Penhas Douradas [Serra da
Estrela]
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Quando se fala em
Penhas Douradas, é frequente a associação com a meteorologia. Quem
é que nunca ouviu na TV ou Rádio: - 17 graus para Lisboa, 23 para
Faro, 15 para Porto e Bragança e 6 graus para as Penhas
Douradas!
As Penhas Douradas,
são também conhecidas pelo Vale do Rossim e a sua magnífica Lagoa
que no Verão e especialmente aos fins-de-semana se transforma numa
autêntica estância balnear, ou então porque é na zona das Penhas
Douradas que nasce o maior rio Português, o Mondego.
Mas porquê "Penhas
Douradas"?
Na vertente sul da
Lagoa do Rossim elevam-se em direcção aos céus várias fragas
denominadas “Fragões das Penhas”. Elas são 3, mas as mais
imponentes são a "Rasa" e a "Angela" que lado a lado, quais
vigilantes do vale, se elevam a mais de 1600 metros de altitude,
concretamente 1657 e 1649 metros respectivamente, ficando por trás
destas duas a 3ª "irmã" no qual foi implantado o Vértice Geodésico,
denominado de "Fraga das Penhas" com 1668 metros de altitude. Estas
fragas ou penhas, devido ao tipo de granito, à flora (vários tipos
de líquenes) que as cobre e à situação geográfica, adquirem, por
altura do nascer e do pôr-do-sol uma espectacular coloração
dourada. É portanto desta conjugação, fragas/penhas e a coloração
dourada, que advém a designação de "Penhas Douradas".
Assistir ao nascer do
sol sentado no "colo da Angela" é algo de extraordinário e único, é
daqueles momentos que fazem com que tudo valha a pena!
A
cache:
Esta cache foi pensada
com duas finalidades. A 1ª foi de encerrar com chave de ouro a
"Expedição à Candeeira" realizada a 4 e 5 de Julho de 2009 por um
grupo de amigos unidos, entre outras coisas, pelo Geocaching. Uma
expedição que partiu da zona do Fragão do Corvo em direcção à Nave
da Mestra, passando pelo Vale das Éguas e pelo Curral do Martins.
Tendo por «acampamento base» a Mestra fomos à conquista do Belo
Vale da Candeeira pela vertente mais difícil, a Norte. Após a
pernoita na Mestra, rumou-se ao Vale do Conde e ao Lapão da Ronca e
depois de uma breve paragem, o almoço e a Lagoa do Rossim
esperava-nos, não sem antes deixarmos a cache num local que (na
opinião de quem já lá esteve) faz lembrar os Picos da Europa. A 2ª
será a de proporcionar a todos quantos a visitem a sensação de
estar entre dois gigantes de granito com a lagoa aos pés e a
imensidão da serra nas costas, e claro dar a conhecer mais um
recanto e as suas histórias.
Como
chegar:
As possibilidades são
muitas, mas a que recomendamos é esta: Partindo da Lagoa do Rossim,
tomem o trilho T1 tendo como ponto de referência o Waipoint P1 e
sigam as marcas vermelhas até ao Waipoint P2. Aí devem virar à
esquerda deixando o trilho, seguindo agora em direcção ao Waipoint
P3 (tentem seguir as mariolas que vão encontrando). Se tudo correu
bem, no Waipoint P3 encontram uma espécie de porta entre duas
pedras encimadas por mariolas, nessa altura se olharem para a
esquerda verão a “Angela”. Daqui em diante, que conheçamos, não
existe trilho marcado, mas basta seguir a setinha do GPS mantendo
sempre as duas penhas à vossa frente. Respeitem a flora fazendo os
possíveis (e os impossíveis) para não pisar os arbustos e a
vegetação rasteira.
Recomendações e
dicas adicionais:
Com neve, gelo ou
chuva é necessário cuidados redobrados na procura da cache para não
escorregar. Com tempo seco é possível subir quase até ao topo da
"Angela" por uma espécie de trilho formado por uma saliência na
rocha, (visível do local da cache) e daí desfrutar de uma vista
avassaladora sobre a barragem. |