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Alminhas da Devesa [Encourados] Multi-cache

Hidden : 6/16/2008
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
1 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

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Geocache Description:


O tema

Por todo o país, mas em maior número no Norte e Centro, ladeando a beira das estradas ou dentro de povoações, nas encruzilhadas, em matas ou perto de cursos de água, na frontaria das casas ou dos pátios, existem pequenos monumentos, erguidos em honra das Almas do Purgatório, vulgarmente designados por «alminhas» ou «nichos».

São pequenos altares onde se pára um momento para deixar uma oração.

    Em frente de umas Alminhas
    Não há decerto ninguém
    Que não recorde saudoso
    As almas que Deus Lá tem

    Nas Alminhas da estrada
    Nunca passes sem rezar
    Talvez um dia precises
    Das preces de quem passar

É frequente encontrar velas e lamparinas acesas, deixadas pelas pessoas que passam no local, ou mesmo oferendas de flores. São pequenos monumentos religiosos e um dos vestígios mais importantes da arte popular portuguesa. Não se tem qualquer certeza acerca da sua origem, mas sabe-se que a crença em deuses protectores dos caminhos e das encruzilhadas é muito antiga. Não existem certezas mas pensa-se, que foi no célebre concílio de Trento de 1563 onde é redefinido o dogma da existência do purgatório, reafirmando-se o sufrágio dos fiéis pelas Missas, a oração e a esmola.

Ainda se encontram em muitos lugares de Portugal. A sua arquitectura é diversa e pode ser construída nos mais variados materiais. As mais comuns apresentam painéis com Nuvens e Anjos, a Santíssima Trindade, Cristo Crucificado, a Virgem Maria, Santo António, S. Miguel com a balança e tantas outras figuras de Santos.

  
A freguesia

 

Encourados, orago S. Tiago, era uma vigararia da apresentação do Reitor do convento de S. João Evangelista de Vilar de Frades. Esta Igreja veio ao padroado do convento em virtude da troca, feita em 1441 com o Arcebispo de Braga D. Fernando da Guerra, pela Igreja de Calvelo (Calvelo pertencia ao convento de Vilar de Frades pela renúncia do seu último abade Gonçalo Dias de Barros).  

Encourados significa homens revestidos de couro, ou que vão à guerra protegidos pela Coura, gibão com abas.

Esta freguesia vem nas Inquirições de D. Afonso II de 1220 com a designação – “De Santo Jacobo de Encoirados de Cauto de Martim”, nas Terras de Penafiel. Nelas se diz que o rei não tem aqui reguengo algum e não recebe qualquer foro; que esta Igreja tem sesmarias, Tibães 5 casais e Vilar de Frades 19 casais. Encourados era, como vimos, do couto de Martim, passando depois para o de Vilar de Frades.

Era aqui o solar da nobre e antiga família dos Encourados, hoje extinta ou antes diluído o seu sangue em outras não menos distintas. A casa solar desta família devia ter sido na Torre Velha. Este nome parece indicá-lo, além de que alguns vestígios de construções, que naquele lugar se viam há mais de meio século, levam-nos a acreditar na existência ali de alguns paços ou casas nobres.

Nesta freguesia existem várias casas importantes entre as quais se podem destacar: a Casa de Encourados, perto da igreja Paroquial, a Casa da Portagem, a do Adro, a da Torre Velha e a de Barreiros. Esta última é considerada pelo povo como a casa do Sargento-Mor do romance, não obstante o autor daquele livro a ter situado na freguesia de Areias de Vilar.

Desta casa actualmente apenas existe de interessante um portão em estilo clássico, tendo ao lado um escudo ou emblema que contém em chefe uma cruz aberta de campo e em contra-chefe cinco ciprestes, mal arrumados, sem qualquer outra peça, ornato ou distintivo.

Em volta da casa de Barreiros ainda vive gente com os nomes e alcunhas dos valentes soldados das Ordenanças dos coutos de Vilar e Manhente que figuram no romance. Esta admirável obra, levada já ao palco, esteve há alguns anos para ser filmada.

A Cache

Um pequeno invólucro com stashnote e logbook. Leve instrumento de escrita.
Lembre-se que o meio é pequeno; os muggles conhecem bem os familiares e os amigos; estarão certamente atentos, tentando descobrir quem pretende visitar...

Para a descobrir a cache:
Nas coordenadas iniciais, existem duas datas. Tome nota dos números das centenas, das dezenas e das unidades da data de construção (A); anote também os números das centenas, das dezenas e das unidades da data de restauro (B).
Com os elementos recolhidos faça as contas e siga para a cache.
N 41º31.(A - 193)
W 008º32.(B + 213)

Boa sorte!

Additional Hints (Decrypt)

Ab zheb

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)