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Difficulty:
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Terrain:
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Size: 
(regular)
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“ Documentos Epigráficos
Antonio Rodrigues Colmenero
Aqvae Flaviae
I. Fontes Epigraficas
Publicação da Câmara Municipal de Chaves
Procedência: Lugar do regueiral (Sanfins), no concelho de Valpaços, sobre uma rocha que coroa, junto com outras, o cume de um pequeno outeiro, em cuja beira corre o riacho das pias
Material e Conservação: Granito duro, com a inscrição rupestre profundamente marcada, até uns 15mm de profundidade no que respeita a algumas letras.
…
Interpetração: Termin(us) Treb(ilium)/ T(erminus)/ Obili(um)
(Termo dos Treburos ou Trebilios/ Termo dos Obilios
Anotações: O debatido problema dos limites entre territórios de grupos gentílidios inferiores às denominadas “civitates” ou “populi” encontra neste achado um elemento novo para o seu esclarecimento. A passagem de Estrabão (III, 37), opinando que , entre os povos do Norte e os Lusitanos, os parricidas se apedrejavam, tirando-os fora dos limites das suas colinas e rios, entende-se melhor à luz do presente marco terminal, um dos poucos com que contamos no NW.
Até esta data eram conhecidos os quatro marcos terminais procedentes da veiga de Chaves, … que marcaram na antiguidade a fronteira entre os Praeni e os Coroqui … A partir de agora podemos contar com um novo testemunho importantíssimo por si mesmo, que poderia vir a ser a chave para o deciframento da inscrição rupestre de Enxames … è patente, pois, que a ubiquação deste termo num pequeno outeiro e à margem de um curso de água, demonstra que outeiros e cursos de agua eram tomados em consideração, sem duvida já em tempos Pré-históricos, para fixar as fronteiras territoriais entre clãs diferentes.
Neste caso, a palavra Terminus estende-se sobre o penedo em direcção Norte-Sul, marcando o seu traçado a própria raia de separação entre os dois grupos gentilidios: Para Ocidente os Trebili ou treburi, para Oriente os Obili, com o vocábulo Terminus representado por meio de um simples T. Surpreende, à primeira vista, a raridade destes marcos terminais entre comunidades afins. Isto demonstra que só foram assinalados os pontos fronteiriços, mais sujeitos a conflitos, intervindo, sem duvida, na operação as autoridades romanas. A não ser assim, resultaria coisa lógica descobrir em outeiros próximos, alinhados na mesma direcção, outros vestígios da mesma natureza. Se isso não sucede é porque desapareceram debaixo da acção implacável dos pedreiros, o que só pode demonstrar-se em certas ocasiões, ou que realmente nunca existiram, resultando os descobrimentos desta natureza em testemunhos de arbitragens concretas em pontos determinados das fronteiras entre gentilidades.
Como sucede com os marcos do vale de Chaves, a fronteira fixa-se entre comunidades gentílicas que possuem um território, não entre castros.
…
Que o termo de que nos estamos a ocupar teve uma transcendência que chega até à época medieval, demonstra-o a cruz e demais vestígios que se observam em rochas contíguas. Por certo que ninguém, de entre os vizinhos de Sanfins, se recorda que por esta paragem tenha atravessado fronteira alguma entre núcleos de povoações actuais, mas que isso constitui uma realidade em datas mais afastadas, não cabe a menor duvida.
A descrição foi retirada do livro "Carta Arqueológica do Concelho de Valpaços" com a devida autorização do Autor Dr. Aderito Freitas.
A cache: É constituída por um container de tamanho Regular, que inicialmente era constituída por um loogbook, lápis, stashnote e alguns items para troca.
Acesso: Seguido a estrada que liga a Sanfins ao Crasto, depois de passar o cemitério de sanfins a cerca de 500m vai encontrar do seu lado esquerdo um pequeno largo em terra batida, junto a construção agricola. Depois é só seguir o caminho junto a essa costrução.
ATENÇÃO: Com o tempo húmido, é necessário ter cuidado pois o piso fica bastante escorregadio. Quem for acompanhado de crianças deve tomar as devidas precauções.
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