Igreja do Lumiar – S. João
Baptista
Quem foi S. João Baptista??
A Sagrada Escritura chama-lhe VOZ DE
ALGUÉM que clama no deserto. Profeta, Mensageiro,
Pregador, Elias que estava para vir, o
Baptista. Diz também que se vestia pobremente, com o traje
habitual dos Profetas e que se alimentava do que encontrava nos
campos.
Mas, aquilo que, sobretudo, o caracteriza, é a
mensagem que transmite: é preciso preparar, aplanar,
endireitar os caminhos do Senhor. Ele é alguém que vem
antes ( o Precursor), o que baptiza nas águas do rio aqueles que se
mostram arrependidos da vida pecaminosa que levam. E é também a
humildade com que o faz: “Não sou digno de desatar as
sandálias”, de lhe prestar um serviço próprio de
escravos.
Lucas diz que ele recebeu a palavra de Deus no
deserto mas depois “começou a percorrer toda a região do
Jordão, pregando, cheio como estava do Espírito Santo desde o
ventre de sua mãe (Lc 1,15).
Dos santos celebra-se a morte, não o nascimento
por uma razão muito simples: os santos não nascem santos, fazem-se
e na vida que levam e na morte é que se revelam. De João
Baptista que teve um nascimento tão misterioso, celebramos a festa
do seu nascimento como uma Solenidade e não damos tanta importância
ao seu martírio. Portanto o dia 24 de Junho é a Solenidade do
Nascimento de S. João Baptista, Padroeira desta Paróquia.
P. Alberto de Sousa, S.J.
O que diz Santo Agostinho de S. João
Baptista
João parece ser como uma fronteira entre as duas
Alianças: a antiga e a nova. João personifica, por assim dizer, o
Antigo Testamento e é o Arauto do Novo. Porque personifica os
tempos antigos, nasce de pais idosos; porque personifica os tempos
novos, mostra-se profeta desde o ventre de sua mãe. Mostra Aquele
de quem é Precursor mesmo antes de O ter visto. Ele diz que é a
voz. E Cristo o que é senão a Palavra, o Verbo? João era a voz mas
o Senhor, no princípio era a Palavra. João, uma voz para um tempo.
Cristo a Palavra no princípio, a Palavra eterna. Se retiras a
Palavra, o que é a Voz?
Em 1283 foi decidido que a cabeça (crânio) de
Santa Brígida da Irlanda fosse enviada para a Terra Santa. Disso se
encarregaram os cavaleiros que transportaram o crânio da Santa com
a maior solenidade. Ao fazer escala em Lisboa, não tiveram bom
relacionamento e harmonia com as autoridades locais pelo que,
entrando em conflito aberto, foram mortos no campo do Lumiar. O
crânio de Santa Brígida ficou como relíquia de grande veneração na
capela ali existente e os cavaleiros foram sepultados em nichos
abertos na parede norte do templo. A actual Igreja paroquial do
Lumiar guarda a venerável relíquia e exibe na sua parede norte os
túmulos dos cavaleiros Ibérnios que ali foram pelejar e morrer. O
seu Padroeiro é S. João Baptista e consta que esta igreja foi
fundada em 1267. Eram Padroeiras as freiras de Odivelas, por doação
de D. Teresa Martins, viúva de D. Afonso Sanches, filho bastardo
d’el-rei D. Diniz. A igreja foi reconstruida algumas
vezes.
A cache:
Existem dois métodos para chegarmos às
coordenadas finais.
O primeiro implica a Igreja
estar aberta: entrar na Igreja e diminuir o número de azulejos que
representam S. João pregando junto ao Rio Jordão à data da Pia
Baptismal situada em frente, dividir pelo número de colunas que
suportam a igreja e subtrair 35,5. Temos assim o valor de A.
Coordenada da cache:
N 038.46.4A
O 009.09.9B
B=A+1
Se estiver fechada, podem utilizar o
método alternativo: chegando à porta da Igreja
encontram um número ao qual se deve diminuir a data em que os
cavaleiros que trouxeram a Relíquia de Santa Brígida da Irlanda
foram aqui sepultados, multiplicar pelo número de cavaleiros.
Adicionar o número proveniente da soma dos algarismos inscritos no
candeeiro junto à antiga sede dos Escuteiros locais. Posto isto,
adicione 40. Os primeiros dois algarismos desse número diminuem-se
da Latitude (N/S) do ponto inicial e os dois últimos adicionam-se à
Longitude (E/O) do ponto inicial.
Ponham tudo como estava, cuidado com muggles e
se tiverem oportunidade pratiquem CITO.
Boa cachada!