|
Património Natural |
Rio Tejo |
O Tejo é o maior rio da Península Ibérica. Nasce em Espanha a
1593 m de altitude na Serra de Albarracín, e desagua no Oceano
Atlântico, banhando Lisboa, após um percurso de cerca de 1007 km. A
sua bacia hidrográfica é de 80.600 km2
Nas suas margens ficam localidades espanholas como Toledo, Aranjuez
e Talavera de la Reina, e portuguesas como Abrantes, Santarém, Vila
Franca de Xira, Almada e Lisboa. |
|
|
|
The Tagus is the longest river on the Iberian
Peninsula. It measures 1,038 kilometers in length. It drains an
area of 80,100 km²,and follows a very constricted course for
much of its length, but after Almourol it enters a vast
alluvial valley prone to flooding.
The source of the Tagus is the Fuente de García, at 1593m , in the
Albarracín mountains. All its major tributaries enter the Tagus
from the right (north) bank. The main cities it passes through are
Aranjuez, Toledo and Talavera de la Reina in Spain, and Abrantes,
Santarém, Vila Franca de Xira, Almada and Lisbon in
Portugal. |
Reserva Natural do Paúl do
Boquilobo - Golegã |
Nos campos da Golegã, entre os rios Almonda e Tejo, é
uma zona húmida, classificada de Reserva Natural sendo Reserva da
Biosfera pela UNESCO. O Paul do Boquilobo alberga
o mais importante garçal do território português e é importante
local de concentração para espécies invernantes nomeadamente
anatídeos, galeirões e limícolas. Único local em que se reproduz o
Zarro-comum e um dos poucos em que nidificam a Gaivina-dos-paúis e
o Colhereiro. Principal refúgio português da Piadeira e do
Pato-trombeteiro |
|
|
|
Paúl do Boquilobo Biosphere Reserve consists
of a natural freshwater wetland surrounded by marshes, which
lie in a bend of the Almonda River. Floods from the Tejo River
naturally inundate the site in winter and part of it
subsequently dries out when the water table is mechanically
lowered in spring to create larger areas for cultivation.
The wetland, which is also a Ramsar site, is a very important
wintering site for waterbirds in Portugal, with concentrations of
ducks pintail (Anas acuta) and cattle egret (Bubulcus ibis), little
egret (Egretta garzetta), black-crowned night-heron (Nycticorax
nycticorax) and a growing population of the spoonbill (Platalea
leucorodia). |
Reserva Natural do Cavalo do
Sorraia - Alpiarça |
O Cavalo do Sorraia poderá ser o sobrevivente de um
tipo de equino que se manteve até há pouco entre nós em estado
selvagem e se denominava Zebro, na Idade Média. Pode ser o
antepassado genético do Cavalo Lusitano e do Cavalo Andaluz.
Em Alpiarça, desenvolve-se um trabalho pioneiro na recuperação
genética da raça no sentido de o salvar da extinção. |
|
|
|
|
Açude da Agolada -
Coruche |
O Sítio classificado do Açude da Agolada com cerca de
226 ha e uma albufeira com 1 km de comprimento, situa-se
a 2,5 km da vila de Coruche. A região é em geral coberta de montado
de sobreiro, com bons povoamentos de pinheiro manso e algum
pinheiro bravo. Esta zona e a do açude do Monte da Barca, são
visitadas anualmente por cerca de 50 espécies de aves. |
|
|
|
|
Património Histórico e Arqueológico |
Núcleo Mesolítico dos Concheiros de
Muge - Salvaterra de Magos |
Os concheiros de Muge (concheiro Cabeço da Arruda;
Moita do Sebastião e Cabeço da Amoreira), são uma das mais
importantes estações arqueológicas da pré-história portuguesa. Aqui
foram encontradas as maiores colecções de esqueletos do período
mesolítico na Europa. |
|
|
|
|
Castro de Vila Nova de São Pedro -
Azambuja |
É um povoado fortificado classificado como
Monumento de Interesse Nacional. A sua riqueza material é de
extrema importância para a compreenção dos aspectos mais relevantes
das sociedades camponesas pré-históricas. |
|
|
|
|
Villa Romana de Rio Maior - Rio
Maior |
Datada do século III /IV era uma grande quinta, onde se
exploravam todos os recursos disponíveis: produtos agrícolas
(cereais, leguminosas, azeite, vinho, etc.); mineração de Ferro e
fabrico de utensílios de metal; criação de animais; fabrico de
cerâmica; tecelagem; produção de sal (para conserva de alimentos e
tratamento de couro), etc.
