A freguesia:
Santiago de
Riba-Ul apresenta-se como uma terra industrializada e com uma
história cultural muito antiga, de que é testemunho a banda de
música mais antiga de Portugal, a Banda de Música de Santiago de
Riba-Ul.
O nome desta
freguesia tem por base o do seu orago e o da zona topográfica, que
é a margem ou riba do rio Ul. De facto, já era assim designada num
discutido documento datado de 922, embora em documentos posteriores
a 1320, também se lhe atribua o nome de Vila Cova.
Diz-se ter havido
em Vila Cova um convento. Pinho Leal pensa ser o Mosteiro de Santa
Marinha: “É paróquia muito antiga e, segundo tradição, houve aqui
um mosteiro de freiras bentas, que foi destruído pelos Mouros em
718. Não há vestígios dele. Diz-se que era na margem direita do rio
Ul, que atravessa esta freguesia e lhe dá o nome.”
O seu padroado
pertenceu ao Mosteiro de Cucujães, ao qual aparece ligada em 1139,
na carta de couto do mosteiro, do qual passou, em meados do século
XVI, metade para as freiras do Convento Avé Maria, do Porto, e
outra metade para a comenda de S. Miguel, de Oliveira de
Azeméis.
No reinado de D.
Dinis, por bula dada em Avinhão, a 23 de Maio de 1320, pelo Papa
João XXII, foi concedido a este rei por três anos, para subsídio de
guerra contra os mouros, a décima parte das rendas eclesiásticas do
reino, excepção feita às pertencentes à Ordem do Hospital. Em
posteriores documentos, continua a denominar-se Vila Cova d’Ul,
devido provavelmente ao facto de ter a sua igreja no lugar de Vila
Cova. A mudança do topónimo de Vila Cova para o de Santiago,
sugerem que tomou este nome ao dar-se a mudança de assento da
igreja para o local onde actualmente se localiza a Igreja
Matriz.
A freguesia de
Santiago de Riba-Ul conserva mansões senhoriais, do tipo palacete,
como é o caso da Casa dos Rebelos. Esta situa-se um pouco abaixo da
igreja matriz, datando possivelmente do início do século XIX, com
brasão eclesiástico composto por um escudo romano com as armas dos
Rebelos.
O lugar do Outeiro
e a sua Capela atrai a atenção dos mais distraídos, assim como a
Capela e o Largo do Senhor da Campa. O circuito continua com o
núcleo da já referida Casa dos Rebelos e da Casa do
Comandante; a Capela e a Casa das Garreiras; o Edifício da
Associação dos Socorros Mútuos, instituição fundada em 1884; a Casa
Agrícola das Cortinhas e o núcleo da Igreja Matriz. As Alminhas dos
Franceses, os núcleos rurais da Ponte do Salgueiro e da Quinta de
Santiago, com uma grande casa e um espigueiro tradicional,
completam a ronda por esta pequena aldeia. A Ponte do Salgueiro,
sita no lugar do Salgueiro, classificada de Valor Concelhio é uma
ponte medieval do século XIV, que corta o rio Ul, harmonizada por
zona agrícola e campestre, valendo por isso uma visita
obrigatória.
O local:
A praia fluvial é um espaço bem
agradável e onde as crianças podem aproveitar para brincar um
pouco. Em determinadas alturas do ano está aberto neste espaço um
café bem agradável onde podes aproveitar para
“abastecer”.
A
cache
:
Trata-se de um container embrulhado num
saco preto e lá dentro entre outras coisas encontrarás a pergunta a
qual terás de anotar e posteriormente dar a resposta para poderes
alcançar a cache final – “O.Azeméis – 1 Cidade – 19
Freguesias”
Ah…outra coisa não caias ao rio!!
Cuidado na ponte...