Originalmente construído em madeira, em 1925, e situado na então travessa do Cais, foi demolido em 1953, quando já decorriam as obras de construção do actual nos terrenos da antiga Praça de Touros; foi inaugurado em 20 de Outubro de 1957.
Em 6 de Novembro seguinte realizou-se o 1º espectáculo com a peça Prémio Nobel, da empresa do Teatro Nacional D. Maria II – Amélia Rey-Colaço – Robles Monteiro; a 9 do mesmo mês inaugurou-se a temporada fílmica
Com projecto do arquitecto Sérgio Gomes e com uma capacidade para 1200 espectadores, o edifício do cinema teatro, de linhas sóbrias ao gosto arquitectónico em voga na década de 50, foi dotado com o que de melhor existia à época em termos de equipamento da especialidade. O desenho arquitectónico da fachada foi enriquecido com um conjunto escultórico da autoria de Martins Correia e José Farinha, retratando as musas do Teatro, Poesia, Dança, Música e talento.
O rasgo visionário de empresários montijenses - José Salgado d’Oliveira, Izidoro Sampaio d’Oliveira, Luís da Silva Salgado d’Oliveira e Gabriel da Fonseca Mimoso – fez surgir este notável equipamento cultural e recreativo, que recebeu o nome do grande actor montijense Joaquim de Almeida (1838-1921), nascido numa casa da mesma rua,
Adquirido pela Autarquia Montijense em 1999, o Cinema-Teatro Joaquim de Almeida foi alvo de uma profunda remodelação interna e externa que lhe devolveu o esplendor dos velhos tempos. Reabriu ao público a 14 de Agosto de 2005.
A Informação foi recolhida na página da Câmara Municipal do Montijo