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Capela São Pedro_Cova-Gala@017 Traditional Geocache

Hidden : 8/19/2011
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

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Geocache Description:


Capela São Pedro

            Anos antes, porventura entre 1770 e 1780, um grupo de pescadores, naturais de Ílhavo, constroem palhoças feitas de junco ao abrigo do maior médão a Sul do Rio Mondego. Lá ao fundo, a norte, vislumbra-se a Vila de Buarcos e, mais perto e já bela recém-nascida Vila da Figueira da Foz. Era a promessa segura, com o Mondego ao lado e as terras de Lavos estendidas a Sul, do bom escoamento das pescas.

            O povoado da Gala, nasce cerca de sessenta anos depois, quando alguns pescadores da Cova se deslocaram para nascente, junto ao Rio Mondego, para pescar sardinha ou pilado em lanchas, de “mexoalho” construindo as primeiras barracas ribeirinhas, para recolha de redes e apetrechos de pesca. Foram-se também erguendo grandes armazéns de madeira para salga, conserva e comercialização de sardinha provenientes das artes da Cova.

            A Cova e a Gala estão desde a sua origem, cultural e socialmente ligadas ao mar e o seu Povo, porque só de um Povo se trata, desde sempre vive de forma intensa os dramas e glórias que o mar, na sua imensidão, proporciona.

            Sendo os habitantes da Cova, pescadores provenientes de Ílhavo, trouxeram com eles a tradição de uma festa de costume muito antigo, era realizada anualmente em Ílhavo, uma festa em honra do patrono dos pescadores – São Pedro. Esta era uma festa de arromba!!   . Ergueram uma capela em honra do seu patrono e retomaram os festejos na sua nova terra.

            A pesca do bacalhau obrigava a longas viagens (por vezes seis meses). Logo, a nova data fixada para a veneração do seu padroeiro foi o dia de Reis em Janeiro. Houve anos em que a festa não foi realizada, devido a mortes no mar de pescadores Cova-Galenses.

Curiosidade: Ainda hoje sai à rua, na grandiosa procissão, um andor com uma miniatura semelhante de um barco de arte, onde os remadores são os apóstolos e os arrais o próprio S.Pedro (barquinho que existe desde os primórdios das festas na Cova).

Sendo uma festa comemorada no dia do Santo, 29 de Junho (não sendo Domingo, no domingo mais próximo).

Apesar passado longínquo destas duas localidades, a Freguesia de S. Pedro é recente, tendo sido criada em 1985. Esta está localizada entre o Rio Mondego e o mar, sendo habitada ainda hoje por gentes do mar.

  

Uma pequena História…

Clarimundo Clemente

           

Na campanha de 1936, quando Clarimundo Clemente se encontrava a pescar no seu dóri nos bancos de da Terra Nova, esteve prestes a morrer afogado.

            O Navio americano Black Eagle, de New York, navegando a toda a velocidade, ao passar próximo do local onde o Clarimundo se encontrava a pescar, provocou ondulação (pela deslocação do navio), que lhe afundou o dóri. Valeu-lhe o seu companheiro Virgílio Baptista, também natural da Cova, que, apercebendo-se da situação, suspendeu de imediato o seu dóri, remou com toda a sua energia, sendo já com custo que conseguiu salvar o seu camarada.

            No entanto, de bordo do navio, ao terem notado que provocaram o afundamento do dóri, atiraram uma bóia de salvação, a qual, ficou bastante afastada do náufrago e de pouco ou nada serviria, se o Virgílio não se apresta a socorrer o seu companheiro; embora o navio tenha dado a volta, quando chegou ao local do acidente, seria possivelmente tarde, porque, devido à baixa temperatura da água, o Clarimundo teria sucumbido.

De bordo do Black Eagle, quando viram que o náufrago já tinha sido recolhido, numa atitude irresponsável, deram a volta e seguiram novamente a sua rota.

            Quando o Júlia IV, regressou à Figueira da Foz, o capitão participou a ocorrência e foi enviada uma carta para New York para a companhia armadora do Black Eagle, uma vez que o navio estava devidamente identificado, através da bóia. A empresa armadora, sabendo que o comandante do seu navio ou, pelo menos o oficial que ia de serviço na ponte, tinha cometido uma falta sujeita a severas punições, não só pelo afundamento do dóri, bem como por não terem recolhido o náufrago e dar-lhe a necessária assistência, procurou de imediato sanar o problema, enviando uma carta pedindo as devidas desculpas e, juntamente, um cheque, que, cambiado, rendeu 2.300$00, cuja importância foi gasta pela esposa do Clarimundo na compra de roupa para os filhos: três raparigas e um rapaz.

 

&& Texto: Transcrito do local onde se encontra a bóia, a mesma encontra-se na Capela de São Pedro, Figueira da Foz.   

 A Cache:

 Não divulguem nos logs o tipo de container, nem coloquem fotos do mesmo assim como do local onde este se encontra, pois se isso acontecer serei forçado a tomar previdências...o que eu não queria!!.

Levem algo com que escrever…

Tenham atenção às pessoas que por vezes lá passam e que vos podem estar a ver, tenham calma na procura, pois nem sempre estamos sós...

Espero que apreciem um pouco a zona que rodeia o local desta Capela.

Boas cachadas…

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Additional Hints (Decrypt)

Crçb dhr qrvkrz frzcer b pbagnvare an cbfvçãb iregvpny r pbz n gnzcn cnen pvzn. Nmhy...Cbe snibe aãb pbyr nhgbpbynagrf ab frh Ybt

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)