Numa manhã muito fresca, toda azul e branca, sem uma nuvem, com um lindo sol que não aquecia, e punha nas ruas, nas fachadas das casas, barras alegres de claridade dourada, Carlos da Maia, acompanhado pelo seu amigo Cruges, parte de break para um passeio a Sintra não só na esperança de aí encontrar Maria Eduarda mas também vir a Cintra, respirar o ar de Cintra, passar o dia em Cintra...
O propósito desta cache é levar-vos a realizar este passeio romântico à Cintra do século XIX. Se lerem os excertos transcritos, e à medida que forem visitando os locais assinalados, terão a sensação de que em dois séculos nada mudou. Continuamos a ver e a sentir os espaços e paisagens envoltos na atmosfera mágica de cores, cheiros e sons que Eça de Queirós, de forma magistral, descreveu no capítulo VIII da sua obra “Os Maias”.
Chegados às coordenadas N38º 47.256 W009º 22.399 apearam-se do break e dirigiram-se à estátua do rei artista, onde se depararam com uma data. Copiaram o algarismo das centenas e obtiveram o valor de A .
Seguiram caminho.
Desceram do break nas coordenadas N38º 47.855 W009º 23.495 onde verificaram a categoria do antigo hotel Nunes e anotaram o valor de B.
Depois de se instalarem no hotel, Carlos e o maestro Cruges dirigiram-se às coordenadas N38º 47.847 W009º 23.434, contaram quantas deitavam água e descobriram o valor de C.
A fim de evitar que o maestro Cruges se esquecesse das queijadas que tinha prometido levar à mãe, foram até às coordenadas N38º 47.806 W009º 23.440 e aí apontaram o número da porta como valor de D.
Ao passarem nas coordenadas N38º 47.799 W009º 23.453 Carlos lembrou-se que tinha de enviar uma carta mas antes de entrarem, contaram as letras do nome que se encontra por cima da porta deste edifício onde se situava a prisão e registaram o valor de E.
Pararam nas coordenadas N38º 47.735 W009º 23.565 onde, após observarem na tabuleta o nome do hotel mais antigo da Península Ibérica, contaram os cavaleiros medievais e assinalaram o valor de F.
Chegados às coordenadas N38º 47.807 W009º 23.965 analisaram atentamente a inscrição, leram o algarismo das centenas da data que lá se encontrava e acharam o valor de G.
Entraram no Arco e, sentados no banco de pedra, aproveitaram para escrever as notas de viagem e descobrir a solução dos mistérios por onde tinham passado, enquanto apreciavam a deslumbrante paisagem.
N38º 47 E(C-F)D W009º 23 GA (B+D+F)
Depois de terem apreciado a paisagem com o palácio lá no alto, desceram de novo ao jardim, caminharam pela alameda, saíram e ...encontraram-na! Não exactamente Maria Eduarda como Carlos teria gostado, mas o prémio por terem realizado este belo passeio à romântica, misteriosa e única Cintra do século XXI!
Nota: Espero que não lhes tenha acontecido o mesmo que ao maestro Cruges quando chegaram às coordenadas N38º 47.806 W009º 23.440, e que as tenham comprado! :)
A CACHE
A cache é small, contém lápis e logbook. Está no exterior do jardim. Sejam discretos.
Se quiserem imprimir o texto em pdf, poderão fazer o download do ficheiro aqui.
Text in English here.