UM POUCO DE HISTÓRIA
O Rio Lis, que atravessa a cidade de Leiria, cantado por poetas e escritores como Francisco Rodrigues Lobo e Afonso Lopes Vieira, nasce no Lugar das Fontes, perto de Cortes, e vai durante aproximadamente 40 quilómetros serpenteando por margens verdes e sinuosas, para no final se encontrar com o Atlântico na Praia da Vieira.
Na cidade de Leiria, o Lis apresenta-se como um curso de água sereno e melancólico. A vista que do castelo se tem sobre o movimento da cidade contrasta com a vagarosa corrente do seu rio. Em sentido inverso, quem das suas margens contemplar o castelo, avistará um cenário deslumbrante, e mesmo a menos fértil das imaginações permitirá redescobrir aquele alto, já não como lugar de alerta e defesa, mas como lugar de júbilo e bom viver.
O topónimo Leiria teve origem no fitónimo grego leirion, que o latim transformou em lilium. Quer o grego leirion, quer o latim lilium nomeavam uma flor da família das liliáceas. Defendem algumas teses que foi do grego leirion que advieram o topónimo Leiria e o fitónimo português lírio que os franceses escrevem lis.
Leiria, capital de um distrito de enormes potencialidades e de um passado histórico exemplificado pelo seu Castelo, tem no rio Lis a marca de uma cidade que se revê nesses dois principais símbolos.
O Lis é um dos poucos rios que corre de sul para norte!
No seu percurso através da cidade cruza as mais diversas pontes, algumas emblemáticas e que caracterizam parte da história de Leiria, como as dos Caniços, Hintze Ribeiro, Afonso Zúquete, Bairro dos Anjos, Fonte Quente e por último a do Arrabalde, encontrando-se com outras mais recentes construídas no âmbito do programa Polis entre 2000 e 2007, as Pontes Bar, Parque Infantil, Balcão e Bancos Brancos, entre outras.
De forma a criar um plano de água na época de estiagem, foi também construído no âmbito do projecto Polis, o Açude da Fonte Quente.
É uma obra constituída por uma infra-estrutura de suporte em betão armado, comportas de regulação automatizadas em aço zincado e ponte metálica pedonal.
Um açude é uma barreira artificial, construída em cursos de água para a retenção de grandes quantidades desse líquido.
A sua construção tem por finalidade o abastecimento de água para zonas residenciais, agrícolas e/ou industriais. Pode ainda ser usado para produção de energia eléctrica ou finalmente para regularizar o caudal de um rio.
O Açude da Fonte Quente tem a origem do seu nome numa das mais antigas fontes de Leiria e que está localizada a aproximadamente 100 metros deste.
A Fonte Quente ainda conserva a edificação base original, que se estima ser anterior a 1810.
O seu aspecto exterior é o de uma mãe-d'água com duas portas, correspondendo a cada porta um tanque de banhos. Estes tanques eram capazes de acomodar escassamente duas pessoas e foram ampliados posteriormente, apresentando actualmente um tamanho superior. Actualmente a água não corre aí, tendo sido desviada para o exterior.
O TESOURO
A cache não está escondida no local que lhe dá o nome, mas relativamente perto deste, bastando uma leve, simpática e alegre caminhada desde o açude até ao local de busca.
A área envolvente é local de passeio e costuma ser movimentada, pelo que a busca deverá ser discreta e cuidada, para assim preservar a integridade e longevidade da cache.
Quando fizer o log, seja discreto e não dê pistas que possam desmascarar a cache.
Lembre-se da sensação de a ter descoberto e permita aos próximos visitantes a mesma oportunidade.