OUTROS NOMES: Érvodo , Ervedeiro , Ervado , Ervedo ,
Êrvedo.
GERAL
Arbusto ou árvore de folha perene; porte pequeno que vai dos 5
aos 10 m de altura, excepcionalmente atinge 15 m. Possui copa oval
e espessa. O tronco e os ramos são tortuosos. A casca é fendilhada,
destacando-se em tiras, geralmente acastanhadas.
FOLHAS
De forma lanceoladas, de 5-10 cm de comprimento, coriáceas,
serradas, com pecíolo curto, alternadas, glabras excepto na base;
lustrosas e verde-escuras por cima, mais claras por baixo.
FLORES
Floração de Outubro a Fevereiro. As flores são hermafroditas,
brancas com matizes verde ou rosa, formam inflorescências em
panículas pendentes (cachos pendentes).
FRUTOS
O fruto globoso e verrugoso, mede entre 15 a 20 mm, é primeiro
verde passando por amarelo e tornando-se depois escarlate a
vermelho-escuro durante o amadurecimento que ocorre no Outono do
ano seguinte.
Frutifica a partir dos 8-10 anos.
GOMOS
Globulosos e pequenos.
CASCA
O tronco possui um ritidoma pardo-avermelhado ou
pardo-acinzentado, delgado, gretado, muito escamoso, caduca em
pequenas placas nos exemplares mais velhos.
ECOLOGIA
É uma árvore tolerante ao assombramento; suporta climas com
períodos estivais secos e pluviosidade baixa, bem como altitudes
elevadas, até 1200 m.
Prefere solos siliciosos da costa ou da montanha, mas suporta os
calcários e pobres em húmus, de textura e humidade médias.
Renova bem pelo cepo.
Vive para além de 200 anos.
DISTRIBUIÇÃO
Espécie mediterrâneo-atlântica, que se encontra no Sudoeste do
continente, indo da Irlanda, Bretanha, regiões tipicamente de clima
atlântico, à costa mediterrânica.
Em Portugal é espontânea em quase todo o território, embora com
maior frequência a sul do Tejo, onde adquire importância de relevo,
sobretudo nas serras de Monchique e do Caldeirão nas quais ocupa
proporcionalmente grandes superfícies.
UTILIZAÇÃO
Ornamental, devido às flores e frutos muito vistosos que
sobressaem das folhas verde-escuro.
Os frutos, comestíveis, servem a produzir a perfumada aguardente
de medronho.
OBSERVAÇÕES
O medronheiro, devido à degradação da floresta primitiva, é hoje
uma das únicas espécies com porte arbóreo em matos perenes, nas
orlas de bosques nas encostas e mais terras, outrora cobertas de
carvalhos
Resistente à poluição urbana
A reprodução do medronheiro obedece a um mecanismo natural a
esta espécie. Começa com a queda do fruto maduro no Outono/Inverno,
a partir do qual se produz uma maceração e fermentação das
sementes. Esta é ajudada em grande parte pela manta vegetal e o
sucesso de germinação na Primavera seguinte dependerá das condições
edafo-climáticas em que decorreu essa maceração/fermentação.
Informação retirada do site:
http://arvoresdeportugal.free.fr/
Levem material de
escrita e não publiquem nada que posso denunciar a cache ou o local
onde ela se encontra