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S. Tiago ( parte III ) Traditional Geocache

This cache has been archived.

btreviewer: Esta geocache foi arquivada por falta de uma resposta atempada e/ou adequada perante uma situação de falta de manutenção.
Relembro a secção das Linhas de Orientação que regulam a manutenção das geocaches:

O dono da geocache é responsável por visitas à localização física.

Você é responsável por visitas ocasionais à sua geocache para assegurar que está tudo em ordem para funcionar, especialmente quando alguém reporta um problema com a geocache (desaparecimento, estrago, humidade/infiltrações, etc.), ou faz um registo "Precisa de Manutenção". Desactive temporariamente a sua geocache para que os outros saibam que não devem procurar a geocache até que tenha resolvido o problema. É-lhe concedido um período razoável de tempo - geralmente até 4 semanas - dentro do qual deverá verificar o estado da sua geocache. Se a geocache não estiver a receber a manutenção necessária ou estiver temporariamente desactivada por um longo período de tempo, poderemos arquivar a página da geocache.

Se no local existe algum recipiente por favor recolha-o a fim de evitar que se torne lixo (geolitter).

Uma vez que se trata de um caso de falta de manutenção a sua geocache não poderá ser desarquivada. Caso submeta uma nova será tido em conta este arquivamento por falta de manutenção.

btreviewer
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Hidden : 7/29/2010
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
2.5 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:


"O Convento do Loreto às portas de Santiago
 
Da sinuosidade da estrada que leva de Santiago do Cacém ao Cercal, três ou quatro mal medidos quilómetros à saída da sede de concelho, aparta-se à direita um discreto, estreito e mal amanhado caminho de terra que desce por um viçoso vale cavado, desses muitos que se vão orientando no sentido da desafogada planície litoral e da costa. São escassos metros adiante que fica o que resta do convento de Nossa Senhora do Loreto.

E o que resta dir-se-á que é pouco, muito pouco. Os efeitos do tempo, do abandono, da desvalorização social do espaço, mas também de sucessivas e convergentes políticas públicas que em nome da defesa do património não só não estancaram esses efeitos como, voluntária ou involuntariamente, os agravaram.

A própria fachada manuelina do convento, de pequenas dimensões, porventura sem a monumentalidade de outras, foi, ainda assim, em nome dessa salvaguarda, arrancada das respectivas paredes e transportada para o designado museu de Sines, onde está vai para mais de vinte anos.

Mais recentemente, uma associação de estudos na área da história e do património, porventura muito embalada pela antiga funcionalidade e pela simbologia do local, tomou-o de renda e procedeu, em associação com um grupo formal de jovens cristãos, a campanhas de escavação arqueológica. O objectivo era, ao que julgo ter percebido, um pensado plano de recuperação aliado ao aprofundamento do conhecimento sobre o conjunto de instalações genericamente designado de “convento”.

Tarefa demasiado pesada, mesmo para tanto voluntarismo, levou a que os efeitos do tempo continuem irremediavelmente a pesar sobre um espaço interessante de que nos é possível aperceber, pelo estudos feitos e pela distribuição de paredes dispersas e aparentemente desconexas, da existência de capela, refeitório, dormitório e instalações conventuais anexas, a par de toda um conjunto de estruturas destinadas ao depósito e drenagem de água para abastecimento doméstico e fins agrícolas.

Fundado entre finais do século XV e inícios de XVI por frades franciscanos de origem castelhana combinava o ermo do local com a proximidade da vila, o que permitiria uma ligação próxima à natureza, tão cara à ordem, explorando assim tanto uma horta pródiga como receber fiéis na capela para aí comungarem, se sacramentarem e deixarem, evidentemente, fervorosas esmolas.

A história de que o convento fora encerrado com o assassinato do último frade pelo exército liberal no fim da guerra civil de 1832-34, quando dizia missa, se pode, plausivelmente assentar nesse grande e efectivo movimento oitocentista de extinção dos conventos e de transferência da propriedade, não deixa de trazer agarrado um aspecto dramático que, sem qualquer suporte documental explicitado e aparentemente preconceituoso, procura uma espécie de desnecessária e serôdia explicação para a decadência e o fim do convento, entroncando num trauma de quase dois séculos vivido pelas elites locais de Antigo Regime.

Hoje, dificilmente terá viabilidade um qualquer projecto de recuperação das instalações, mas dever-se-ia cuidar da memória do local, também da memória social do local, evidentemente, consolidando as estruturas que resistiram, ponderando a viabilidade da devolução da fachada manuelina, acompanhando todo esse conjunto de explicações claras, objectivas e sucintas, de modo a que o espaço, na realidade muito agradável e ameno, pudesse ter funções de lazer, beneficiando aliás da localização às portas de Santiago."

autor: João Madeira - 15-09-2004


Segundo o Aquilégio (1726), “na cerca do convento do Loreto dos Religiosos de S. Francisco, meia légua da Vila da Santiago de Cacém, comarca de Campo de Ourique, há uma fonte mui abundante de água, na qual há grande virtude para os achaques nefriticos; porque cura e preserva de pedras e areias, fazendo-as lançar, e impedido que se formem outros, por ser muito diurética, e desobstruente, e ajudar a cozer, e digerir bem os alimentos no estômago, de que dependem normalmente estes achaques; e já houve pessoas que de outras terras distantes foram morar em Santiago de Cacém, para se livrarem dos achaques de pedra que padeciam, de que se viram livres por virtude desta água.”

Estranhamente esta nascente não é referenciada em nenhuma obra posterior, mas a sua fama parece ter persistido pelas suas qualidades “digestivas” referidas por várias pessoas contactadas para informação do caminho, contrariando as afirmações da moradora no local, que a considerou “contaminada”, ao mesmo tempo que relatou a história de uma senhora de Lisboa, que veio em vão procurar esta água para os seus males pela fama que ela tinha, feita por “jornais e propaganda”, na sua opinião perfeitas “mentiras”.

autor: Henriques 1726


A cache:

A cache encontra-se um pouco afastada das ruinas do convento, mais precisamente nas suas "traseiras", na zona alta, para aceder não é necessário passar nenhum portão ou vedação, basta seguir o caminho normal. É aconselhável ser feita de dia e no caso de serem interrogados basta dizerem que vão ver as ruinas do Convento da Nossa Srª do Loreto. Sejam discretos e aproveitem para explorar o local. As coordenadas foram obtidas com um erro de 6m. Boas cachadas! free counters

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