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Paço do Lumiar Multi-cache

This cache has been archived.

leonorvl: Esta cache será arquivada pois vai surgir uma no mesmo local mas com algumas modificações.

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Hidden : 9/24/2009
Difficulty:
3 out of 5
Terrain:
1 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

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Geocache Description:


Freguesia do Lumiar

A freguesia do Lumiar, uma das 53 de Lisboa, é também uma das mais populosas, com os seus cerca de 45.000 habitantes e 30.600 eleitores. Foi criada em 2 de Abril de 1266 dado o seu crescimento em importância e população.
Em 1312, D. Dinis efectuou a partilha dos bens do Conde de Barcelos, ficando para D. Afonso Sanches, seu filho bastardo e genro do Conde, uma quinta e casa de Campo no Lumiar, a que se passou a chamar Paços do Infante D. Afonso Sanches. No reinado de D. Afonso IV, esta residência nobre tomou a designação de Paço do Lumiar, que ainda hoje se mantém e constitui um importante núcleo histórico da freguesia.
No inicio do séc. XVIII, o Lumiar era definido como "um sítio de nobres quintas, olivais e vinhas", sendo os principais frutos da terra o vinho, o trigo, a cevada e o azeite.
Em meados do séc. XIX, realizavam-se no Lumiar três feiras anuais (Fevereiro, Junho e Agosto), todas muito concorridas, especialmente a de Santa Brígida, em que havia romaria e bênção do gado.
De 1852 a 1886, esta freguesia esteve integrada no concelho dos Olivais, sendo finalmente incorporada no território da Cidade de Lisboa, em 18 de Julho de 1885.
Desde o início do séc. XIX, a população da freguesia tem tido um progressivo aumento. Em 1903, Júlio Castilho, o pai da Olisipografia, morador no Lumiar, ao ver a velha aldeia a crescer e transformar-se, escreveu: "O nosso Lumiar, hoje cheio de palacetes e cortado de eléctricos, carruagens e automóveis, formou um bairro da Capital".
No séc. XX, assiste-se na freguesia a um forte aumento populacional (de 2.840 habitantes em 1900 para mais de 30.000 em 2000), tendo a antiga aldeia perdido, nas últimas décadas, quase definitivamente as suas características com os diversos parques habitacionais. Agora tem como grande desafio o empreendimento da Alta de Lisboa, o maior projecto de urbanização da cidade, com capacidade para mais de 50.000 habitantes.


Paço do Lumiar

O Paço do Lumiar é um dos bairros desta freguesia e conta com um conjunto histórico muito interessante. Aqui podemos encontrar edifícios antigos, Solares, Quintas e Palácios. Uns recuperados, outros ao abandono.
Está atestada, através de documentação, a existência de um Paço e extensa Quinta que foram propriedade do rei D Afonso III, tendo sido, mais tarde, objecto de doação por D. Dinis ao seu filho ilegítimo, D. Afonso Sanches. Embora não se conheçam provas materiais do edifício do Paço, julga-se que este se encontrava localizado no espaço agora ocupado pelo Largo do Paço. O Paço e a Quinta foram alvo de confisco por parte de D. Afonso IV, passando a integrar os bens da coroa. O parcelamento da propriedade veio dinamizar o processo de povoamento do local, desenvolvendo-se um núcleo residencial que permanece isolado até aos nossos dias, por se encontrar rodeado de quintas que atestam a fertilidade dos solos do Lumiar.
A classificação do núcleo urbano do Lumiar comporta quer a aldeia, que mantém um carácter unitário, quer as Quintas que a rodeiam, como é o caso da Quinta dos Azulejos com riquíssima decoração de painéis de azulejos policromos setecentistas, a Quinta das Hortênsias, a Quinta do Marquês de Angeja, a Quinta do Monteiro-Mor, onde funciona actualmente o Museu Nacional do Traje e o Museu Nacional do Teatro, e a Ermida de São Sebastião.


A Cache

Trata-se de uma multi-cache constituída por dois contentores, que nos levará a um agradável passeio pelo bairro histórico do Paço do Lumiar e que terá início na Ermida de São Sebastião (séc. XVI).

Procura o anno (A) e o ano da morte do grande poeta (B):
- Se B-A for par, completa a 1ª Frase
- Se B-A for ímpar, completa a 2ª frase

Boa sorte!

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