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Diamantes! Diamantes! Diamonds! Diamonds! EarthCache

Hidden : 9/2/2010
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   not chosen (not chosen)

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Geocache Description:


Diamantes! Diamantes! Diamonds! Diamonds!

We are where it all began. Up until then, diamonds were a true rarity, its only (scarce) source being India. Having discovered the Cape route (circumnavigating Africa) to India and thus opening a new trade route to diamonds (until then mostly in the mist of myths), Portuguese would again be at the forefront of events transforming the diamond industry, now in colonial Brazil.

The discovery of diamonds in the region of Diamantina (then Tijuco) in the first quarter of the XVIII century would eventually bring rivers of diamond into wealthy of Europe, its use no more only a monopoly of a few kings and queens.

The exploration, extraction and flow of diamonds from the inner regions of Brazil into the wealthy ruling classes of old Europe unfolded many dramas, created many myths and folklore of its own (don’t forget to visit Chica da Silva’s house, a few hundred meters away). The architecture of the time has been preserved in Diamantina (now a World Heritage site) and other cities of Minas Gerais. All this can be seen around the place where you are, where all begun.

Well, this is not exactly true; despite the human excitement about diamonds, the blood and sweat we are willing to spend for their sake, diamonds start their travel much before, much further away, deep in the roots of the Earth. This Earthcache, placed in the center of Diamantina, has the purpose of explaining diamonds’ life cycle.

Diamonds are formed in the deep Earth, bellow the crust, in rocks belonging to the upper mantle. Diamonds crystallize in two specific rocks, eclogites and (in certain varieties of) peridotites. Diamond crystallization started eons ago, much before the eruption of the rocks that brought them to surface: there are diamonds as old as 3.300 My; most diamonds crystallized until 1.000 My ago.

The carbon used in the formation of diamonds in the upper mantle has two sources: in peridotitic diamonds, juvenile carbon, i.e., carbon that has remained in the mantle since the Earth’s creation, 4.500 million years ago, and recycled carbon, i.e. carbon pushed from the crust into the mantle by tectonic plates’ subduction, in eclogitic diamonds.

At certain points in time, kimberlites and lamproites (and other exotic rocks) act as elevators, dragging diamonds as xenocrysts to the Earth’s surface in fast, furious volcanic eruptions in old stable areas of the continental crust. These eruptions have to be fast, as otherwise diamonds would dissolve into thin air or would become graphite, diamond’s lackluster brother.

Formed in the hot and heavy depths of the Earth, the minerals contained in these volcanoes are particularly unstable at the surface’s temperature and pressure; they rot and get washed away by running water as clay or oxide particles. Being chemically resistant and having a great coehesion (it’s the hardest mineral), diamond is one of the remaining minerals. Flowing water transports kimberlites’ mineral residues, in particular diamond, along river basins; whenever hydrodynamic conditions allow it, diamond deposit along other mineral grains (mostly quartz) ion gravel deposits.

The transport-deposition cycle of diamond can be repeated several times; old gravel deposits are often remobilized (eroded, transported and redeposited further downstream). Primary deposits (e.g kimberlites or lamproites) from which the alluvial diamonds in the Diamantina region derived are not known (and have generated the usual controversy, the mother of scientific advances); the oldest sources of today’s alluvial diamond deposits in the Jequitinhonha basin are the conglomerates of the Sopa-Brumadinho Formation (1500 – 1750 My). The diamonds liberated from this old formation are transported by water and redeposited in modern fluvial deposits and have been mined since early XVIII century. But that is Man’s history.

This is a simple Earthcache; to log it you will have to answer the following requirements:

1. This earthcache takes you to the center of Diamantina, where it all begun: in this square there is an institution that recalls the events and way of life connected to the diamond era in Diamantina. What is its name? You are in front of it; if in doubt, don’t be afraid to ask around.

2. Move to the second waypoint (Final). You are now at the "Two faces fountain". At your feet, the pavement is made of gravel quartz that came from the rivers where diamonds originated (remember, gravel contained the diamonds). What is the average size class of these stones?

3. Finally, add a photo in your log from you or your GPS in Diamantina (without, of course, revealling the answer).

É aqui que tudo começou. Até então, os diamantes eram uma verdadeira raridade, a sua única (escassa) fonte sendo a Índia. Tendo descoberto a rota do Cabo (circunavegando a África) para a Índia e abrindo uma nova rota de comércio de diamantes (até então, escondidos na bruma dos mitos, a comunidade luso-brasileira voltaria a estar na vanguarda dos acontecimentos que transformaram a indústria de diamantes, agora no Brasil colonial.

