MONTE SUÍMO
Neste monte existe uma antiga exploração mineira constituída por dois grandes fossos, fruto de penosos trabalhos de desmonte que, segundo documentação vária, tiveram início na época romana. Na realidade, os primeiros relatos escritos sobre a exploração mineira no local, datam do ano 77 d.C e chegam-nos escritos pelo punho de Plínio- -o-Velho na sua obra Naturalis História. Geógrafos árabes fazem bastantes alusões escritas, quer ao Monte quer à exploração das pedras semipreciosas (piroxenas) do Suímo. É o caso de Al-Údri que na sua geografia nos diz: …nos arredores de Lisboa existe uma montanha na qual se encontram pedras Barâd (fosforescentes). Estas pedras brilham de noite como lâmpadas.
Muito provavelmente a exploração mineira do Suímo manteve-se durante a primeira dinastia. Um inventário dos Atavios do Infante D. Dinis, datado de 1278, refere: “...onze pedras jagonças de Belas Alamandinas”. As pedras jagonças são os jacintos do Suímo.
O Infante D. João, filho do Mestre de Aviz e D. Filipa de Lencastre, pai de D. Brites, também se interessou pela exploração mineira do Suímo.
Ao constituir-se o Morgadio de Belas, em 1501, as minas do Suímo passam para a posse da Coroa.
ATENÇÃO
A Serra da Carregueira é de todos mas não são permitidos carros ou qualquer tipo de veículos motorizados.
Mesmo que seja tentador, por favor não leve o seu TT porque vai arranjar chatices e pode pôr a cache em risco.
Existem vários trilhos para chegar a cache e apesar de não haver avisos que o proíbam ir de carro as regras são estas e bem conhecidas pelas pessoas locais.
Esta zona da serra é frequentada por pessoas que fazem simples caminhadas, jogging e BTT. Por isso esteja atento para não ser atropelado por uma bicicleta.
