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Lusitani: Baixo Vouga Traditional Geocache

Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
2 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:


Lusitani: Baixo Vouga


O Baixo Vouga é uma sub-região estatística portuguesa, parte da Região Centro e do Distrito de Aveiro. Limita a norte com o Grande Porto e o Entre Douro e Vouga, a leste com o Dão-Lafões, a sul com o Baixo Mondego e a oeste com o Oceano Atlântico.

  • Área: 1802,3 km²
  • População (2006): 398 467
  • Compreende 12 concelhos:
    • Águeda
    • Albergaria-a-Velha
    • Anadia
    • Aveiro (capital do Baixo Vouga)
    • Estarreja
    • Ílhavo
    • Mealhada
    • Murtosa
    • Oliveira do Bairro
    • Ovar
    • Sever do Vouga
    • Vagos

Geografia


Esta região é bastante diversificada e é constituída por contrastes tão flagrantes como as paisagens típicas da Ria de Aveiro, as paisagens mais serranas de Sever do Vouga, e as planícies de cultivo agrícola das Gafanhas. Cada região tem os seus encantos, mas ao perto ou ao longe existe algo que está sempre presente: a Ria de Aveiro. Este acidente geográfico tão particular veio criar um ecossistema único e moldar paisagens, homens e economia. Em tempos, Aveiro era banhado pelas águas do Atlântico, mas ao longo de centenas de anos, os ventos e marés foram formando uma fina linha de terra, separando as águas da Ria das do mar. Essas condições particulares vieram criar novos habitats muito específicos que se tornaram refúgio para espécies de fauna e flora típicas de tais ambientes. Também veio condicionar a vida dos homens e o que separava as populações de Aveiro e de S. Jacinto, era também o que as unia.

Aveiro Ria via Satélite

Gastronomia


A gastronomia nesta zona é muito variada e inclui pratos tão saborosos quantos os pratos de marisco e peixe nas zonas à beira-ria. A lampreia também muito apreciado nas zonas junto ao Vouga (Sever do Vouga). Para os apreciadores de algo mais requintado a apetitosa sopa do mar, a feijoada de marisco e o arroz de marisco são iguarias a não perder. Para quem preferir a carne, não deixem de provar o leitão da Bairrada, os pratos de vitela assada ou os bifes da zona de Sever do Vouga. Para os apreciadores de bebidas, podem escolher entre o vinho verde, na zona norte da Rota da Luz ou os vinhos e espumantes da Bairrada. Os mais gulosos podem deliciar-se com a doçaria típica da região como por exemplo os ovos-moles de Aveiro ou ainda o pão-de-ló de Ovar, os pastéis de Águeda, os beijinhos e os amores de Sever, as bateiras e as barquinhas do Vouga.

Caldeirada de Enguias Ovos Moles de Aveiro

Os Rios


O principal rio é obviamente o Vouga, com nascente na Serra da Lapa, a 864 metros de altitude, é a partir de Sever do Vouga que pincela a paisagem com os seus múltiplos afluentes de inesquecíveis pormenores. Um extenso vale de aluviões com elevada produtividade agrícola estabelece o contacto com a Ria de Aveiro, onde desagua. Quedas de água, cascatas e moinhos, povoam a paisagem. Múltiplos miradouros permitem observar esta ambiência tão deslumbrante.

O Rio Águeda junta-se ao Vouga, sendo o seu principal afluente, depois de desaguar na Pateira de Fermentelos, recebe as águas do Cértima, percorrendo ambos zonas de forte tradição vinícola da Bairrada. Já nos concelhos de Vagos e Ílhavo, as águas do Rio Boco atravessam verdejantes campos até se aliar à Ria de Aveiro. Mas também existem outros como o Caima que se precipita dos 70 metros de altura da Frecha da Mizarela, na Serra da Freita, Arouca (Região Entre Douro e Vouga), percorrendo cenários calmos e tranquilos nos concelhos de Vale de Cambra e Oliveira de Azeméis, que atravessa, e Albergaria onde se alia ao Vouga para entrar na Ria de Aveiro. Ou ainda o rio Bom/Mau, um afluente do Vouga, que dá origem às cascatas da Cabreia, envolta numa atmosfera romântica onde o silêncio impera, em Sever do Vouga e que muda de nome depois de passar na zona das Minas do Braçal (onde as suas águas são contaminadas pelos resíduos das minas).

Rio Vouga Cascata da Cabreia

A Ria de Aveiro


A Ria de Aveiro estende-se de Norte a Sul, paralelamente ao mar, por uma distância de 45 quilómetros desde Ovar até Mira e tem uma largura máxima de onze quilómetros, no sentido Este-Oeste. A Ria é o resultado do recuo do mar, com a formação de cordões litorais que, a partir do século XVI, formaram uma laguna que constitui um dos mais importantes e belos acidentes hidrográficos da costa.

