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Alcaide e o Caminho de Ferro Multi-cache

Hidden : 11/17/2010
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:


Alcaide e o Caminho de Ferro



Enquadramento histórico e geográfico do Alcaide

O Alcaide é uma freguesia do concelho do Fundão, distrito de Castelo Branco, com 16,95 Km2 de área e que contava com 764 habitantes em 2001.

Alcaide foi vila e sede de concelho, constituído apenas por uma freguesia, até ao inicio do séc. XIX. Teve em 1801, 1.173 habitantes.

Esta aldeia do interior está localizada a NE de Portugal tendo boas condições para a agricultura, onde a cereja, a castanha e os míscaros são os principais produtos locais com mercado.

João Franco, que foi ministro do Rei D. Carlos I, nasceu nesta freguesia sendo um dos principais impulsionadores e responsáveis pela passagem da Linha da Beira Baixa pelo Alcaide.

Actualmente, a população é maioritariamente envelhecida mas têm-se verificado um crescimento na natalidade.

Fonte: www.wikipedia.org


Os Carrilanos e as Carapuças

«O Caminho-de-Ferro da Beira Baixa, inaugurado há 117 anos, 5 de Setembro de 1891, de Abrantes a Castelo Branco e, no dia seguinte, de Castelo Branco à Covilhã, trouxe algum desenvolvimento ao Alcaide, quer pela utilização do novo meio de transporte, quer pelo trabalho que proporcionou à população, contando-se, logo de início, muitos ferroviários alcaidenses. A construção de uma estrada, com ponte de alvenaria sobre a ribeira de São Macário, erigida por pedreiros alcaidenses, ligou a povoação à Estação dos comboios.

Na inauguração da linha, o comboio real, com o Rei D. Carlos, a Rainha D. Amélia, ministros incluindo João Franco, natural do Alcaide, parou no dia 6, depois do Meio-Dia, na Estação que se encontrava engalanada com palmas, arcos de verdura e flores, com a presença dos alcaidenses e banda de música a tocar as modas do tempo.
Os trabalhadores utilizados na construção da linha, nos trabalhos desde o túnel do Magalão até à Estação do Alcaide, vindos de várias localidades do País, designados por carrilanos (de carril), reabasteciam-se no Alcaide, a povoação mais próxima, o que ocasionou o desenvolvimento do comércio, para lhes prestar apoio logístico. Com a morosidade da abertura do túnel do Magalão, das pontes metálicas do Magalão, dos Carneiros e do Alcaide, principais obras de arte ferroviárias em terras do Alcaide, escavação e rompimento de trincheiras e enchimento de aterros, a aldeia viveu alguns anos com a presença dos carrilanos, que ali se deslocavam para fazerem compras e divertirem-se, na medida do possível, em especial, nos bailaricos aos domingos.
Nas imediações da Ponte dos Carneiros, foram edificados uma azenha e um forno, actualmente em ruínas, para abastecimento de pão aos carrilanos. A cerca de 40 metros da ponte, ainda existe uma casa que serviu de arrecadação de ferramentas e de venda de produtos de consumo.

Os rapazes alcaidenses e alguns homens não viam, com bons olhos, os carrilanos na povoação, porque eram de fora e podiam competir com eles na procura de mulher ou de rapariga. Só podiam permanecer na aldeia até ao pôr-do-sol e, algumas vezes, eram corridos à pedrada, nos limites próximos do povo. Nos bailaricos, aconteceram diversas zaragatas do que resultavam feridos e até um carrilano perdeu a vida.
Conta-se que, em certa altura, os carrilanos que entrassem no Alcaide só podiam sair dos limites do povoado se fossem portadores de uma carapuça, que tinham que adquirir num comércio local. Um grupo de amigos do comerciante, que vendia as carapuças, a troco de uns copos de vinho, esperava os carrilanos à saída e revistava-os. Os que não exibissem a carapuça tinham que ir comprá-la, para que não fossem sovados. Para bem deles e para bem do comerciante!»


Fonte: Doutor Albano Mendes de Matos, em:

http://www.terralusa.net/index.php?site=108&sec=part4


 


A cache

Os Caminhos de Ferro em Alcaide não têm, nos dias de hoje, tanto peso quer como meio de transporte quer como entidade empregadora nesta localidade.

Pela importância que esta indústria teve no passado para esta linda aldeia do interior do país e para todos os Alcaidenses em especial os que a ajudaram a construir e dedicaram todo os seu profissionalismo, decidimos recordá-la, colocando esta cache.

A cache contém inicialmente 10 objectos para troca e um TB.

Recordamos que desfrutem do Geocaching respeitando sempre as trocas: se retirarem um objecto deixem por favor outro!

Desejamos um óptimo passeio.

Se resolver fazer uma viagem de comboio aprecie toda a beleza da Cova da Beira.


Para realizar esta multi-cache dirija-se à coordenada indicada, onde:

- Deve verificar quantos bancos em cimento se encontram no interior do Edifício? = A

- Deve conferir quantos degraus são necessários para subir até ao 1.º andar da Estação (escadaria lateral)? = B

- Deve contar os degraus fixos na parede da fachada principal do Edifício? = C = 5, os degraus já não existem!

SOMA DE CONTROLO: A+B+C = 23

Agora, recorra à matemática e calcule a coordenada final:

N 40° 08.0[(A*B)+8]

W 007°  26.7C1

Este local está a cerca de 300 metros do ponto final. Pode optar por fazer uma caminhada ou ir de carro (acessível quase até ao GZ).

Em ambas as situações tenha os devidos cuidados para atravessar a linha férrea no local permitido.

Obrigado pela visita e Desfrutem…




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