A produção era depois vendida às cidades romanas como
Eburobritium (Óbidos), Collipo (Leiria), Scallabis (Santarém) e ao
exército romano. |
|
|
|
|
Pórtico do Paço dos Negros -
Almeirim |
Na localidade de Raposa, a treze quilómetros do centro,
encontramos os restos do Paço refeito por D. Manuel I, no século
XVI. Sobrou uma magnífica portada que daria acesso ao pátio
manuelino e cujo arco é coroado pelo escudo real e ladeado de
rosetas. |
|
|
|
|
Cruzeiro do Calvário -
Benavente |
Em 1644, foi erigido um Calvário em mármore de Estremoz com a
seguinte inscrição: "Est obra mandarao fazer os irmaos dos Santos
Passos em o anno de 1644", no então denominado Rocio do Moinho de
Vento que a partir desta data se passou a designar como o Rossio do
Calvário.
O Cruzeiro está envolvido por um adro, sobranceiro ao rio Sorraia,
de onde se avista a lezíria, no limite norte da vila. |
|
|
|
|
Aldeia da Palhota -
Cartaxo |
É uma típica aldeia piscatória, de origem avieira,
situada na margem direita do rio Tejo. Característica e pitoresca
pelas suas habitações construídas sobre estacas de madeira, esta
aldeia merece um olhar do visitante que queira inteirar-se do modo
de vida centenária destas comunidades piscatórias. |
|
|
|
|
Aldeia do Arripiado -
Chamusca |
Aldeia de grande beleza, edificada em declive que desce
até ao Tejo, tem vista panorâmica sobre o Castelo de
Almourol. Esta pitoresca aldeia, fica situada na
Freguesia da Carregueira a norte do concelho da Chamusca, junto à
margem sul do Rio Tejo. É nesta bela povoação que começa a famosa
Lezíria Ribatejana. Sendo edificada em declive, as construções
destas paragens, vão desde a estrada Nacional 118, até à
beira-rio.
|
|
|
|
|
Cidade de Santarém - Capital do
Gótico |
A cidade de Santarém possui um enorme património de que
destacamos:
- Castelo (Portas do Sol) com o seu bonito jardim, localizado no
topo da colina sobre o rio Tejo. Ainda é possível identificar
partes da muralha original.
- Igreja de São João do Alporão que remonta ao século XII,
guardando os únicos vestígios significativos da arquitectura
românica em Santarém.
- Torre das Cabaças que apresenta planta quadrada, em estilo
maneirista, elevando-se a 26,8 metros de altura. Os seus muros são
rasgados por oito ventanas e é rematada por uma estrutura metálica
com oito púcaros de barro em forma de cabaça e que servem de caixa
de ressonância ao sino do relógio. Um imponente sino de bronze,
datado de 1604, sinaliza as horas do relógio mecânico. Actualmente
alberga o núcleo museológico do tempo.
- Fonte da Figueira datada do século XIV
- Convento de Santa Clara de estilo gótico do século XIII, quando
as Clarissas provenientes de Lamego se decidem fixar em
Santarém.
- Sé Catedral construída nos séculos XVII e XVIII, sobre as
ruínas do Paço Real. Apresenta uma fachada maneirista e interior
barroco de uma só nave com capelas laterais.
|
|
|
|
Some of the top sites at Santarém include:
- Old Castle of Santarém (Portas do Sol): Located on a high slope
over the Tagus river and the surrounding landscape, the site
of the old castle of Santarém is now a nice garden that offers
spectacular views. Part of the walls and towers of the castle are
still preserved.
- Church of Saint John of Alporão (Igreja de São João de
Alporão): Built between the 12th and the 13th centuries by the
Knights Hospitallers. The church now houses a small Archaeological
Museum.
- Cabaças Tower (Torre das Cabaças): Ancient defensive tower of
the mediaeval wall of the city. Houses the Time Museum.
- Fountain of the Fig Tree (Fonte da Figueira): Rare example of a
14th century fountain in Portugal, decorated with merlons and
coats-of-arms of Portugal and King Dinis I.
- Convent of Saint Claire (Convento de Santa Clara): 13th century
feminine convent. Good example of Portuguese mendicant Gothic
style.
