Skip to content

Linhas do Cerco do Porto - Bateria do Monte Pedral Traditional Geocache

This cache has been archived.

Insano: Out of date.

Brevemente uma cache diferente sobre a mesma temática.

More
Hidden : 4/13/2008
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
2 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

Join now to view geocache location details. It's free!

Watch

How Geocaching Works

Please note Use of geocaching.com services is subject to the terms and conditions in our disclaimer.

Geocache Description:

A cache encontra-se a área do Monte Cativo, onde se consegue ter uma ideia, de onde disparavam as baterias do Monte Pedral.

Mais uma vez, esqueçam as casas actuais e viagem no tempo, imaginando a defesa da Invicta.


O Cerco do Porto (1832-1833) constitui uma das mais belas páginas da história da nossa cidade. Pode mesmo dizer-se que não há portuense que não se reveja nos actos de discreto heroísmo e de profunda abnegação que se viveram durante os doze pungentes meses em que durou o assédio das tropas miguelistas à cidade sitiada. Mas a história do Cerco não se resume à luta entre duas facções políticas rivais. Contempla, também, actos e gestos demonstrativos de um profundo desejo de mudança ou de perene gratidão pelos sacrifícios realizados.

As Baterias

É quase seguro, pode também dizer-se, que passados todos estes anos, já só muito pouca gente saberá indicar, no Porto, o sítio onde os soldados do Exército Libertador montaram as suas baterias defensivas, logo depois de se sentirem cercados pelas tropas miguelistas. O assunto é interessante: tentar localizar na cidade actual os pontos onde os liberais estabeleceram as tais baterias de defesa.

Fonte:“Porto: Da história e da lenda” – Germano Silva

Traçado da linha de defesa

Por altura do cerco a que foi submetida a zona urbana do Porto era muito mais reduzida em relação à de hoje . À época a cidade estava estendida , por um terreno inclinado que subia do rio Douro , para Nascente apenas até à zona do Prado do Repouso e para Norte apenas até à actual R. de Fernandes Tomás , subindo depois um pouco até à Lapa , R. de Alvares Cabral fechando para o Sul pela hoje R. Anibal Cunha , R do Rosário , Carmo e terminando no rio na zona de Miragaia . Para Poente , a paisagem era dominada pelas alturas dos terrenos do Palácio ( aonde se plantava a Torre da Marca ) , a cidade ainda aí não tinha chegado . A Norte e já fora da zona urbana da cidade a subida do terreno terminava numa linha de alturas segundo uma linha Este-Oeste definida pela actual R. da Constituição . De igual modo a Nascente uma linha de alturas Norte-Sul aproximada da actual Av. Fernão de Magalhães dominava poderosamente as baixadas de S. Roque e Campanhã e o vale do rio Tinto.

Foi pois por estas linhas de alturas estratégicas que se decidiu proceder ao levantamento do perímetro de defesa , a qual com o correr dos meses se ia melhorando e reforçando. Quanto ao armamento utilizado à época pelos dois contendores como instrumentos de combate , era constituído fundamentalmente por: Espingardas de fechos de sílex, com sabre baioneta com um alcance eficaz de 250 m e capaz de disparar 3 tiros por minuto . Peças de artilharia , com alcance eficaz entre 400 a 800 m , de calibre entre 12 e 30, disparando projécteis esféricos maciços de ferro fundido ou pedra.

Também podiam disparar «lanternetas » , caixas contendo metralha ou balas , de grande eficácia contra a infantaria a descoberto. Obuses , com calibres entre 3 a 4 , disparando projécteis ocos , com uma carga explosiva no seu interior . Com uma trajectória muito verticalizada era particularmente utilizada para atingir soldados protegidos por parapeitos ou trincheiras.

