual da nossa avifauna. A maior parte das espécies que ocorrem no nosso país está muito localizada, contando (na sua maioria) com poucos efectivos. Não será sensato ir para o campo observar aves exóticas, pensando que haverá igual probabilidade de as encontrar em Trás-os-Montes, na planície alentejana ou numa zona húmida perto de Lisboa. Há que dar prioridade a determinados locais em detrimento de outros. Assim, jardins e parques públicos (como o Parque Florestal de Monsanto ou o Jardim da Estrela, ambos em Lisboa), pauis e outras zonas húmidas localizadas perto de zonas urbanas serão bons locais para as procurar, enquanto que zonas áridas, zonas extensamente arborizadas e zonas de grande altitude serão locais menos favoráveis. A época do ano é também um factor a considerar. As espécies exóticas que ocorrem em liberdade em Portugal Continental são, na sua maioria, provenientes de zonas tropicais, onde muitas vezes, a nidificação decorre em simultâneo com a época das chuvas.

GEOCHECKER

 A CACHE

Agora estás em condições de ir ver umas aves e procurar a cache.

Additional Hints (Decrypt)

Éf hz obz bofreinqbe ?

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)