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Allan Quatermain e a Serrinha Perdida Traditional Geocache

This cache has been archived.

Cadete: Infelizmente tudo tem um inicio e um fim.
Foi bom enquanto existiu.

Um agradecimento muito especial a todos os que tiveram o previlégio de visitar esta extreordinária cache.

Obrigado.
Lmcadete

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Hidden : 4/19/2009
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
3 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:


 Allan Quatermain e a Serrinha Perdida

Três dias depois, ao escurecer, estávamos acampados num casebre desmantelado, em frente das Três Feiticeiras, as três montanhas que tantas vezes de longe avistáramos, desde a nossa chegada à Serrinha, e onde deviam jazer, segundo a tradição dos cacuanas e o roteiro do velho D. José da Silveira, as minas das pedras que reluzem - as Minas de Salomão!
Aí junto desse monte, estava uma fabulosa mina, que tinha sido o fim de tantos míseros destinos, o do velho fidalgo português, o do seu descendente, e decerto o daquele que nós vínhamos procurando desde o sul e por quem corrêramos tanto perigo e tanta aventura. Todo o que buscar essas minas fabulosas (dizia Gagula) encontrará desilusão e desastre. Seria essa a nossa sorte?
Gastáramos assim hora e meia, trilhando a estrada de Salomão, e tendo já deixado à nossa direita e à nossa esquerda as duas Feiticeiras que formam a base do triângulo, quando chegamos junto de um monte perdido.
A estrada, ao abeirar-se do monte, dividia-se em dois caminhos que a circundavam; o espaço parecia perdido e misterioso. Mas o que mais nos surpreendia era, do outro lado do monte, duas figuras, uma de mulher, era de uma maravilhosa beleza, infelizmente estragada pelas injúrias do tempo durante longos séculos. A outra era uma face medonha, feita para inspirar terror, como a de um demónio maléfico.
Que imagens seriam estas? Deuses? Demónios? Que lhe parece, barão?
- Quem pode saber?
Nós, entretanto, depois de contemplar estas extraordinárias relíquias de uma remota antiguidade verificámos que na sua base, como incrustada nela, corria uma muralha de pedra; e aí, ao centro, podíamos distinguir um arco escuro, como a entrada de uma galeria subterrânea.
- Avançai, avançai! A cache está perto!
De repente, distinguimos um maravilhoso sítio que olhos humanos têm contemplado.
Não tardamos em perceber que estávamos simplesmente numa mina, de inigualável beleza. Cada uma daquelas gotas de água, que caía, com um som húmido e triste, era mais uma coluna que se estava formando.

Há quantos séculos andava a natureza trabalhando naquela obra maravilhosa?
Nunca, como ali, eu compreendi a espantosa velhice da Terra. Gagula, porém, não nos deixou muito tempo nesta curiosa contemplação. Inquieta, batendo o chão com o cajado, a lâmpada erguida sobre a cabeça, a cada instante nos apressava, com ganidos sinistros.
- Vamos, vamos, antes que a Morte chegue!

TENHAM MUITO CUIDADO A COLOCAR A CACHE, DEIXEM-NA TAL E QUAL COMO A ENCONTRARAM
Percurso adequado a TT, BTT ou caminhada, cerca de 7 Km ida e volta

Referência - Contem excertos alterados da obra "As Minas do Rei Salomão", Capítulo VIII, A Grande Caverna, por Henry Rider Haggard, tradução por Eça de Queirós

Additional Hints (Decrypt)

Aãb pnvnf à áthn.

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)