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Mouzinho Silveira Traditional Geocache

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P14: Primeiro dia 26 Janeiro 2010 ultimo 26 Maio de 2010

Obrigado todos que visitaram!

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Hidden : 1/26/2010
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

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Geocache Description:


Mouzinho Silveira José Xavier Mouzinho da Silveira nasceu a 12 de Julho de 1780, em Castelo de Vide, e morreu a 4 de Abril de 1849, em Lisboa. Era filho do médico Francisco Xavier de Gomide e de Domingas da Conceição Mouzinho da Silveira.

Após estudar as primeiras letras na sua terra natal, parte, em 1796, para Coimbra, para se matricular em Direito. Em 1801 é bacharel, alcançando a licenciatura no ano seguinte. Começa por exercer a advocacia em Castelo de Vide, mas parte para Lisboa em 1804, onde fica até 1807, a trabalhar no Desembargo do Paço. Em 1809 é nomeado juiz de fora em Marvão, onde participa na luta contra as invasões francesas. De 1813 a 1816 exerce o cargo de juiz de fora de Setúbal e, a partir de 1814, acumula também o posto de juiz do Tombo dos bens da Casa Real no termo de Lisboa.

A revolução de 1820 vem encontrar este adepto das ideias liberais como provedor em Portalegre, tendo-se então já iniciado na Maçonaria. É nomeado administrador-geral das Alfândegas em 1821, em virtude das preocupações de Manuel Fernandes Tomás no que respeita aos entraves que as alfândegas constituem ao comércio colonial. É no desempenho deste cargo que Mouzinho da Silveira começa a ganhar renome, prestígio pessoal e experiência.

Em Maio de 1823, D. João VI convida-o para a pasta da Fazenda. Começa por recusar, mas o rei insiste e acaba por convencer Mouzinho da Silveira.

Pouco tempo depois, a Vila-Francada (1823) poria termo à Constituição de 1822, devolvendo ao monarca os seus poderes absolutos. Passado pouco tempo, quando é tornado público o facto de Mouzinho pertencer à Maçonaria, este demite-se (Junho de 1823).

Aquando da Abrilada (1824) é detido por ordem de D. Miguel mas, no ano seguinte, é feito fidalgo da Casa Real por D. João VI. Após a morte do rei e a outorga da Carta Constitucional por D. Pedro IV, que Mouzinho da Silveira jura e passa a apoiar, é eleito deputado às Cortes pelo Alentejo. D. Pedro IV, numa tentativa de conciliação, abdica do trono português em favor da sua filha D. Maria da Glória, na condição dupla de D. Miguel jurar a Carta Constitucional e casar com a sobrinha. D. Miguel, chegado a Portugal, acaba por tornar-se senhor de um trono absolutista, faltando ao compromisso assumido com o seu irmão.

Mouzinho da Silveira, como tantos outros liberais, abandona o país em 1826 e parte, em Abril, com a família para Paris. Nesta cidade vive modestamente e aproveita para estudar, sobretudo economia política. Entretanto, em Portugal, os miguelistas exercem represálias sobre a sua família que ficara no país e confiscam-lhe os bens.

Quando D. Pedro chega à Europa após abdicar do trono brasileiro em favor do seu filho, D. Pedro II do Brasil, para liderar a causa liberal, chama Mouzinho para o seu conselho.

Em 1831 é incumbido de se deslocar a Londres para obter empréstimos para a expedição que D. Pedro preparava. Em Fevereiro de 1832 parte de Paris com a comitiva de D. Pedro para a Ilha Terceira.

Já no arquipélago, integra o Ministério formado a 3 de Março, abraçando a pasta da Fazenda e, interinamente, a pasta da Justiça. Desempenhou o papel do legislador que empunhou, nas palavras de Joel Serrão, "o machado da reforma" para demolir a velha sociedade do Antigo Regime e, simultaneamente, construir os alicerces de uma nova sociedade liberal e moderna.

Pouco depois do desembarque no Pampelido (Mindelo), Mouzinho da Silveira entra em litígio com outros dirigentes liberais e membros do Governo, pelo que deixa o Ministério em Janeiro de 1833.

É encarregado de algumas missões e instala-se em Vigo, acabando por se demitir e regressar a Paris, para junto da família. Só voltaria a Portugal após a Convenção de Évora-Monte (Maio de 1834), que pôs fim à guerra civil (1832-1834) entre liberais e absolutistas. É eleito deputado pela sua província natal - o Alentejo -, cargo que desempenha com grande fervor, sendo profusas e aguerridas as suas intervenções no Parlamento.

Em 1836 recusa a nomeação de par do reino e, descontente com a evolução dos acontecimentos e dos propósitos do Setembrismo, demite-se do cargo de administrador das Alfândegas, voltando para Paris. Em 1839 é novamente eleito pelo Alentejo mas em Maio desse ano regressa, uma vez mais, para França. No ano seguinte abandona definitivamente a política e dedica-se, em exclusivo, aos seus negócios.

Apesar de grande número das suas medidas não ter tido inteira concretização, Mouzinho da Silveira foi um dos protagonistas da transformação da velha sociedade senhorial na nova sociedade que se imporia no século XIX. A sua obra legislativa constitui um dos mais importantes marcos jurídicos do seu tempo e condicionou, em parte, a evolução do Portugal oitocentista. Os diplomas por ele elaborados contêm um projecto global de sociedade nas suas vertentes económica, social e política. Este projecto é fruto não só da sua vasta experiência de magistrado e alto funcionário, como também do seu período de reflexão, enquanto exilado em França.

Nos Açores, primeiro, e no Porto, depois, Mouzinho da Silveira produz decretos sobre decretos, qual tornado cuja fúria queria destruir de vez o Portugal do Antigo Regime, e das suas ruínas fazer nascer um novo país. Nesse vasto conjunto de diplomas, podem-se inferir as ideias-mestras que orientam o legislador, garantes da coerência de um projecto económico, social e político que tem como base o princípio de que, a reformar, se deve fazê-lo de raiz.

Cache :

Sem material escrita. Não permite autocolantes ( pelo tamanho da cache)

Cache está acesível 24 horas por dia.

Não é preciso saltar a rede, nem o muro.

Additional Hints (Decrypt)

ireqr.. phvqnqb pbz zhtyrf

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)