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Vista ao Mar [Ericeira] Traditional Geocache

This cache has been archived.

Bitaro: Olá waltermatos,
Esta geocache foi arquivada por falta de uma resposta atempada e/ou adequada perante uma situação de falta de manutenção.
Relembro a secção das Linhas de Orientação que regulam a manutenção das geocaches:

O dono da geocache é responsável por visitas à localização física.

Você é responsável por visitas ocasionais à sua geocache para assegurar que está tudo em ordem para funcionar, especialmente quando alguém reporta um problema com a geocache (desaparecimento, estrago, humidade/infiltrações, etc.), ou faz um registo "Precisa de Manutenção". Desactive temporariamente a sua geocache para que os outros saibam que não devem procurar a geocache até que tenha resolvido o problema. É-lhe concedido um período razoável de tempo - geralmente até 4 semanas - dentro do qual deverá verificar o estado da sua geocache. Se a geocache não estiver a receber a manutenção necessária ou estiver temporariamente desactivada por um longo período de tempo, poderemos arquivar a página da geocache.

Se no local existe algum recipiente por favor recolha-o a fim de evitar que se torne lixo (geolitter).

Uma vez que se trata de um caso de falta de manutenção a sua geocache não poderá ser desarquivada. Caso submeta uma nova será tido em conta este arquivamento por falta de manutenção.

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Hidden : 3/27/2009
Difficulty:
3.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   regular (regular)

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Geocache Description:


Starflower and Jasmine

UM POETA JUNTO AO MAR

Um poeta foi-se sentar à beira-mar,
E entregou-se à emoção de uma ilusão que acalentava…
Queria falar com a sereia que vinha brincar na areia.
Sabia que só ela, tão pura e singela,
Ouviria seus ais e tudo o mais
Sobre o seu cais de ser pessoa
E andar à toa, sem destino, desde menino.
Chegou de manhãzinha.
Abriu uma sombrinha,
Mas para ser aurora, esperou mais de uma hora.
Porém, o Sol aparecer, não quis e ele sentiu-se infeliz
Porque a chuva veio e ele teve receio
Que a sereia, com medo, não viesse pró seu rochedo.
Olhou tudo à sua volta e sentiu uma revolta sangrenta.
A manhã surgia lenta, sem que no seu horizonte,
Houvesse uma ponte que o levasse,
Que o guiasse, até à margem dessa miragem,
Do Sol que esconde, ninguém sabe onde,
Uma sereia que se penteia.
E o poeta fica doente e reza igual a humilde crente.
(Poeta não mente, apenas tem anseios
E desconhece os meios para se purificar da mística lunar.
Poeta não é caso insólito.
Ele tem fé no oculto e desejos de amor
Na dor que esconde, nos recônditos de sua mente!)
Em delírio, colhe uma alga e vê um lírio, branco de espuma…
Vem uma onda...outra...mais uma
Em simples variações doutras tantas ilusões…
O dia sobe. O Sol desce ao seu coração,
Onde acontece a sua paixão.
Beija, o poeta, a sereia, sem ser noite de lua-cheia
E deixa-se encantar para ela o levar
No seu abraço, pró seu regaço
Uma cena de amor. Mil pétalas, uma só flor,
Num sonho a girar, junto ao mar.
O dia anoitece no beijo. A noite aparece e vejo
Um poeta velhinho a caminhar plos caminhos da infância.
Com a ânsia de quem adormeceu e não sabe o que aconteceu.
Um poeta...Essência humana!
Um poeta...Consciência desumana!
Ênfase! Êxtase!
Um poeta a oscular
Junto ao mar!
Maria da Conceição P. Dzebic
(todos os direitos reservados)

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