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Morelena-Fontes e Lavadouros 04 Traditional Geocache

This cache has been archived.

Fonsecada-Portucalense: ...estou velho demais para aturar gente que não sabe o que é Geocaching, e que não querem sequer aprender...por esse motivo a cache vai ser arquivada e os log's de quem não sabe os princípios básicos do jogo, apagados!!! O Amigo Super que faça o que achar melhor ...mas assim... NÃO!!!

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Hidden : 4/8/2008
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:

Quarta da série Fontes e Lavadouros.

O tempo de vida da cache,depende do cuidado que tiver para retirar da "toca". Na província, "caras novas" a rondar são sempre muito suspeitas e atrás de cada janela há "carradas" de olhos desconfiados.... Sejam MUITO discretos!!!!


As Fontes

As fontes povoam os lugares e o imaginário colectivo. A água que brota da terra, para além de uma riqueza natural, é sempre um espectáculo agradável ao olhar. Muitas fontes são investidas de poderes quase mágicos, acreditando-se que as suas águas são benfazejas para diversos males do corpo ou da alma...

... Da fonte de telha e da fonte de cortiço até às grandes construções que enquadram outras nascentes, a variedade não poderia ser maior. Fontes, fontanários, chafarizes e lavadouros são marcas que ponteiam os espaços públicos e a vida comunitária. Fazem parte da nossa vida, mesmo quando nos parece que já não precisamos deles.

A Fonte

A fonte é quase um lugar mágico, um espaço mítico. Todas as fontes e mais ainda a fonte inserida no tecido urbano da aldeia.

A fonte mantém na aldeia, um lugar de centralidade, de referência, de prestígio. Fica no adro, fica no largo que não raramente se torna o Lugar da Fonte.

É um lugar de retorno obrigatório em cada dia. De manhã e ao fim da tarde. Cada terra capricha na ornamentação da sua fonte que é uma espécie de "sala de visitas" pública onde as mulheres, enquanto as bilhas enchem, desenferrujam a língua, os namorados têm desculpa para um rápido encontro “ocasional”. É um lugar de um tempo medido pelo cair da água que por sua vez a estação governa. É lugar de confidência. Lugar de notícia.

Os lavadouros são outro local de bisbilhotice por onde passam as novidades de tudo o que acontece. As lavadeiras fazem a barrela, batendo a roupa branca na pedra, torcendo-a à mão peça por peça e estendendo-a até corar!

O bebedouro dos animais

No tanque para onde a água se despeja bebem os animais que passam para o trabalho. O gado da aldeia inteira. E as águas que sobram pertencem ainda à comunidade mesmo que se percam num rego de Inverno. É também lugar proibido na noite…

Morfologicamente as primeiras fontes começaram por ser o tanque que se enchia com a água da nascente, protegido por uma parede e um chão de lages para manter a limpidez foi mais tarde coberto de abóbada mais ingénua ou mais elaborada. Existem algumas destas fontes, ditas de mergulho ou de chafurdo, cuja gramática construtiva se situa num tempo longo que irá da idade média ao século XVIII.

Muitas continuam abundantes de águas que se perdem nos campos, e nem todas mereceram hoje a atenção que deve dar-se aos velhos monumentos que documentam o modo de viver dos homens das gerações precedentes.

Há um outro grupo de fontes mais recentes, dos séculos XVIII e XIX, menos obedientes a uma gramática construtiva e fontes erguidas no século XX. Os anos 80 marcam um último interesse pela construção de fontanários de limitadas dimensões quando se generalizava já o abastecimento domiciliário de águas a toda a comunidade.

Vista Geral

Nas proximidades deste local pode também observar-se um sector do Aqueduto da Granja do Marquês. Este aqueduto tem origem no local de Morelena e abastece a Quinta da Granja do Marquês, actual Base Aérea n° 1. Desenvolve-se no sentido NE/SO numa extensão total de 1900 metros (1500 m à superfície e 400 m em subterrâneo). O troço mais extenso é composto por arcos em asa de cesto assentes sobre pilares de secção rectangular. A edificação desta estrutura hidráulica encontra-se associada à campanha de melhoramentos realizada, em 1770, na Quinta da Granja do Marquês, pelo Marquês de Pombal que herda a propriedade por falecimento de Paulo de Carvalho e Mendonça, inquisidor geral, secretário e vedor da Fazenda da Casa e do estado da rainha D. Mariana Vitória.

Additional Hints (Decrypt)

Qrfgncn abf zóirvf, znf grz phvqnqb!!!! Rfgn wá é n frthaqn...

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)