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O beijo eterno Mystery Cache

This cache has been archived.

btreviewer: Esta cache foi arquivada por falta de uma resposta atempada e/ou adequada perante as situações relatadas. Relembro a secção das guidelines sobre a manutenção http://www.geocaching.com/about/guidelines.aspx#cachemaintenance :

[quote]
Você é responsável por visitas ocasionais à sua geocache para assegurar que está tudo em ordem para funcionar, especialmente quando alguém reporta um problema com a geocache (desaparecimento, estrago, humidade/infiltrações, etc.), ou faz um registo "Precisa de Manutenção". Desactive temporariamente a sua geocache para que os outros saibam que não devem procurar a geocache até que tenha resolvido o problema. É-lhe concedido um período razoável de tempo - geralmente até 4 semanas - dentro do qual deverá verificar o estado da sua geocache. Se a geocache não estiver a receber a manutenção necessária ou estiver temporariamente desactivada por um longo período de tempo, poderemos arquivar a página da geocache.

Por causa do esforço requerido para manter uma geocache, por favor coloque geocaches físicas no seu espaço habitual de geocaching e não em sítios para onde costuma viajar. Geocaches colocadas durante viagens não serão muito provavelmente publicadas a menos que possa fornecer um plano de manutenção adequado. Este plano deve permitir uma resposta rápida a problemas reportados, e deverá incluir o Nome de Utilizador de um geocacher local que irá tomar conta dos problemas de manutenção na sua ausência. [/quote]

Como owner, se tiver planos para recolocar a cache, por favor, contacte-me por [url=http://www.geocaching.com/email/?u=btreviewer]e-mail[/url].

Lembro que a eventual reactivação desta cache passará pelo mesmo processo de análise como se fosse uma nova cache, com todas as implicações que as guidelines actuais indicam.

Se no local existe algum container, por favor recolha-o a fim de evitar que se torne lixo (geolitter).

Obrigado

[b] btreviewer [/b]
Geocaching.com Volunteer Cache Reviewer

[url=http://support.groundspeak.com/index.php?pg=kb.page&id=77][i][b]Work with the reviewer, not against him.[/b][/i][/url]

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Hidden : 7/23/2010
Difficulty:
3.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   not chosen (not chosen)

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Geocache Description:


 
 
 

O beijo eterno

 

Ao atravessar a Porta Principal da fortaleza medieval de Sortelha, do lado esquerdo, está o «Beijo Eterno», um conjunto de dois barrocos que quase se tocam corporizando a lenda do beijo eterno que deu origem ao Casteleiro.
 
 
A lenda 
  
Conta-se que no início da Reconquista, quando cristãos e mouros avançavam e recuavam ao sabor da sorte das armas, Sortelha sofreu um rigoroso cerco pelas tropas sarracenas, que a todo o custo queriam recuperar aquele ponto estratégico.
No castelo vivia o alcaide, homem forte e valoroso, a sua mulher, que todos diziam possuir poderes mágicos, e uma filha, donzela casta e formosa.
O cerco terá durado tanto tempo que a pobre rapariga farta de não poder sair do castelo, se entretinha a espreitar do alto das muralhas o movimento no acampamento das tropas inimigas. Cedo, começou a reparar no garboso príncipe árabe que comandava aquele exército. Ao princípio ria-se da sua roupa esquisita e dos seus costumes tão diferentes dos seus. Mas, com o tempo, começou a sentir que o coração batia mais depressa quando o via passar montado no seu belo cavalo. O tempo foi passando até que um dia, durante um reconhecimento à volta da muralha, o príncipe a viu com os seus cabelos soltos a brilhar ao sol. Ficou sem fôlego. Nunca tinha visto uma beleza assim. Por sinais e gestos foram-se comunicando, às escondidas de todos. Com a conivência de alguns soldados do castelo e a coberto da noite o príncipe começou a deixar-lhe pequenos presentes na muralha onde se costumavam ver e que ela ao outro dia retribuía. Aos poucos o amor foi crescendo e cada vez era maior a vontade de ambos, de se encontrarem.
A mãe da menina, entretanto andava muito desconfiada de que qualquer coisa estranha se passava. Primeiro, a filha antes tão triste e tão calada, tinha agora o rosto iluminado por uma luz nova e por diversas vezes a surpreendera a cantar sem prestar atenção ao pano que bordava no bastidor. Ainda pensou que era apenas a chegada da Primavera e o desabrochar da juventude. Mas quando viu nos seus olhos o horror estampado, ao falar-lhe do gosto que ela e o pai tinham no seu casamento com o filho do alcaide do Sabugal, percebeu que o caso era bem mais sério.
Começou a vigiá-la. Mas a menina era tão cuidadosa que nos dias seguintes a mãe não conseguiu tirar a história a limpo. Entretanto, o príncipe tinha subornado os três soldados que estavam a par do romance para deixarem sair a menina, quando ficassem os três de sentinela às portas do castelo. O tão esperado dia chegou. E quando depois da ceia a menina se quis recolher mais cedo a pretexto de uma dor de cabeça, a mãe teve a certeza de que qualquer coisa ia acontecer nessa noite. Sem querer alertar o marido, deitou-se ao lado dele como sempre mas não adormeceu.
De madrugada teve a sensação de que ouvira um ruído. De mansinho levantou-se, vestiu-se e foi ao quarto da filha. Estava vazio. Desesperada correu para o alto da torre. Lá de cima tudo parecia calmo. No entanto depois de habituar os olhos à escuridão viu que qualquer coisa mexia mesmo por baixo do sítio onde estava. De repente as nuvens descobriram a lua e a mãe estupefacta viu a menina nos braços do príncipe árabe, beijando-o. Num terrível acesso de raiva, a mãe desencadeou um tal poder que de imediato os dois amantes desapareceram. Quando o sol se levantou, descobriu-se com espanto que no local onde eles se tinham encontrado, estavam agora dois barrocos como que se beijando eternamente.
Os mouros quando se aperceberam de que o seu chefe desaparecera misteriosamente durante a noite, levantaram o cerco e foram-se embora. Quanto ao pobre alcaide, além de ter descoberto que estava casado com uma feiticeira, coisa que na época não era muito bem vista, ficara sem a filha que tanto amava. Resolveu então pedir ao rei que o substituísse no cargo e refugiou-se com a mulher numas terras que tinha no vale, dando origem ao lugar do Casteleiro.
 
Para ter acesso à primeira parte da Cache (micro) é necessário decifrar os restantes números das coordenadas em falta.
 
N 40º HF.ReC
W 007º Mg.OHg
 
 

 

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