A descoberta de diamantes na região de Diamantina (então Tijuco) no primeiro quartel do século XVIII viria a, com o tempo, trazer rios de diamantes para as classes abastadas da Europa, generalizando o seu uso, não mais apenas monopólio de alguns reis e rainhas.

A exploração, extração e comércio de diamantes das regiões interiores do Brasil para as classes dominantes abastadas da Europa desenrolou-se no seio de grandes dramas, criou muitos mitos e folclore próprio (não se esqueça de visitar a casa de Chica da Silva, a poucas centenas de metros de distância). A arquitetura do tempo tem sido preservada em Diamantina (agora Património Mundial da Humanidade) e outras cidades de Minas Gerais. Tudo isso pode ser visto em redor do lugar onde você está, onde tudo começou.

Bem, isso não é exactamente verdade, apesar da emoção humana sobre os diamantes, o sangue e o suor que estamos dispostos a derramar para os obter, os diamantes começam a sua viagem muito antes, muito mais longe, nas raízes da terra. Este earthcache, colocada no centro de Diamantina, tem a finalidade de explicar o ciclo de vida do diamantes .

Os diamantes são formados no interior da Terra, abaixo da crosta, em rochas pertencentes ao manto superior. Os diamantes cristalizam em dois tipos específicos de rochas, eclogitos e (em certas variedades de) peridotitos. A cristalização do diamante começou há milhares de anos, muito antes da erupção das rochas que os trouxe à superfície: há diamantes tão antigos quanto 3.300 milhões de anos, tendo a maioria dos diamantes cristalizado até 1.000 milhões de anos atrás.

O carbono usado na formação dos diamantes no manto superior tem duas fontes: o carbono juvenil, ou seja, o carbono que se manteve no manto desde a criação da Terra, 4.500 milhões de anos atrás, nos os diamantes dos peridotitos, e o carbono reciclado, o carbono empurrado da crosta para o manto por subducção das placas tectônicas, nos diamantes em eclogitos.

Em determinados pontos no tempo, os kimberlitos e lamproítos (e outras rochas exóticas) agiram como elevadores, arrastando diamantes como xenocristais para a superfície da Terra, em erupções rápidas erupções vulcânicas em antigas áreas estáveis da crosta continental. Estas erupções têm que ser rápidas, caso contrário os diamantes transformar-se-iam em dióxido de carbono ou grafite, o irmão sem brilho do diamante.

Formado nas profundezas quentes e pesadas da Terra, os minerais contidos nestes vulcões são particularmente instáveis nas condições de temperatura e pressão da superfície; são decompostos e e os seus resíduos transportados pela água corrente, sob a forma de partículas de argila ou óxido. Por ser quimicamente resistente e ter uma grande coesão (é o mineral mais duro), o diamante é um dos minerais restantes. A água líquida dos rios (e a sólida do gelo dos glaciares) transporta os resíduos dos kimberlitos, em particular o diamante, ao longo das bacias hidrográficas, e deposita-os com outros grãos minerais (principalmente quartzo) sempre que as condições hidrodinâmicas permitem, formando derpósitos de cascalho com mineralizados, jazigos de de diamantes aluvionares.

O ciclo de deposição e transporte dos diamantes pode ser repetido várias vezes; os depósitos de cascalho são frequentemente remobilizados (erodidos, transportados e redepositados mais a jusante). Os depósitos primários (kimberlitos por exemplo, ou lamproitos) de que os diamantes aluviionares da região de Diamantina são derivados não são conhecidos (tendo gerado a controvérsia do costume, mãe do progresso científico); as mais antigas fontes de diamantes do jazigos aluvionares actuais na bacia do Jequitinhonha são os conglomerados da Formação Sopa-Brumadinho (1500 - 1750 Ma). Os diamantes libertados a partir desta formação antiga são transportados pela água e depositados nos depósitos fluviais modernos, que têm sido explorados desde o século XVIII. Mas isso já é a História do homem.

Esta é uma earthcache simples; para contar com mais um found você terá que responder aos seguintes requisitos:

  1. As coordenadas iniciais levam-no ao centro de Diamantina, onde tudo começou: nesta praça há uma instituição que recorda os acontecimentos e o modo de vida ligado à era do diamante em Diamantina. Qual é seu nome? Está na frente dele; em caso de dúvida, não tenha medo de perguntar em redor.

  2. Desloque-se para o segundo waypoint (Final). Aqui vai encontrar a "Fonte das duas caras". Aos seus pés, a calçada é feita de cascalho de quartzo originado a partir dos rios que contêm os diamantes  (lembre-se, o cascalho contêm os diamantes). Qual é a dimensão média dessas dos clastos de quartzo?

  3. Por fim, adicione uma foto no seu log (sua ou do seu GPS) em Diamantina (tenha cuidado, para não revelar as respostas).

 

Additional Hints (No hints available.)