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stª Luzia Traditional Geocache

This cache has been archived.

SerafimSaudade: Esta cache foi arquivada por falta de uma resposta atempada e/ou
adequada perante as situações relatadas. Relembro a secção das
guidelines sobre a manutenção
http://support.groundspeak.com/index.php?pg=kb.page&id=307#maint :

[quote]
You are responsible for occasional visits to your cache to maintain
proper working order, especially when someone reports a problem with
the cache (missing, damaged, wet, etc.). You may temporarily disable
your cache to let others know not to search for it until you have a
chance to fix the problem. This feature is to allow you a reasonable
amount of time – normally a few weeks – in which to check on your
cache. If a cache is not being maintained, or has been temporarily
disabled for an unreasonable length of time, we may archive the
listing.

Because of the effort required to maintain a geocache, we ask that you
place physical caches in your usual caching area and not while on a
vacation or business trip. It is best when you live within a
manageable distance from the cache placements to allow for return
visits. Geocaches placed during travel may not be published unless you
are able to demonstrate an acceptable maintenance plan, which must
allow for a quick response to reported problems. An acceptable
maintenance plan might include the username of a local geocacher who
will handle maintenance issues in your absence.[/quote]

Como owner, se tiver planos para recolocar a cache, por favor,
contacte-me por
[url=http://www.geocaching.com/email/?u=serafimsaudade]e-mail[/url].

Lembro que a eventual reactivação desta cache passará pelo mesmo
processo de análise como se fosse uma nova cache, com todas as
implicações que as guidelines actuais indicam.

Se no local existe algum container, por favor recolha-o a fim de
evitar que se torne lixo (geolitter).

Obrigado

[b] SerafimSaudade [/b]
Geocaching.com Volunteer Cache Reviewer

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Hidden : 4/3/2011
Difficulty:
1 out of 5
Terrain:
1 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:

Santa Luzia



Santa Luzia

Localizada a 1 km ao Norte da vila de Tentúgal. Construção de dimensões razoáveis, conserva, no seu interior, a traça da sua reconstrução quinhentista (tecto de pedra abobadado, com caixotões simples, altares e retábulos também de pedra. Na frontaria, uma reconstrução pouco adequada realizada no século XIX, retirou-lhe o aspecto antigo, conservando as colunas que pertenciam ao alpendre.
Nota Histórica:

Foi edificada inicialmente com o orago de Nossa Senhora da Encarnação, na 2ª metade do século XVI. Por volta de 1550, Nossa Senhora dos Olivais passou a ser a sua padroeira. Sofreu algumas reformas nos séculos seguintes, sendo a mais visível a do século XIX. Aqui se faziam várias romarias.

festa na santa


Observações:

Algumas das informações desta ficha foram cedidas pelo Sr. Joaquim Mendes, de Tentúgal.

Descrição Pormenorizada:

Exteriormente, o pequeno templo tem, na frente, um corpo saliente assente sobre quatro colunas de pedra onde está o coro, formando uma espécie de alpendre à entrada principal. Nesta parte da frente existem cinco nichos com imagens de pedra, sendo a do centro Jesus Crucificado. Sobre os nichos, um janelão ilumina e Capela e o coro. O corpo saliente da frontaria está revestido com azulejos brancos, decerto obra do século XIX. Do lado direito da Ermida vê-se o pequeno campanário com o sino e uma varanda de ferro, bem curiosa, que servia talvez para algum sermão ao povo. Interior, de meados do século XVII, da Renascença. Altar-mor: trabalho de pedra também Renascença, provavelmente de meados do século XVII, 1655, com as imagens de Nossa Senhora da Encarnação e de Nossa Senhora da Anunciação. Tanto nas Memórias Paroquiais de 1721 como nas de 1755/58 faz-se referência à imagem de Nossa Senhora dos Olivais (realmente a do lado direito tem junto a si uma árvore que pode ser uma oliveira). No século XVII, rodearam este altar com um rico trabalho de talha com dois nichos que albergam dois Santos ainda não identificados. O tecto da capela-mor é de caixotões de pedra e as paredes revestidas com azulejos do século XVI. No corpo da capela há mais dois altares, na parede do fundo, também de pedra e estilo Renascença. O do lado do Evangelho tem as imagens de Santo Amaro e Santa Joana Princesa. Esta última é mais moderna, uma vez que nas Memórias de 1721 consta que ali estava um S. José. No altar do lado da Epístola estão as imagens de S. João Baptista e Santa Apolónia. Na parede do lado esquerdo do corpo da Capela, está outro altar no mesmo estilo, também de pedra, com as imagens de S. Caetano, Nossa Senhora da Tocha e S. José. O S. José deve ser o que colocaram no altar do Evangelho em substituição de Santa Joana Princesa. Neste altar, durante alguns anos esteve um presépio de cartão com várias figuras de barro, que depois foi mandado para a Igreja Matriz pelo antigo Prior António Gouveia Rodrigues. Actualmente, só se vê o arco da Capela, muito bem lançado e trabalhado. O tecto do corpo principal da Ermida é todo de pedra em caixotões, idêntico ao da Igreja de Nossa Senhora do Carmo (decerto feito ou dirigido pelos mesmos artistas) e também ao da Capela de Jesus na Igreja Matriz (hoje Senhor dos Passos). No rebordo tem os seguintes dizeres que nos dão o ano provável de uma das reconstruções da Ermida: "Estas obras fez o Padre João Tavares sendo juiz dessa Santa Confraria com esmolas dos devotos de Nossa Senhora, sendo mais Mordomos Manuel Roiz Bello anno 1655 e Manuel de Sequeira Coutinho". Púlpito de pedra, estilo Renascença simples (ou talvez mais antigo), com colunas delgadas (muitas desaparecidas), hoje salitrado e ameaçando ruína. O chão é de lages grandes, tem três túmulos com os dizeres gastos. De um deles, situado à esquerda, junto ao altar que foi de S. Caetano, vem a descrição do letreiro na Memoria Paroquial de 1721 ("Sepultura de Antonio do Couto e Vasconcellos e de sua mulher Maria Viegas Ferraz"). Por baixo dos dizeres estava um brasão com as armas dos Coutos e Vasconcellos, partido em pala. Do brasão, actualmente, só se vê o recorte e dos dizeres apenas a palavra Couto, tudo o resto desapareceu. Do outro túmulo, no centro da Capela, junto aos degraus do altar-mor decifram-se palavras que nada identificam. Do terceiro, já nada resta. Junto a ela estava uma casa de hospedarias, que servia para recolher os romeiros que aqui vinham nas festas da padroeira.


