Esta cache muito piquena, ficou
colocada um pouco distante da entrada da residência, que era o
plano original, devido á sua proximidade com outras
caches.
Assim, caso queira ter a informação
da morada correcta da residência siga até ao numero 116 da Rua da
Imprensa Nacional (um pouco mais acima nesta rua).
Pode ainda ver toda esta e outras
informações no site dos
SASUL.
Esta Cache faz parte de uma cache mistério de nome
Serviços de Acção Social da Universidade de Lisboa (GC1Q27V),
que pretende divulgar a localização de todas as residências
universitárias da Universidade de Lisboa.
Os SASUL têm por missão contribuir para a frequência bem
sucedida de todos os estudantes da Universidade de Lisboa, com
especial incidência no apoio aos economicamente mais carenciados e
aos deslocados.
Deste modo, e visto que esta instituição publica tem feito
imensos esforços na ajuda a todos nós enquanto estudantes da
Universidade de Lisboa, achei por bem prestar uma homenagem com uma
cache em cada uma das suas residencias.
Residência:
Monte
Olivete
O território que actualmente integra a freguesia de S. Mamede
foi, certamente, povoado desde muito antes da fundação da
Nacionalidade, embora não se conheçam vestígios arqueológicos que o
comprovem, com excepção de uma lápide epigrafada, da época romana,
que se encontrou na Rua da Escola politécnica.
Do período muçulmano terá ficado, segundo alguns autores, o
topónimo Cotovia (do ár. Kotoubia, minarete) que foi usado ate ao
século XVIII para designar a cumeada desde a Rua D. Pedro V até ao
Largo do Rato.
Após a conquista de Lisboa, em 1147, ficou esta zona integrada
na paroquia dos Mártires, mas só conhecemos documentos que
directamente a assinalavam, a partir do século XIV.
As mais antigas referências conhecidas dizem respeito a vinhas
na Cotovia e Vale do Pereiro, em 1337. Pertenciam ao Mosteiro de S.
Vicente de Fora e sabe-se que o enfiteuta da vinha na Cotovia
pagava de foro «um bom par de capões ou cinco soldos» (doc. de
1346) e que a vinha do Vale Pereiro rendia «dez libras de dinheiros
portugueses, pagos pelo S. Martinho» (doc. de 1344). Voltamos a ter
noticias desta zona, durante as guerras com Castela. Em 1363,
quando o exército do rei Henrique de Castela pôs cerco a Lisboa,
provocou devastações por estas bandas, depois de atravessar
Valverde (O vale da Avenida) e se instalar no Convento de S.
Francisco. Também em 1384, desta vez as hostes de D. João de
Castela por aqui causaram estragos, como nos conta Fernão Lopes: «E
chegou acerca dela a um alto monte, a que ora chamam Monte Olivete,
e esteve ali grande parte do dia; e muitos dos seus andavam
entretanto cortando arvores e vinhas e fazendo todo o dano que
podiam». Refira-se que o nome de Monte Olivete só começou a ser
usado no século XV , como se deduz das palavras do cronista, e que
ali existia uma quinta, onde, em 1434, o rei D. Duarte se refugiou
da peste que grassava na cidade (cf. Rui de Pina, Crónica de D.
Duarte).
Fonte: J. F. São Mamede
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Esta cache faz parte de um conjunto de 14 caches com SASUL no
inicio do nome. Anote sempre o numero descrito na parte de fora, de
modo a obter as coordenadas finais da cache Mistério acima
referida.
Boas Cachadas