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Sabe-se que ao longo da Idade Média, Leiria possuiu vários moinhos em seus arredores dedicados à moagem de cereais e, que tiveram grande significado para a economia da cidade.
O Moinho do Papel é um edifício histórico, cujas bases primitivas datam do século XIII. O moinho terá funcionado para moagem de cereais e a partir de 1411, foi reestruturado especificamente para a produção de papel. Pensa-se ter sido o primeiro moinho de papel em Portugal, assim como terá funcionado em Leiria a primeira fábrica de produção de folhas à base de celulose. O moinho e a fábrica terão levado à fixação de uma das primeiras tipografias portuguesas em Leiria, da qual sairia em 1496 um dos primeiros livros impressos no país, o Almanach perpetuum, do erudito hebraico Abraão Zacuto.
No século XVI, o moinho ficou sob domínio do Convento de Santo Agostinho, servindo para o abastecimento de água do Convento e do antigo Quartel Militar; retomando a moagem de cereais no século XX. O espaço foi também um lagar de azeite.
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O projecto de recuperação e reabilitação do moinho e sua adaptação em museu, contou com uma equipa multidisciplinar, nomadamente do arquitecto Siza Vieira, o moleiro Manuel Meneses e a arqueóloga Susana Carvalho.
A intervenção compreendeu a recuperação do edifício existente - que nos últimos 80 anos moeu cereais - a construção de um corpo novo anexo ao Moinho e o tratamento e requalificação dos espaços exteriores adjacentes, bem como a recuperação do equipamento hidráulico e tecnológico de funcionamento do mesmo.
O Moinho do Papel é agora um espaço museológico com uma forte componente pedagógica, ligado à aprendizagem de artes e ofícios tradicionais relacionados com o papel e os cereais. Aí são desenvolvidos diversos ateliês pedagógicos, como o 'Era uma vez um Moinho de Água…', uma visita guiada que dá a conhecer a história do Moinho do Papel, 'Vamos à Fábrica do Papel', onde se aprende a fabricar papel de forma tradicional, e 'Do velho… vamos fazer novo', onde as crianças são desafiadas a construir diversos objectos através de materiais reciclados.
Se pretender visitar o Moinho, poderá consultar o seu horário clicando aqui.
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Para encontrar a cache, terá que se deslocar às coordenadas iniciais. Aí, além de poder observar as rodas do moinho, terá também a oportunidade de apreciar as cascatas do rio Lis existentes no local.
Para descobrir as coordenadas finais, nesse local observe o estacionamento para bicicletas e conte o número de espirais do mesmo.
Se o número for 4 siga para N 39º 44.404 W 008º 47.965
Se o número for 5 siga para N 39º 44.560 W 008º 48.175
Se o número for 6 siga para N 39º 44.534 W 008º 48.136
Aqueles que eventualmente queiram tentar adivinhar as coordenadas finais correctas sem visitar as iniciais, perderão a oportunidade de conhecer um belo lugar.
Não é obrigatório, mas se quiserem e puderem, publiquem uma foto vossa perto das cascatas, junto às coordenadas iniciais.
Devido à presença de árvores no local, o sinal de GPS pode não ser o melhor.
O local final pode eventualmente ser bastante frequentado, pelo que é necessário algum cuidado na busca e reposição do contentor.
Para encontrar ou retirar o contentor do esconderijo, não é necessário, nem devem desmontar nenhum dos objectos que se encontram na possível área de busca. Por favor respeitem esta informação.
Podem publicar fotos, desde que estas não desmascarem o local final e/ou o contentor.
Por causa da proximidade com o Lis, o material de escrita deteriora-se com facilidade, pelo que é aconselhável levar algo que escreva.