Nota Histórica Pormenorizada:

O motivo da substituição de orago foi apresentado por Frei Agostinho de Santa Maria em 1712: por volta de 1550 andava certa pastorinha, um dia, por aqueles olivais, que davam fraco pasto, a apascentar as suas ovelhas. Aparece-lhe Nossa Senhora a ordenar-lhe que fosse à vila e dissesse aos moradores que a Mãe de Deus lhe aparecera e que a fossem buscar. A pastorinha cumpriu a missão e trouxe muito povo, que viu a imagem da Virgem, mas não lhe tocou, por medo e respeito. Foram de seguida dar parte à gente grada e ao pároco, que com eles vieram, substituindo Nossa Senhora da Encarnação pela nova imagem que, como a ermida, passou a ser designada por Nossa Senhora dos Olivais. Mas parece que a nova padroeira não terá ficado satisfeita com a resolução, porque fugiu três vezes, sendo outras tantas conduzida para a Capela. Da última vez trouxeram-na com um bocado de terra dos olivais e a Virgem, condoída do bom povo, manteve-se ali, onde tem sido pródiga de milagres. A esta Ermida faz-se anualmente uma romaria: "Senhora dos Olivais / tem olival em poisio / se este ano está de relva / para o ano dará trigo". A Festa da Senhora celebra-se no último domingo de Abril com grande solenidade. No mesmo dia realiza-se (?) uma feira franca no largo ao pé da capela. Esta Ermida teve uma Confraria em que o juiz era sempre um eclesiástico. Foram seus confrades grandes personagens do Reino, como os Senhores da Casa de Ferreira, o Conde de Cantanhede com toda a sua família. A Confraria de Nossa Senhora da Anunciação foi fundada por mancebos solteiros, clérigos e mais gente isenta da obrigação do matrimónio. A Confraria de S. João Baptista foi incorporada nesta para juntar os parcos rendimentos de ambas. Inicialmente, pensava-se que a Confraria de N. Sª da Anunciação tinha sido instituída em 1583, nesta Capela, na última oitava da Páscoa e confirmada pelo Sumo Pontífice Gregória XIII pela Bula Gratiae, que foi publicada na Igreja Matriz no último domingo de Setembro de 1584. Os Estatutos foram confirmados pelo Dr. Antonio Velho a 20 de Dezembro do mesmo ano e decretavam que a Confraria não podia ser administrada por homem casado. Referiam ainda um costume antigo: na última oitava da Páscoa o povo ia em procissão à Ermida onde se realizava uma missa; no entanto como esta festa não se podia realizar com solenidade por ser altura da Quaresma, a festa passava para o domingo a seguir à Páscoa. A 22 de Abril de 1585, os Mordomos constituíram e decretaram novos Estatutos. No entanto, um documento entretanto encontrado prova que esta Confraria foi fundada em 1555 e a de S. João Baptista é que foi instituída em 1584. As obrigações na forma do Compromisso eram: festa de N. Sª da Anunciação no último domingo de Abril de cada ano, com missa cantada, sermão e procissão solene da Matriz para a Capela, realizada no sábado antecedente. O mesmo deveria acontecer na véspera de S. João, com o compromisso de não se gastar dinheiro da confraria em comida. No dia de S. José, missa solene, com sermão na Ermida; o mesmo em dia de Santo Amaro; uma missa rezada todos os sábados de cada ano por intenção dos confrades vivos e defuntos e um aniversário depois da festa principal de Abril, logo na 2ª feira seguinte, pelos irmãos defuntos. O Príncipe Regente D. João, a 20 de Setembro de 1804, mandou anexar estas duas confrarias à do Santíssimo Sacramento da Igreja Matriz, para que se pudesse conservar o culto, uma vez que os bens destas confrarias tinham sido há muitos anos, por lei, aforados a diversos, o que ocasionava uma diminuição de rendimento, impossibilitando a vida autónoma de cada uma delas.

Peço a todos descrição na busca e o maximo cuidado na recolocação da mesma, devera ficar completamente escondida.

Additional Hints (Decrypt)

fbh hzn gbhcrven nmrvgrven

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)