A FUNDAÇÃO
A Fundação Cupertino de Miranda, com sede em Vila Nova de Famalicão, foi instituída por iniciativa de Arthur Cupertino de Miranda (1892-1988) e sua esposa, D. Elzira Celeste Maya de Sá Cupertino de Miranda, que à mesma afectaram bens pessoais e a constituíram por estatutos de 15 de Agosto de 1963.
É uma instituição particular de solidariedade social, reconhecida de utilidade pública e sem quaisquer fins lucrativos, que prossegue objectivos de carácter cultural e social.
Foi inaugurada oficialmente a 8 de Dezembro de 1972. O programa festivo reuniu um número significativo de entidades oficiais e convidados, entre os quais o então Presidente da República, Almirante Américo Thomaz.
Aquando da Revolução do 25 de Abril de 1974, a Fundação Cupertino de Miranda foi afectada pelas nacionalizações, na medida em que atingiram o seu património financeiro.
A actividade da Fundação, na sua vertente cultural, tem-se evidenciado através do apoio que a sua valiosa Biblioteca presta à comunidade bem como na programação sistemática no sector das artes plásticas. Neste âmbito, podem ser apreciadas no seu Museu, com carácter de exposição permanente, obras do acervo da Fundação e ainda outras exposições com maior relevância mas com carácter temporário. No campo assistencial, dá apoio a diversos Organismos e Instituições como ao Projecto Homem, em Braga, programa terapêutico de reabilitação e reinserção social de toxicodependentes. Dá também apoio à família e a cidadãos carenciados. A 30 de Junho de 1997, a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão atribuiu a Medalha de Honra do Município à Fundação Cupertino de Miranda.
O FUNDADOR
Arthur Cupertino de Miranda
A 15 de Setembro de 1892 nasce na Quinta de Felgueiras, na freguesia de Santa Lucrécia do Louro, concelho de Vila Nova de Famalicão. Filho de um casal de abastados lavradores, Francisco Cupertino de Miranda e Joaquina Nunes de Oliveira, é o mais novo de quatro irmãos - José, Augusto, António e Arthur. Torna-se pela sua visão financeira e profícua actividade numa das maiores figuras da banca portuguesa.
Funda, com Veiga Pires e Nuno Simões, o quinzenário literário Lyra. Com apenas 19 anos, casa com Elzira Celeste Maya de Sá Cupertino de Miranda. A 14 de Maio de 1919, com apenas 26 anos, abre, com o seu irmão Augusto e com o Banco Popular Português (BPP), a Casa Bancária Cupertino de Miranda & Irmão, Lda., na Rua de Sá da Bandeira (Porto) - mais tarde Banco Português do Atlântico. Em Outubro de 1928, a Casa Bancária Cupertino de Miranda transforma-se no Banco do Comércio e Ultramar; em Abril de 1931, surge de novo a anterior instituição, agora denominada Casa Bancária Cupertino de Miranda & Companhia. A 14 de Maio de 1932 inaugura-se a primeira agência em Vila Nova de Famalicão. A 31 de Dezembro de 1942, a Casa Bancária Cupertino de Miranda & C.ª transforma-se, em sociedade anónima, no Banco Português do Atlântico (primeiro na Rua de Sá da Bandeira, nº 9, depois no nº 56 da mesma rua e, mais tarde, a 6 de Janeiro de 1951, é inaugurada a sede social no Palácio Atlântico, situada na Praça D. João I, também na cidade do Porto). Incorpora, em 1946, o Banco do Fayal e, em 1950, o Banco Português do Continente e Ilhas.
Foi condecorado com a Comenda da Ordem Militar de Cristo (1934); Grã-Cruz da Ordem de Mérito Civil, de Espanha (1964); Medalha de Ouro da Municipalidade de Vila Nova de Famalicão (1964); Comenda da Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul (1965); Medalha da Imperatriz Leopoldina, do Instituto Histórico-Geográfico de São Paulo, Brasil (1967); Grã-Cruz da Ordem de Benemerência, de Portugal (1969); Medalha de Ouro da Cidade do Porto (1969).
Excertos retirados do portal http://www.fcm.org.pt/
A CACHE
Como não podia deixar de ser, esta cache encontra-se nas proximidades da Fundação Cupertino de Miranda, sita no centro desta pequena cidade, mais precisamente na Praça D. Maria II, em Vila Nova de Famalicão.
O CONTENTOR
Trata-se de um pequeno contentor, forma cilíndrica, que contem apenas no seu interior, Stashnote, logbook e um lápis.
Espero que seja do vosso agrado e tenham atenção aos Mugles.
