1 - Igreja da Santa
Cruz
N41º 32.967 W8º
25.442
Localizada no Largo Carlos Amarante, a Igreja de Santa Cruz foi
construida no século XVII em estilo barroco maneirista
e possui no seu interior talha dourada invulgar. A nave, muito
alta, é formada por uma abóboda de pedra esquartelada. O interior
da igreja foi do traço de Frei José de Santo António Vilaça. É de
notar a talha dourada do órgão e dos púlpitos.
O Exterior é todo em pedra trabalhada com simetria central. A
fachada é de 1737 e foi projectada pelo reverendo arquitecto
Geraldo Geraldes. |
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2 - Igreja de S.
Marcos
N41º 32.945 W8º
25.408
A Igreja do Hospital ou Igreja de São Marcos foi construída no
século XVIII com um projecto do arquitecto Carlos Amarante. Os
corpos laterais foram projectados e construídos por José Fernandes
Graça, de apelido o Landim e que foi encarregado da obra de
cantaria e escultura delineada por Carlos Amarante. |
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3 - Palácio do
Raio
N41º 32.907 W8º
25.352
O Palácio do Raio, ou Casa do Mexicano é um palácio construído em
1754-55, por encomenda de João Duarte de Faria, poderoso
comerciante de Braga, e projecto do arquitecto André Soares.
É um dos mais notáveis edifícios de arquitectura civil da
cidade de Braga, em estilo barroco joanino.
O palácio foi vendido em 1853, por José Maria Duarte Peixoto, a
Miguel José Raio, visconde de São Lázaro, ficando conhecido como
Palácio do Raio.
Miguel José Raio era um capitalista brasileiro, nascido em Braga,
na rua da Cruz de Pedra, em 10 de Maio de 1814 e falecido em 14 de
Agosto de 1875.
O novo proprietário, em 1863, abriu a rua em frente do palácio,
para permitir uma melhor visão da sua casa e poder construir duas
habitações para as suas filhas.
Em 1882 os herdeiros de Miguel José Raio venderam o palácio ao
Banco do Minho que, por sua vez, a revendeu, no ano a seguir, à
Santa Casa da Misericórdia que nela instalou alguns serviços do
Hospital de S. Marcos.
Está classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1956. |
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4 - Deus
Mercúrio
N41º 32.916 W8º
25.343
Mercúrio era o Deus romano encarregado de levar as mensagens de
Júpiter. Era filho de Júpiter e de Bona Dea e nasceu em Cilene,
monte de Arcádia. Os seus atributos incluem uma bolsa, umas
sandálias e um capacete com asas, uma varinha de condão e o
Caduceu. Era o Deus da eloquência, do comércio, dos viajantes
e dos ladrões, a personificação da inteligência. Correspondia ao
Hermes grego, protetor dos rebanhos, dos viajantes e comerciantes:
muito rápido, era o mensageiro. O planeta Mercúrio provavelmente
recebeu este nome porque se move rapidamente no céu. |
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5 - Fonte do
Ídolo
A Fonte do Ídolo é um monumento romano localizado na Rua do Raio,
na zona central da cidade de Braga.
Bracara Augusta foi fundada cerca de 16 a.C., na época de Augusto,
numa região que era ocupada anteriormente por povos autóctones. Os
romanos, geralmente tolerantes em matéria religiosa, permitiam o
culto a divindades locais, além dos Deuses romanos. Nesse contexto
se insere a Fonte do Ídolo, um santuário dedicado a um Deus local
chamado Tongoenabiago, associado a cursos d'água.
Possivelmente construída no século I d.C., a Fonte do Ídolo
consiste numa fonte de água com inscrições e figuras esculpidas num
afloramento natural de granito. Uma inscrição indica que um tal
Célico Fronto, natural de Arcóbriga (povoação dos Célticos na
Lusitânia), mandou fazer o monumento. Perto dessa inscrição
encontra-se uma figura vestida com uma toga, que poderia
representar o dedicante. Ao lado, sobre a fonte d'água, encontra-se
outra figura esculpida: um busto, erodido, dentro de um nicho de
perfil clássico com a figura de uma pomba no frontão. Perto dessa
figura encontra-se outra inscrição com o nome do dedicante e o nome
da divindade Tongoenabiago, que provavelmente é representada pela
figura do nicho. Perto da fonte encontraram-se vestígios
arquitectónicos que indicam que o santuário pode ter sido parte de
um templo. A Fonte do Ídolo é o único monumento romano de Bracara
Augusta a ter sobrevivido intacto até os nossos dias, sendo muito
importante pelas informações que fornece sobre o culto de Deuses
indígenas na época romana. |
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