As linhas de posição da artilharia liberal dividia-se inicialmente por duas linhas distintas: A primeira linha estendia-se ao longo da margem norte do rio Douro (margem direita) , era prioritariamente vocacionada para o duelo directo com a artilharia realista instalada em Gaia . Este sector era constituído pela bateria do Bicalho ( junto à base norte da ponte da Arrábida ) , prosseguindo para nascente , com as baterias da Torre da Marca ( terrenos hoje do Palácio de Cristal ) , Bandeirinha (ao Largo de Viriato ) , Virtudes ( na Calçada das Virtudes ) , Vitória ( na encosta da freguesia e que desce para o Douro , Paço Episcopal ( ou Paço do Bispo ) , Fontaínhas ( na rua do mesmo nome ) ,Seminário (junto à base norte da ponte de D. Maria Pia) e Quinta da China ( junto à base norte da ponte de S. João ) .

A segunda linha estendia-se de nascente para poente e contava com as baterias das Oliveiras (na encosta da estação de Campanhã), do Forte de Campanhã, da Lomba ( junto à R. da Lomba ) , do Bonfim ( junto à igreja do mesmo nome ) , do Bom Retiro ( junto à rua Barros de Lima ) , de Goelas de Pau ( junto à rua Câmara Pestana ) , do Cativo , da Póvoa de Cima ( na encosta da rua da Bataria ) , Congregados ( Zona do Monte Belo e junto à rua Monte dos Congregados ) , Aguardente ( zona da Praça Marquês de Pombal ) , D. Pedro e da D. Maria II ( à zona do cruzamento rua da Constituição e Antero de Quental ) , Monte Pedral ( monte à rua Serpa Pinto ) , Ramada Alta ( à zona do mesmo nome ) , Bom Sucesso ( à praça do mesmo nome ) . A bateria de Lordelo ( à rua D. Pedro V ) fechava o anel de baterias junto ao início da linha anterior iniciada na bateria do Bicalho.

A partir de JAN 1833, após chegada do futuro marechal Saldanha ao Porto, foi levantada uma terceira linha de baterias e fortificações com a finalidade de proteger a entrada dos navios pela barra do Douro, os quais transportavam as munições , tropas de reforço e alimentos à cidade sitiada , estendendo até ao mar a linha de defesa . Para tal foram levantadas baterias nos redutos do Pasteleiro e do Pinhal , no Forte da Luz na zona da Foz para neutralizar os fogos miguelistas provenientes do seu forte do Castro . Foram erguidas ainda uma bateria junto ao castelo da Foz , frente à bateria miguelista que tinha sido erguida no areal do Cabedelo e ainda as baterias , ao longo da margem direita do rio nessa zona da Foz ,denominadas do Oiro , Arrábida e de Cónego Teixeira , todas elas vocacionadas para neutralizar as baterias adversárias do outro lado do rio que bombardeavam os navios entrados pela barra do Douro . No exterior do perímetro de defesa como guardas avançadas , foram levantados redutos e fortins em pontos altos e estratégicos, sendo de relevar os Redutos das Antas ( no qual se integrava o reduto da Bela Vista ) , o Reduto do Cobelo ( que integrava o Reduto das Medalhas ) e ainda a Flecha dos Mortos , lugares estes que foram testemunhas de elevados feitos de coragem e valentia dos nossos avoengos de ambos os lados .

Para a construção dos redutos e entrincheiramentos foram mobilizados tropas e populares . Utilizavam-se pedras , troncos de árvores , entulho , pipas e barricas cheias de terra ( barricadas ) . Cavavam-se fossos para defesa próxima e à medida que as fortificações iam sendo concluídas, as posições eram ocupadas por forças regulares. Em casos de acções ofensivas, os voluntários e as milícias eram chamadas a substituir as tropas de linha empenhadas em surtidas. Em algumas posições mais estratégicas, situadas em lugares elevados, instalavam-se as baterias de artilharia , na sua maioria perto e adentro da linha fortificada de defesa.

Fonte: http://lettersfromelise.blogspot.com/2006/11/cerco-do-porto-183233-parte-iii.html

Additional Hints (Decrypt)

Zheb, baqr snm rfdhvan.

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)