Abarca onze mil hectares, dos quais seis mil estão permanentemente alagados, desdobra-se em quatro importantes canais ramificados em esteiros que circundam um sem número de ilhas e ilhotes. Nela desaguam o rio Vouga, o Antuã, o Boco e o Fontão, tendo como única comunicação com o mar um canal que corta o cordão litoral entre a Barra e S. Jacinto, permitindo o acesso ao Porto de Aveiro, de embarcações de grande calado.

Rica em peixes e aves aquáticas, possui grandes planos de água, locais de eleição para a prática de todos os desportos náuticos. Ainda que tenha vindo a perder, de ano para ano, a importância que já teve na economia aveirense, a produção de sal, utilizando técnicas milenares, é, ainda, uma das actividades tradicionais mais características de Aveiro.

Muito especialmente no Norte da Ria, os barcos moliceiros, embarcações únicas e de linhas perfeitas, ostentando policromos e ingénuos painéis decorativos continuam a apanhar o moliço fertilizante de eleição, bem dentro dos mais exigentes e actuais parâmetros ecológicos, que transformou solos estéreis de areia em terrenos agrícolas.

A ria de Aveiro é bastante utilizada para fins turísticos, nomeadamente através dos seus barcos característicos, os moliceiros. Localidades turísticas: cidades de Aveiro e Ílhavo, praias da Barra, Costa Nova, Torreira, Murtosa, S. Jacinto, Furadouro, Ovar, Cortegaça, Barrinha, Esmoriz, Vagos, Vagueira e Mira.

Regata de Moliceiros Salinas de Aveiro

O Local da Cache


Esta cache levá-lo-á a percorrer o Baixo Vouga Lagunar que é uma zona de grande valor agrícola e ambiental da qual depende um grande número de agricultores e famílias (cerca de 4.000 explorações agrícolas) e onde se podem encontrar importantes ecossistemas que são suporte de várias espécies, algumas das quais protegidas, integrando a Rede Natura 2000 – Zona de Protecção Especial da Ria de Aveiro.

O homem e os valores naturais estão aqui em perfeita comunhão. Este pedaço de terra plana é ainda o sustento de populações locais que, desde há alguns séculos a exploram de forma sustentável, sendo por isso um refúgio de extrema importância para muitas comunidades faunísticas.

Nesta região os biótopos sucedem-se como que numa manta de retalhos geridos pela mão do homem de forma bela e quase sempre equilibrada. Os principais biótopos que aqui existem são o Sapal, o Juncal, o Caniçal, o «Bocage» com pastagens naturais, e o Arrozal, tudo isto, intrinsecamente recortado por uma rede de Esteiros e Valas.

Nos últimos anos os campos do Baixo Vouga têm sido invadidos pela água salgada estando a ficar sem aptidão agrícola devido à salinização dos terrenos. Com o objectivo de proteger os campos começou a ser construído um dique para separar a água salgada da água doce. Neste dique, por ter uma perspectiva mais elevada, poderão usufruir de uma vista privilegiada da zona lagunar e do antigo leito do rio Vouga.

Barcos no Esteiro Aves em Salreu

Para quem gosta de slowcaching, desfrutar do contacto com a natureza e praticar desporto, aconselho vivamente um passeio de BTT pelos caminhos entre os campos do Baixo Vouga, desde o apeadeiro do caminho-de-ferro de Canelas e o local da cache. É um trajecto com cerca de 20 km sem qualquer tipo de relevo e muito acessível, que permite tomar conhecimento de todo o ecossistema criado pelo homem em perfeita harmonia com a natureza.

Como complemento, podem ainda visitar as caches vizinhas que dão a conhecer o Centro de Interpretação Ambiental da BioRia, os percursos de Salreu e Rio Jardim, assim como o Rio Novo do Príncipe.

Percurso desde o Apeadeiro de Canelas

A Cache


É um contentor plástico, dentro dum saco de plástico preto. O seu conteúdo é uma stashnote em Português/Inglês, um logbook e um lápis (não retirar). Também tem, como habitualmente, pequenos objectos para trocas.

Exemplo do Código

Dentro da cache, além dos objectos habituais, vai encontrar uma folha especial com um número. Por favor anote este número e o nome da cache. Juntando todos os códigos das 30 caches parciais, conseguirá obter as coordenadas da localização da cache final Lusitani, que está escondida algures em Portugal.

Para dúvidas ou esclarecimentos relativos ao projecto global das caches Lusitani, pode contactar os responsáveis pelo projecto: GeoDuplaP&F.

Projecto Lusitani

Os textos aqui inseridos foram baseados nos texto da cache Lusitani: Baixo Vouga (por Daraopedal), entretanto arquivada.

Additional Hints (Decrypt)

Nb ynqb qn znvbe

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)