- Cathedral of Santarém (Sé-Catedral): Built in the 17th century
in mannerist style as the Jesuit church of the city, it became the
Seminary church after the Jesuits were expelled from Portugal in
the mid-18th century.
|
Cultura e Tradições |
Agricultura |
Na lezíria as terras de aluvião, de grande aptidão agrícola, são
maioritariamente utilizadas na produção do tomate, melão e
melancia, milho, girassol e a vinha.
A fama dos vinhos do Ribatejo é anterior à fundação da
nacionalidade, referindo-se a eles D. Afonso Henriques, em 1170, no
foral da cidade de Santarém.
Em 2000, o Ribatejo recebe a Denominação de Origem Controlada
(DOC), certificação que fortalece a qualidade dos vinhos
Ribatejanos.
A Rota do Vinho do Ribatejo constitui um roteiro de caracter
cultural, gastronómico e de animação turística, que tem como ponto
fulcral, o vinho. |
|
|
|
|
Cavalo |
Portugal é um país com fortes tradições no que diz respeito à
produção e utilização do cavalo. E o Ribatejo é, talvez, o maior
paraíso para os cavaleiros. Assim sendo, nada mais tentador do que
percorrer a Lezíria a cavalo.Na Lezíria, o cavalo é um meio de
transporte vulgar, com profundas raízes na tradição local.
Numa região onde o rio é rei e senhor, existem vários caminhos
equestres, que percorrem a grande estrada fluvial que é o
Tejo. |
|
|
|
|
Toiros |
Na Lezíria o terreno acidentado do norte de Portugal dá
lugar às planícies do sul e as terras mais secas do interior sentem
a primeira brisa do mar. Este é o ponto de encontro de várias
paisagens, hábitos e tradições de Portugal.
À beira rio, é habitual ver touros bravos e cavalos a pastar em
liberdade.
A tourada é uma tradição presente nos países Ibéricos e França, e
em algumas das áreas por eles colonizadas (México e Colômbia), que
consiste da lida de touros bravos a pé ou montado a
cavalo.
Os Forcados são um grupo de oito homens que enfrentam o animal a
pé. |
|
|
|
|
O Campino |
O Campino é um personagem típico da região do Ribatejo
que está ligado à condução de gado, em especial os touros. Veste-se
de uma forma muito característica com o seu barrete verde com orla
e barra em vermelho, camisa branca, colete encarnado, uma faixa
vermelha que usa na cintura, calça azul, meias brancas até ao
joelho, sapato preto com esporas, uma jaqueta que coloca sobre o
ombro esquerdo e por último o seu bastão (pampilho) que utiliza na
condução do gado.
|
|
|
|
|
Feiras e Festas |
Há feiras, festas religiosas e pagãs e festivais nos
catorze concelhos, embora três grandes marcos feirantes se imponham
na região. A velhíssima Feira do Ribatejo, igualmente chamada de
Feira Nacional de Agricultura, instalada hoje no Centro Nacional de
Exposições e Mercados Agrícolas, às portas de Santarém, em
Junho
Na Golegã, pelo São Martinho, celebra-se a Feira Nacional do
Cavalo. À volta do Largo do Arneiro, muita fidalguia, os melhores
exemplares equestres e castanha a acompanhar o vinho novo.
O mais novo dos certames dá pelo nome de Festival Nacional de
Gastronomia, pai de todos os seus congéneres portugueses, e traz à
Casa do Campino, em Santarém, pela segunda de Outubro, os melhores
gastrónomos e as melhores iguarias de todo país.
São ainda de destacar as feiras dos Santos no Cartaxo (em Novembro)
e da Cebola em Rio Maior. |
|
|
|
|
Gastronomia |
Venha ao Ribatejo saborear a afamada Sopa de Pedra, o
Carneiro à moda de Alpiarça, a Miga Fervida, o Cozido de Carnes
Bravas, a Sopa de Cachola, a Caldeirada à Fragateiro, a Açorda de
Sável, o Torricado de Bacalhau, o Ensopado de Enguia, as espetadas
em vara de loureiro...
Para acompanhar estes pratos deverá escolher vinho do Ribatejo
que já conquistou o mercado pelas suas características derivadas de
castas seleccionadas em regiões demarcadas ou protegidas.
Doçaria
Não pode esquecer a excelente doçaria como os Pampilhos, os
Celestes, os Arrepiados de Almoster, os Queijinhos do Céu, as
Tigeladas, as Delícias de Batata, as Broas de Pinhão e
Mel... |
|
|
|
|