Rio Tejo
O Tejo é o rio mais extenso da península ibérica. A sua bacia
hidrográfica é a terceira mais extensa na península, nasce a 1593m
de altitude na serra de albarracin e desagua no oceano atlântico,
banhando Lisboa, após um percurso de cerca de 1007 km, a sua bacia
hidrográfica é de 80.600 km² (55.750 km² em Espanha e 24.850 km² em
Portugal) sendo a segunda mais importante da península ibérica.
Ponte Salgueiro Maia:
A ponte Salgueiro Maia, sobre o rio Tejo, é uma ponte com
tirantes, tem o comprimento de 570 metros, assente em 8 pilares, a
ponte não tem iluminação devido interferir com o aeródromo
localizado nas imediações.
O nome da ponte é uma homenagem ao capitão Salgueiro Maia.
Lezíria ribatejana e as suas culturas
É na Lezíria Ribatejana, que encontramos um perfeito enlace
entre o homem e a terra, traduzindo-se no seu sustento, mas também
na sua cultura mais enraizada. É na lezíria que são criados os
touros, pelos campinos esses nobres cavaleiros destas planícies do
Tejo, resultando a relação entre estes dois seres a imagem mais
característica do Ribatejo. O dia-a-dia do campino passa por cuidar
do gado, bovino e cavalar: no bovino é de destacar o seu
companheiro; o touro. Este nobre animal que é criado ou nos prados
ricos da lezíria ou nas charnecas que são atravessadas por cursos
de água, constitui com a sua existência e procura, a razão da
profissão de campino ainda não ter sido extinta. Este cavaleiro tem
de marcar o animal com o ferro do seu proprietário, datá-lo, e ser
responsável pela vacinação do animal, afastando-o do resto do gado
bovino, convivendo só com os cabrestos, sendo ele o líder da
manada. Quando o touro está o seu auge de bravura por volta dos
seus 4 anos de idade, atingindo entre os 400 a 600kg, está pronto
para enfrentar o seu destino, nas praças tauromáquicas. O campino é
responsável por tornar este animal, o mais bravo possível, evitando
que este tenha contacto com outros animais (excepto os cabrestos e
outros touros), e também longe da presença humana (à sua excepção).
A bravura do animal irá determinar o sucesso da profissão do
campino bem como o prestígio da marca de ferro que os tenta. As
suas funções passam também pelo tratamento que tem de dar aos
cavalos, quer a nível de cuidados de saúde, quer a nível de
desbaste, e treino, sendo quase como uma extensão do próprio
campino. O Campo é caracterizado também pelas suas terras bastante
férteis, o que é um excelente motor para que a agricultura aqui
floresça. Devido a serem planícies aluviais, torna-as bastante
ricas em água o que permite várias culturas ao longo do ano, como
por exemplo; o milho, a beterraba, o tomate, o pimento, o melão, a
batata entre outros. Outrora era a Lezíria a principal responsável
pelo fornecimento de bens agrícolas à capital.