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Em busca do castelo desaparecido Traditional Geocache

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ramiles: Fim! Obrigado ás pessoas que conheci aqui e que me proporcionaram bons momentos! Sejam felizes!

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Hidden : 9/7/2008
Difficulty:
2.5 out of 5
Terrain:
3 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:


Em Busca do Castelo Desaparecido

Advertência

Sejam muito prudentes! Os caminhos não se encontram em bom estado!

A LENDA

Era uma vez um jovem rei moiro, Abakir, ambicioso e apaixonado, que dominava um vasto território de montes densos de pinheiros e castanheiros, de vales arados e amenos, por onde escorria um rio claro e lento, chamado Lima.

Um dia, entregue aos prazeres da caça que por ali havia abundante, rodeado por guardas, falcoeiros e cães de raça, eis que se lhe depara, guardando um pequeno rebanho de ovelhas, uma rapariga formosíssima, com umas negras tranças coroadas de papoilas vermelhas.
A beleza desta imagem logo entrou no coração do rei, sempre pronto a ceder aos encantos femininos.
E, aproximando-se da pastora, logo lhe rogou, com palavras ardentes, que o seguisse para o seu soberbo castelo, edificado na Serra da Nó, onde passava o mais aprazível do seu tempo e onde a receberia por esposa entre muitas outras que a sua religião lhe permitia desposar.

Mas a pastora, cujo nome era Zuleima, negou-se a acompanhá-lo, dizendo que não trocaria a sua vida, embora humilde, pelas maiores riquezas do mundo.

Indignado com tal recusa, Abakir ordenou aos guardas que prendessem a rebelde e a levassem, à força, para o seu castelo altaneiro.

Só a soltaria quando ela lhe pedisse perdão e acedesse aos desejos, ao seu amor nascente.
Mas o tempo foi passando, sem que a pastor se arrependesse da sua recusa. E, com ele, aumentava a paixão e o desespero de Abakir.

Então, não conseguindo mais acalmar aquele amor que lhe abrasava o peito, mandou chamar Zuleima à sua presença e disse-lhe:

- Pede-me tudo o que quiseres, os maiores caprichos, os maiores tesoiros, que tudo te darei, se consentires ser minha esposa.

Respondeu-lhe, então, a pastora, com firmeza não destituída de doçura, pois também elaacabara por se enamorar do jovem Abakir:

- Concordarei em viver junto de ti, com a condição de ser tua única rainha e me seres sempre fiel.
Arrebatado, o rei imediatamente aceitou as condições impostas pela bem-amada Zuleima.
Então, o castelo da Serra da Nó abriu-se, em esplendor, às bodas reais, com festas nunca vistas nem sonhadas.

E alguns anos se passaram para a felicidade do casal, gozava no conforto do castelo, na alegria das diversões e caçadas, na contemplação daquela paisagem de maravilha
Entretanto, um numeroso exército cristão, forte e ousado, vindo do Norte, ia derrotando os guerreiros da Moirama e aproximando-se, perigosamente, dos domínios de Abakir.
Era urgente a fuga, o abandono da paz deliciosa da Serra da Nó e do seu castelo!
Mas Abakir resistia a tal imperativo e, com ele, Zuleima, os dois enfeitiçados pela brandura daquelas paragens paradisíacas.

Uma noite tormentosa, ao escutar, cada vez mais perto, o ruído feroz das espadas e das lanças entrechocando-se; o alarido da vitória solto das bocas dos combatentes cristãos e o gemido dos guerreiros moiros feridos de morte, o rei foi buscar, de entre os seus tesoiros, um velho e pesado volume, revestido de coiro lavrado a oiro, o Alcorão, o livro sagrado da sua religião, escrito por Maomé que, segundo o profeta, lhe fora ditado pelo anjo Gabriel.
E, na presença assustada da rainha, pôs-se a folheá-lo, lendo, em voz baixa, certas suas paisagens misteriosas, enquanto estendia a mão sobre Zuleima, sobre quanto o cercava, sobre si próprio...

E, quando, na manhã seguinte, os soldados cristãos galgaram, vitoriosos, os cimos da Serra do Nó, na ânsia de aprisionar Abakir e tomar-lhe o castelo, nada se lhes deparou, mais do que o silêncio verde da folhagem, alguma pedra musgosa no abandono da poeira. Somente, do galho de uma árvore, o trinado de um pássaro parecia troçar da funda desilusão da soldadesca: nem castelo, nem Abakir, nem a sua única rainha!

Mas diz-se que, em noites enluaradas, quando o arvoredo é de vagas sombras e o rio é de prata, vagueia pela Serra da Nó um vulto de mulher, envolto ora em vestes roçagantes e faustosas, ora na simplicidade do trajo campestre, evocando, quem o sabe?, a pastora depois rainha, decerto saudosa do seu rebanho, saudosa do seu castelo e do seu amado Abakir.
Texto retirado de www.cm-pontedelima.pt

 

A PROCURA

Do castelo árabe nunca mais ninguém teve notícia, mas no alto da Serra da Nora ergue-se agora uma torre de vigia pela qual deverá passar para encontrar o Tesouro.

Informação da Rede Nacional de Postos de Vigia

Fonte: Direcção Geral das Florestas

 

Identificação

 Designação

   NORA

 Indicativo

 28-01

 Concelho

 PONTE DE LIMA

 Freguesia

 S. MARIA DE REBORDÕES

 Toponímia

 NORA

Localização

Carta Militar

41 

Código INE

 160744

x (Gauss Militar)

161299 

y (Gauss Militar)

527350 

Lat (WGS 84)

 41º42'46''

Lon (WGS 84)

 8º35'48''



Descrição

Região Agrária

 Entre-Douro e Minho

CPD

 28 - V. CASTELO

Região PROF

 VIANA DO CASTELO

CCO

 VIANA DO CASTELO

Nut III

 1101 - MINHO-LIMA

Proprietário

 DRAEDM

Estrutura

 Alvenaria

Ano Inst

 

Conservação

 BOM

Altitude

 562 (m)

Altura total

 10 (m)

Altura plat.

 7 (m)

Energia

 Painel solar

Anexos

 Sim

Estado

 Operacional

Áreas Publicas e Comunitárias

  Perímetro Florestal de Entre Lima e Neiva

Rede Nacional de Áreas Protegidas

   

Observações

 O Posto de Vigia tem bons acessos; Observa também os Perímetros Florestais de Entre Vez e Coura e das Serras de Vieira e Monte Castro


 A Cache

Uma caixa de plástico transparente, com o conteúdo do costume.

Esperamos que gostem tanto como nós!

(As fotos que temos não as publicámos por entendemos ser a surpresa um factor a favor do gozo do found, ainda nos lembrámos de como o paisagem correspondeu à expectativa que há muito alimentávamos. No entanto, como não poderia deixar de ser, as suas serão sempre bem-vindas!)

DIVIRTAM_SE!!

Additional Hints (Decrypt)

An sraqn rager nf ebpunf (cnen dhrz gvire hzn vzntvançãb pbzb n zvaun bh, abhgen crefcrpgvin, cnen dhrz qryvene pbzb rh - cbe onvkb qn wbirz onyrvn ngeáf qn gnegnehtn)

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)