Viagens na Minha Terra – GARRETT, A. [Vale de
Santarém]
Almeida Garrett, nas Viagens na Minha Terra, celebrizou o
Vale de Santarém, “num dos mais lindos e deliciosos sítios da
terra: (…) pátria dos rouxinóis e das madressilvas, cinta de
faias belas e de loureiros viçosos. (…) O vale de Santarém é
um destes lugares privilegiados pela natureza, sítios amenos e
deleitosos em que as plantas, o ar, a situação, tudo está numa
harmonia suavíssima e perfeita: não há ali nada grandioso nem
sublime, mas há uma como simetria de cores, de tons, de disposição
em tudo quanto se vê e se sente, que não parece senão que a paz, a
saúde, o sossego do espírito e o repouso do coração devem viver
ali, reinar ali um reinado de amor e benevolência. As paixões más,
os pensamentos mesquinhos, os pesares e as vilezas da vida não
podem senão fugir para longe. Imagina-se por aqui o Éden que o
primeiro homem habitou com a sua inocência e com a virgindade do
seu coração. À esquerda do vale, e abrigado do norte pela
montanha que ali se corta quase a pique, está um maciço de verdura
do mais belo viço e variedade. A faia, o freixo, o álamo,
entrelaçam os ramos amigos; a madressilva, a musqueta penduram de
um a outro suas grinaldas e festões; a congossa, os fetos, a
malva-rosa do valado vestem e alcatifam o
chão”.
In: GARRETT, Almeida. Viagens na minha terra.
"... Vale de Santarém,
de casas branquinhas,
ninho de verdura,
terra da Joaninha..."
Popular
A Cache:
A cache encontra-se num jardim publico, perto do seu esconderijo há
um banco de jardim, sente-se, e imagine-se numa profunda viagem à
terra da menina dos rouxinóis, aprecie todo o verde da paisagem. A
menina não está à janela mas está representada ao fundo do parque
pintada de vermelho com pintas pretas.
A cache encontra-se nas proximidades do banco, contém: stashnote;
lápis; afiadeira e logbook. Pede-se o favor de não publicarem
fotografias que revelem o esconderijo da cache.
Boas caçadas e divirtam-se.